Listagem de Questões Concurso SEE/SP
Quando uma criança nasce sem um dos membros superiores devido a uma malformação congênita, ou se ela perde um membro por acidente, coloca-se em movimento a discussão sobre uso de uma prótese estética ou funcional. Como integrante da equipe de profissionais que trabalham com a criança que rejeita a prótese, cabe ao professor
explicar a ela que o processo de adaptação à prótese é muito simples; basta boa vontade.
estimular o uso funcional dos pés, por meio de prancha inclinada, para facilitar a realização de atividades escolares.
pedir aos pais que insistam para que ela use a prótese, para não chocar os outros alunos de classe.
ajudá-la a disfarçar o coto dentro da manga da blusa, para estimular a função manual.
explicar a ela que, se ela não aprender a usar a prótese quando pequena, mais tarde a adaptação será muito mais difícil.
Há diversos recursos de tecnologia assistiva desenhados para que alunos com distúrbio neuromotor, que afeta os membros superiores, tenham maior autonomia nas atividades pedagógicas em sala de aula. No caso de Gustavo, 9 anos, que tem paralisia cerebral e apresenta movimentação involuntária, a solução que promoverá a leitura de O menino maluquinho, de Ziraldo é:
letras móveis e suporte para texto tipo canaleta.
engrossador de lápis e pulseiras de peso.
participação de um ledor e de um escriba.
prancha inclinada e separador de páginas de feltro.
uso de placa de metal e letras imantadas.
Luana, 6 anos, apresenta malformação congênita do tubo neural, hidrocefalia associada, com desvio de líquido cefalorraquiano por válvula. Apresenta falta de controle de esfíncteres (usa fraldas) e se locomove com cadeira de rodas. É compatível com essa descrição:
espinha bífida.
acondroplasia.
paralisia cerebral atáxica.
artrite reumatoide.
esclerose múltipla.
A distrofia muscular é uma doença de origem genética ou hereditária e natureza geralmente progressiva. Segundo Cardona Martín et al., está correto afirmar:
O educador, no caso de doenças degenerativas, deve sempre relevar as exigências acadêmicas e priorizar atividades que o aluno deseja realizar.
O treinamento físico intensivo e diário com pesos é indicado para elevar a tolerância à fadiga muscular.
Atividades relacionadas à melhoria da capacidade respiratória, como a música (canto ou tocar flauta doce) são recomendadas.
O aluno deve ser retirado do contexto escolar ao primeiro sinal de diminuição de capacidade, optando- se por aulas particulares em casa.
A distrofia muscular de Duchenne afeta apenas as as pessoas do sexo feminino.
No âmbito da falta de oralidade em alunos com distúrbios neuromotores, é correto afirmar que
a falta de fala por uma criança com deficiência física é indicação de que ela desenvolveu um atraso intelectual.
o único profissional competente para introduzir a comunicação suplementar e alternativa é o fonoaudiólogo.
a falta de comunicação oral por uma criança com distúrbio neuromotor requer que se converse com ela de forma compassada em tom mais alto, para ela entender.
o sistema Bliss de comunicação alternativa deve ser utilizado apenas com adolescentes e adultos, por ser um sistema bastante abstrato.
a presença ou ausência da oralidade em alunos com distúrbios neuromotores não está necessariamente relacionada à deficiência intelectual.
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