Listagem de Questões Concurso TST
Considere as seguintes situações hipotéticas de atos administrativos das respectivas autoridades competentes:
I. Diego, naturalizado brasileiro, com 42 anos, notável saber jurídico e reputação ilibada, é nomeado, após regular aprovação pelo Senado Federal, pelo Presidente da República e pelo Ministro do Superior Tribunal de Justiça.
II. Joaquim, angolano, com idoneidade moral comprovada, adquire a nacionalidade brasileira após residir no Brasil por seis meses ininterruptos.
III. Paolo, nascido na Itália e naturalizado brasileiro no ano de 2009, é preso em flagrante no ano de 2011 após se envolver comprovadamente com o crime de tráfico ilícito de entorpecentes nos âmbitos nacional e internacional. Paolo acaba extraditado, observado o devido processo legal, ao país de origem.
IV. Lincoln, filho de Maria, brasileira, e Peter, americano, nasce na cidade de Miami, nos Estados Unidos e é registrado na Repartição Brasileira competente. Lincoln será considerado brasileiro nato, desde que venha residir no Brasil a qualquer tempo.
De acordo com a Constituição Federal Brasileira, estão corretos os atos indicados APENAS em
I e III.
I, II e III.
II, III e IV.
I, II e IV.
II e IV.
Consideradas as relações semânticas estabelecidas entre palavras e expressões no texto, pode-se dizer que
o significado de humilhação contém todos os traços semânticos de experiências da impotência e mais alguns que o particularizam no campo léxico considerado.
provisória e não reparada, tendo significados contrários, são itens do léxico empregados em relação de oposição direta e absoluta.
a noção de “permanência” é essencial na composição do significado de humilhação não reparada, visto que tal significado se distingue, por exemplo, do de ameaça, que não pode ser compreendida como permanente.
humilhação provisória, comentário injurioso, ameaça são empregados como sinônimos, já que, sem apresentar distinções semânticas, correspondem à noção de “ultraje que pode ser reparado por uma resposta à altura”.
as palavras ator e agente são antônimas: apenas a segunda está relacionada à noção de atividade, a qual, no texto, corresponde à possibilidade de exercer influência.
A respeito dos dois níveis complementares de análise das humilhações políticas expostos no texto, diz-se, corretamente, que
um deles está situado num domínio reconhecível como social ou coletivo, em que se observam antagonistas detentores de poderes desproporcionais; o outro, no domínio dos sentimentos individuais e íntimos.
um deles é compreendido como situação que envolve desigualdade objetiva entre quem humilha e quem é humilhado, enquanto o outro diz respeito a sentimento instalado no(s) humilhado(s) em decorrência da situação humilhante.
correspondem, ambos, à descrição de uma relação entre agente e paciente, vista, em um caso, como racional e implacável, e, no outro, como irracional e potencialmente motivadora de uma reação de quem foi humilhado.
são, ambos, correspondentes a processos de anulação do papel ativo dos sujeitos humilhados; a distinção está em que, como situação particular, a humilhação é peculiar, única; como sofrimento, perde a singularidade, posto que atinge a humanidade como um todo.
resultam, ambos, da percepção do ataque de um sujeito (individual ou coletivo) à integridade (física ou emocional) de um outro; este, porque sempre individualizado, é que experimenta o sofrimento, a ferida em seu amor próprio.
Assinale a alternativa que avalia, em conformidade com noções básicas da Linguística, a linguagem empregada no texto.
Além de variantes informais (furar o sinal, se dar bem), de uso mais ou menos generalizado entre os falantes da língua, estão presentes no texto variantes regionais exclusivas do meio rural (neguinho; se acha).
O texto mescla estruturas sintáticas características dos registros eruditos da língua (harmonia para, se possível, todo mundo) a um vocabulário extremamente informal (neguinho; gozou).
Formas como pra, tá, den’dum, que representam processos fônicos comuns na fala, emprestam à letra um tom mais informal e descontraído.
A frase Neguinho que eu falo é nós é estruturada de modo pouco usual: são raros na língua a ausência de preposição antes do pronome relativo e o tipo de concordância estabelecido entre os dois últimos termos.
O segmento Sei não, em que o advérbio de negação sucede verbo, é bom exemplo de estrutura mais produtiva entre os falantes mais jovens do português do Brasil.
No refrão,
a repetição de palavras e de segmentos sonoros contribui para o reforço de uma das linhas de interpretação do texto: embora Neguinho pareça se considerar socialmente “o máximo”, há dúvidas significativas sobre seu verdadeiro status.
o encadeamento mais ou menos aleatório de palavras semelhantes do ponto de vista fônico (rei, sei) tem como função exclusiva explorar as semelhanças sonoras sob a forma de rimas.
Sim, sei é equivalente a “Não tenho dúvida” e também a seu contrário, o que corresponde a uma ampliação, neste texto, do significado que a expressão tem na língua.
a sequência fônica grafada como , quando ocorre no começo dos versos, corresponde, inequivocamente, a uma interjeição; no final deles, à expressão do substantivo cujo conteúdo pode ser “monarca de uma nação”.
a presença ou a ausência da forma verbal é indiferente em neguinho rei e neguinho é rei: trata-se de estruturas absolutamente equivalentes, seja do ponto de vista sintático, semântico ou pragmático.
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