Questões sobre Nutrição e Saúde Pública

A avaliação do estado nutricional apresenta especificidades nos diferentes ciclos de vida. O envelhecimento é um processo lento e gradual, variando muito entre os indivíduos, com uma série de alterações físicas, metabólicas e psicológicas. Em relação ao idoso, leia as afirmativas abaixo.

 I. A mucosa intestinal perde a elasticidade e diminuem os movimentos de contração e motilidade, causando, consequentemente, constipação e prejuízo na absorção de nutrientes.

II. A hipercloridria estomacal, comum nesse ciclo da vida, aumenta as ocorrências de infecções bacterianas da mucosa, comprometendo os processos digestivos, especialmente a absorção da vitamina B12, tiamina e ferro.

III. A Miniavaliação Nutricional (MAN) tem sido bastante recomendada. Apresenta questões sobre hábitos de vida, uso de medicamentos, valores antropométricos e autoavaliação. A partir desses dados, atribui-se um escore que classifica o risco nutricional. Quando o escore de triagem apresentar 12 pontos ou mais, considera-se que não existe risco, sendo desnecessário prosseguir a avaliação.

IV. A perda acelerada de massa muscular pode resultar em alteração na estrutura e na composição do músculo esquelético, com infiltração de gordura e tecido conectivo na massa muscular. Esta substituição da massa proteica por gordura no músculo pode ocultar mudanças em determinadas medidas antropométricas. Apesar desse fato, existe consenso de que a circunferência da panturrilha menor que 31 cm é fator de risco para o idoso.

V. A classificação dos valores de IMC dos idosos proposta pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde estabelece os seguintes pontos de corte: menor que 22 para baixo peso, entre 22 e 28 para eutrofia e acima de 28 para sobrepeso.

 Assinale a alternativa CORRETA.

“A atenção integrada e humanizada que seja capaz de trazer a pessoa idosa para o centro dos cuidados da equipe de saúde deve ser o diferencial do trabalho da equipe na consecução das ações de promoção da saúde e da qualidade de vida, tendo a alimentação e a nutrição como pilares fundamentais para tal.” Nesse contexto da nutrição, o Ministério da Saúde estabeleceu os “Dez passos para uma alimentação saudável para pessoas idosas”. Em relação a esses passos, analise as seguintes afirmativas:

I. Para a pessoa idosa são necessárias apenas três refeições durante o dia – desjejum, almoço e jantar –, sem a necessidade de pequenos lanches, pois o esvaziamento gástrico é mais lento, necessitando de maior intervalo entre as refeições.

II. É recomendada a ingestão de pelo menos 2L de água por dia para as pessoas idosas. A ingestão de líquidos por elas precisa ser incentivada, pois há ingestão reduzida pela menor sensação de sede.

III. Para o idoso, a quantidade de sal utilizada deve ser de, no máximo, três colheres de chá rasa por pessoa, distribuídas em todas as refeições do dia.

Está(ão) CORRETA(S):

O campo de atuação do nutricionista tem se ampliado consideravelmente nos últimos anos. Esse profissional conquistou espaços e, cada vez mais, está se inserindo em setores e serviços diferenciados. Considerando a situação profissional de egressos de cursos de nutrição, NÃO se pode afirmar que

No referencial teórico de estruturação do Guia Alimentar para a População Brasileira, estão incluídas as seguintes fundamentações:

I. Esse guia foi concebido para contribuir para a prevenção das doenças causadas por deficiências nutricionais, para reforçar a resistência orgânica a doenças infecciosas e para reduzir a incidência de doenças crônicas transmissíveis (DCT), por meio da alimentação saudável.

II. As diretrizes fornecem a base para a promoção de sistemas alimentares saudáveis e do consumo de alimentos saudáveis, com o objetivo de reduzir a ocorrência dessas doenças na população brasileira maior de 2 anos.

III. O guia é destinado a todas as pessoas envolvidas com a saúde pública e para as famílias.

Quais estão corretas?

Acerca da evolução das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, julgue os itens que se seguem.

Atualmente, as referidas doenças são as principais fontes de carga de doença, contrastando com o panorama do início do século passado, quando as doenças infecciosas e parasitárias eram responsáveis por grande parte das mortes nas cidades brasileiras.