Questões de Pedagogia da VUNESP

Currículo formal é o mesmo que currículo oficial, estabelecido pelos sistemas de ensino e expresso, entre outros, nas diretrizes curriculares nacionais. 

A diferença entre o currículo real e o currículo formal está no modo como são apresentados aos alunos, sendo o primeiro pelos professores e o segundo pelas instituições de ensino.

O currículo real serve de apoio à atividade docente, enquanto o currículo oficial estabelece junto aos pais do alunado as expectativas de aprendizagem em cada série.

O currículo real é o documento formalizado a partir do trabalho coletivo da comunidade escolar, fixado no Projeto Político Pedagógico.

O currículo oficial, diferentemente do formal, opera apenas nas escolas públicas do país, pois se encontra condicionado pelos parâmetros curriculares nacionais.

É razoável, pois projetos institucionais podem substituir projetos específicos da série ou da turma, liberando tempo de aula para cobrir mais conteúdo curricular.

É arriscada, pois a participação de pessoas de fora do convívio cotidiano com as crianças, no momento da alfabetização, pode diminuir a segurança que elas têm para experimentar e errar.

É pequena, pois seus ganhos são redundantes em relação aos projetos realizados no contexto didático da sala de aula, que são mais próximos à realidade do aluno.

É quase nula, pois não geram interesse às crianças que ainda não sabem ler e já não oferecem desafios àqueles que se encontram alfabetizados.

É significativa, pois a formação do leitor é um desafio comum a toda a instituição escolar, que deve pensar em projetos destinados a enfrentar o desafio.

favorecem uma avaliação qualitativa e frequente, consolidando-se como uma prática unânime entre os pesquisadores do campo do letramento.

constituem estratégias fundamentais para garantir a compreensão plena do texto, permitindo o amplo controle na avaliação do que é aprendido pelos alunos.

revelam como a pressão da avaliação se impõe diante das necessidades do ensino e da aprendizagem. 

tornam a avaliação diagnóstica mais eficaz, pois possibilitam que os professores identifiquem rapidamente as dificuldades individuais dos alunos.

dificultam a tarefa da avaliação, tornando essas escolhas indesejáveis no contexto de uma escola conduzida com base em evidências.

Instituições externas à escola não podem ser entendidas como agências de letramento, pois contribuem fundamentalmente com a alfabetização.

Os locais de trabalho são agências de letramento, enquanto as igrejas não o são, uma vez que o contato com a escrita nos primeiros é de ordem pragmática.

Apesar de sua importância no processo de alfabetização, a escola não é uma agência de letramento, já que não constitui um espaço de prática social da escrita.

A escola é uma das mais importantes agências de letramento, mas, quando se ocupa exclusivamente do processo de ensino do código escrito, limita suas práticas à alfabetização.

A família pode ser considerada uma agência de letramento, pois é onde comumente se alfabetiza a criança, antes que ela se torne letrada na escola.

concebe estudantes como vasilhas a serem passivamente enchidas pelo educador.

se trata de um processo educativo marcado pelo rigor na busca por superação dos contextos de opressão.

se caracteriza pela superação da realidade local a partir da inserção dos estudantes no mercado de trabalho global.

é um modo de combate à alienação da ignorância, ao reconhecer o caráter dialógico da educação.

valoriza a transação de ideias entre educador e educando, com foco na reflexão crítica.