Questões Concurso Câmara de Bebedouro - SP

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Listagem de Questões Concurso Câmara de Bebedouro - SP

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O cobiçado busto de Platão

Não se deve aceitar encomenda de amigos e familiares em viagens.

Jamais vai relaxar de verdade.

Em nossa estada na Grécia, minha esposa assumiu uma missão: comprar um busto em gesso do pensador Platão para sua prima Maria Dulce Reis. Doutora em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). Acima, só o seu filho Otávio.

Beatriz não tinha como negar. Afinal, Dulce nunca pedira nada.

Em Atenas, entramos em várias lojinhas de lembranças e souvernirs locais. Eu sentia que iríamos percorrer a cidade inteira em busca do tesouro.

Eu dizia:

— Compre logo! Garanta logo! Depois não vai ter mais oportunidade de vir aqui.

Ou ela achava Platão grande demais, ou pequeno demais. Ou feio demais, ou chique demais.

Minha preocupação era apenas não errar a pessoa. Afinal, todos os expoentes da Grécia Antiga se parecem.

Um erro assim custaria caro, tínhamos que evitar. Não daria para retornar a Atenas, devolver o item e solicitar o cidadão certo.

Foi tamanho o pânico na idealização do presente que deixamos para escolher nas praias de Mykonos e Santorini. Só que lá não havia nada de bustos, de pensadores, de Acrópole.

Bateu o desespero. E agora?

Recomendei que Beatriz relaxasse. Certamente localizaríamos o produto no aeroporto de Atenas.

No nosso embarque, porém, quando não mais conseguiríamos reverter a situação, não existia Platão nas prateleiras do comércio do terminal internacional.

Partimos para o Plano B: trazer qualquer coisa de Platão: chaveiro, ímã, camiseta, bloco de notas, caneta, lápis. Compramos de tudo e raciocinamos: funcionaria como o equivalente a um busto.

Não é que Beatriz esqueceu a sacola no bagageiro do avião em nossa conexão?

Arrasada com o fracasso da expedição, Beatriz não desistiu. Tentou uma última cartada: adquirir o busto de Platão pela internet, no Mercado Livre. Mentiria que era da Grécia.

Com a lupa da malandragem, ampliou imagem por imagem das ofertas. Buscava uma estátua que não tivesse o nome em português. Se possível, uma com a inscrição como em Atenas, nos artigos para turista:

"Pláton". Não precisava ser o original .

Quando finalmente chegou o pacote, ela percebeu que se tratava de um boneco de plástico, não de gesso, feito em impressora 3D, com as linhas pontilhadas no rosto. E, para piorar, estava escrito em letras garrafais: PLATÃO.

Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/7/26/o-cobicado-busto-de-platao
No texto de Fabrício Carpinejar, a pontuação desempenha um papel fundamental na construção do tom humorístico e na organização das ideias. Assinale a alternativa que explica corretamente o uso da pontuação em um trecho da narrativa.

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O cobiçado busto de Platão

Não se deve aceitar encomenda de amigos e familiares em viagens.

Jamais vai relaxar de verdade.

Em nossa estada na Grécia, minha esposa assumiu uma missão: comprar um busto em gesso do pensador Platão para sua prima Maria Dulce Reis. Doutora em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). Acima, só o seu filho Otávio.

Beatriz não tinha como negar. Afinal, Dulce nunca pedira nada.

Em Atenas, entramos em várias lojinhas de lembranças e souvernirs locais. Eu sentia que iríamos percorrer a cidade inteira em busca do tesouro.

Eu dizia:

— Compre logo! Garanta logo! Depois não vai ter mais oportunidade de vir aqui.

Ou ela achava Platão grande demais, ou pequeno demais. Ou feio demais, ou chique demais.

Minha preocupação era apenas não errar a pessoa. Afinal, todos os expoentes da Grécia Antiga se parecem.

Um erro assim custaria caro, tínhamos que evitar. Não daria para retornar a Atenas, devolver o item e solicitar o cidadão certo.

Foi tamanho o pânico na idealização do presente que deixamos para escolher nas praias de Mykonos e Santorini. Só que lá não havia nada de bustos, de pensadores, de Acrópole.

Bateu o desespero. E agora?

Recomendei que Beatriz relaxasse. Certamente localizaríamos o produto no aeroporto de Atenas.

No nosso embarque, porém, quando não mais conseguiríamos reverter a situação, não existia Platão nas prateleiras do comércio do terminal internacional.

Partimos para o Plano B: trazer qualquer coisa de Platão: chaveiro, ímã, camiseta, bloco de notas, caneta, lápis. Compramos de tudo e raciocinamos: funcionaria como o equivalente a um busto.

Não é que Beatriz esqueceu a sacola no bagageiro do avião em nossa conexão?

Arrasada com o fracasso da expedição, Beatriz não desistiu. Tentou uma última cartada: adquirir o busto de Platão pela internet, no Mercado Livre. Mentiria que era da Grécia.

Com a lupa da malandragem, ampliou imagem por imagem das ofertas. Buscava uma estátua que não tivesse o nome em português. Se possível, uma com a inscrição como em Atenas, nos artigos para turista:

"Pláton". Não precisava ser o original .

Quando finalmente chegou o pacote, ela percebeu que se tratava de um boneco de plástico, não de gesso, feito em impressora 3D, com as linhas pontilhadas no rosto. E, para piorar, estava escrito em letras garrafais: PLATÃO.

Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/7/26/o-cobicado-busto-de-platao
No texto, a busca pelo busto de Platão assume diferentes significados para os personagens. Considerando essa perspectiva, analise as alternativas a seguir e escolha a correta.

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O cobiçado busto de Platão

Não se deve aceitar encomenda de amigos e familiares em viagens.

Jamais vai relaxar de verdade.

Em nossa estada na Grécia, minha esposa assumiu uma missão: comprar um busto em gesso do pensador Platão para sua prima Maria Dulce Reis. Doutora em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). Acima, só o seu filho Otávio.

Beatriz não tinha como negar. Afinal, Dulce nunca pedira nada.

Em Atenas, entramos em várias lojinhas de lembranças e souvernirs locais. Eu sentia que iríamos percorrer a cidade inteira em busca do tesouro.

Eu dizia:

— Compre logo! Garanta logo! Depois não vai ter mais oportunidade de vir aqui.

Ou ela achava Platão grande demais, ou pequeno demais. Ou feio demais, ou chique demais.

Minha preocupação era apenas não errar a pessoa. Afinal, todos os expoentes da Grécia Antiga se parecem.

Um erro assim custaria caro, tínhamos que evitar. Não daria para retornar a Atenas, devolver o item e solicitar o cidadão certo.

Foi tamanho o pânico na idealização do presente que deixamos para escolher nas praias de Mykonos e Santorini. Só que lá não havia nada de bustos, de pensadores, de Acrópole.

Bateu o desespero. E agora?

Recomendei que Beatriz relaxasse. Certamente localizaríamos o produto no aeroporto de Atenas.

No nosso embarque, porém, quando não mais conseguiríamos reverter a situação, não existia Platão nas prateleiras do comércio do terminal internacional.

Partimos para o Plano B: trazer qualquer coisa de Platão: chaveiro, ímã, camiseta, bloco de notas, caneta, lápis. Compramos de tudo e raciocinamos: funcionaria como o equivalente a um busto.

Não é que Beatriz esqueceu a sacola no bagageiro do avião em nossa conexão?

Arrasada com o fracasso da expedição, Beatriz não desistiu. Tentou uma última cartada: adquirir o busto de Platão pela internet, no Mercado Livre. Mentiria que era da Grécia.

Com a lupa da malandragem, ampliou imagem por imagem das ofertas. Buscava uma estátua que não tivesse o nome em português. Se possível, uma com a inscrição como em Atenas, nos artigos para turista:

"Pláton". Não precisava ser o original .

Quando finalmente chegou o pacote, ela percebeu que se tratava de um boneco de plástico, não de gesso, feito em impressora 3D, com as linhas pontilhadas no rosto. E, para piorar, estava escrito em letras garrafais: PLATÃO.

Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/7/26/o-cobicado-busto-de-platao
Sobre o tom e os recursos utilizados no texto de Fabrício Carpinejar, analise as afirmativas a seguir.

I. O tom humorístico é construído a partir do exagero das situações e da ironia, como na descrição da busca desesperada por um busto de Platão.
II. A linguagem informal e leve é contraposta à seriedade do tema filosófico, criando um efeito cômico que aproxima o leitor.
III. A narrativa utiliza descrições detalhadas para criticar o consumismo e a superficialidade nas relações de amizade e parentesco.
IV. A escolha de um busto de Platão como presente é simbólica e reflete a busca pelo conhecimento profundo em um mundo de superficialidades.

Assinale a alternativa correta.

Em tempos de fake news e informações duvidosas circulando na internet, é fundamental que o servidor público saiba identificar sites confiáveis e seguros. A Câmara Municipal, preocupada com a segurança dos dados de seus funcionários e com a disseminação de informações falsas, promoveu uma palestra sobre o tema.
Durante a palestra, poderiam ser apresentadas diversas dicas para identificar sites seguros, assinale a alternativa que apresenta a dica que não poderia ser utilizada na palestra.

Diante da seguinte situação hipotética: um funcionário está redigindo um documento no Word 2013, contendo um projeto de lei para a sessão plenária da Câmara Municipal. Para ilustrar o impacto do projeto na comunidade, o funcionário decide incluir um gráfico com dados estatísticos relevantes. Esses dados estão organizados em uma planilha no Excel 2013.
Qual a maneira mais eficiente de inserir esse gráfico no documento do Word, mantendo a conexão com os dados originais da planilha Excel, para que o gráfico seja atualizado automaticamente no Word caso os dados da planilha sejam modificados?

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