Listagem de Questões sobre Geral
Fernando Hernández afirma que o projeto não é uma metodologia didática, mas uma forma de entender o sentido da escolaridade baseado no ensino para a compreensão. Isto implica que os estudantes
participem do processo de pesquisa utilizando os vários domínios da competência leitora e escritora em várias esferas chegando a um único produto final.
exercitem a escuta democrática, sendo também ouvidos pelo professor para que possam comandar os caminhos a serem percorridos no projeto.
participem do processo de pesquisa, divididos em subgrupos com interesses homogêneos articulados a todas as disciplinas curriculares.
participem do processo de pesquisa utilizando diferentes estratégias para ir além da informação, podendo reconhecer as diferentes versões de um fato e formular hipóteses sobre as conseqüências dessa pluralidade de pontos de vista.
possam ser protagonistas de um ensino para a compreensão que se estrutura numa seqüência de atividades isoladas.
A escola é o espaço em que alunos e professores praticam o ato de ler e escrever sistematicamente. É neste espaço que o professor assume a sua tarefa de mediador de leitura. Entre as diversas ações propostas, é INCORRETO afirmar que cabe ao professor:
lançar perguntas que problematizem o que o leitor diz e o ajuda a pensar sobre o lido, a buscar no texto as pistas que contribuem para construir os sentidos do texto.
quando a pergunta é feita pelo aluno, imediatamente voltar à mesma pergunta à classe e depois dar a resposta, para que o aluno possa construir o seu conhecimento a respeito da interpretação correta.
ao explorar o esquema pergunta/resposta, observar as estratégias que os estudantes usam para respondê-las.
exercitar a escuta democrática, pois há diferentes pontos de vista sobre qualquer texto, de qualquer esfera, seja literária, jornalística, de divulgação científica, etc.
ter consciência de seu ponto de vista e se esforçar para compreender as perspectivas e valores da turma, com o intuito de construir situações de trocas democráticas nas aulas. A imposição de idéias por parte do professor desencadeia, a médio e a longo prazo, silêncio por parte dos estudantes que sabem reconhecer quando um ambiente é hostil às suas reflexões.
Nos projetos de trabalho propostos por Fernando Hernandez, o portfólio
é facilitador da reconstrução e reelaboração, por parte de cada estudante, de seu processo ao longo do percurso de um projeto.
permite a conferência da seqüência das aulas dadas, sendo realizado sempre de forma coletiva e compartilhada.
é ferramenta do professor para controlar os objetivos procedimentais de seu trabalho, sendo chave também para a avaliação do aluno.
organiza todos os trabalhos realizados, os vários textos pesquisados, as anotações pessoais colocando em ordem cronológica o que facilita a avaliação e análise do percurso vivido num projeto.
é facilitador da reconstrução e reelaboração de todo o percurso e devem ser expostos para toda a escola juntamente com o produto final num grande mural.
Os autores das obras são:
I. Frans Post, II. Manuel Araújo de Porto Alegre, III. Maria Martins, IV. John Graz, V. Manuel Inácio da Costa, VI. Lasar Segall.
I. Frans Post, II. Rodolfo Bernardelli, III. Maria Martins, IV. Zina Aita, V. Manuel Inácio da Costa, VI. Vicente do Rego Monteiro.
I. Albert Eckout, II. Rodolfo Bernardelli, III. Iole de Freitas, IV. Zina Aita, V. Aleijadinho, VI. Mario Zanini.
I. Aldo Bonadei, II. Rodolfo Amoedo, III. Maria Martins, IV. Eliseu Visconti, V. Aleijadinho, VI. Vicente do Rego Monteiro.
I. Frans Post, II. Rodolfo Bernardelli, III. Mario Cravo Neto, IV. Milton da Costa, V. Manuel Inácio da Costa, VI. Vicente do Rego Monteiro.
Na opinião de muitas pessoas, a capacidade de criar é um dom quase que supernatural que surge milagrosamente em alguns seres excepcionais, artistas e cientistas, autores de novas formas expressivas e de conhecimentos novos. Os atos de criação, nessa visão, tornam-se eventos fora do alcance da experiência normal, ocorrendo apenas em certos momentos exaltados, momentos de inspiração, ou seja, momentos desligados da realidade e continuidade do viver. Partindo de um enfoque inteiramente oposto a essa concepção sobre o fenômeno da criatividade, a artista e autora Fayga Ostrower propõe que os comportamentos criativos do homem se baseiam
nas possibilidades materiais, circunstâncias econômicas e sociais e repertório histórico.
na conexão entre intuições psicológicas e imagens metafóricas.
na integração do consciente, do sensível e do cultural.
na fusão do recolhimento do sujeito com sua rejeição ao mundo externo.
na combinação entre a convenção da linguagem artística e a investigação de sua subversão por parte do sujeito.
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