Questões Concurso SEDUC-SP

#Questão 1134311 - História, História Geral, VUNESP, 2025, SEDUC-SP, Professor de Educação Básica II - História

Leia o texto a seguir:
Não há menos beleza numa equação exata do que numa frase correta. Mas cada ciência tem sua estética que lhe é própria. Os fatos humanos são, por essência, fenômenos muito delicados, entre os quais muitos escapam à medida matemática. Para bem traduzi-los, portanto para bem penetrá-los, uma grande finesse, uma cor correta no tom verbal, são necessárias.

(Marc Bloch, Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. Adaptado)

No trecho, Marc Bloch sugere

A)

a adesão do historiador à ideia da escrita como retórica.

B)

o cuidado especial do historiador com a linguagem.

C)

a importância de não se levar em conta a cronologia em História.

D)

a falta de lógica inerente à construção do conhecimento histórico.

E)

o apreço do historiador pelo conteúdo, e não pela forma.

#Questão 1134312 - História, História Geral, VUNESP, 2025, SEDUC-SP, Professor de Educação Básica II - História

Leia o texto a seguir:

Robespierristas, anti-robespierristas, nós vos imploramos: por piedade, dizei-nos simplesmente quem foi Robespierre.

(Marc Bloch, Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. Adaptado)

O apelo de Marc Bloch enfatiza a importância do esforço do historiador de

A)

valorar.

B)

julgar.

C)

moralizar.

D)

reputar.

E)

compreender.

#Questão 1134313 - História, História Geral, VUNESP, 2025, SEDUC-SP, Professor de Educação Básica II - História

Leia o texto a seguir:

O quarto grande motivo para o desencadeamento da partilha da África foram os interesses em torno da livre navegação e do livre comércio nas bacias do Níger e do Zaire manifestado sobretudo pela Grã-Bretanha, que manifestava também o sonho de um domínio territorial cada vez mais dificultado pelos interesses de outros países europeus.

(Leila Leite Hernandez, África na sala de aula: visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. Adaptado)

Na segunda metade do século XIX, o sonho do domínio territorial britânico abarcava os territórios

A)

do Magreb, entre o Marrocos, a Argélia e a Tunísia.

B)

do Sahel, entre o oceano Atlântico e o Mar Vermelho.

C)

do Cairo, no norte da África, ao Cabo, na África do Sul.

D)

da Costa do Marfim, localizada próxima ao Golfo da Guiné.

E)

da Etiópia, na região nordeste do continente africano.

#Questão 1134314 - História, História Geral, VUNESP, 2025, SEDUC-SP, Professor de Educação Básica II - História

Leia o texto a seguir:

O pensamento africano sobre a partilha e a conquista apresenta uma composição de ideias fiel à prática política de negar a dominação da civilização branca, ocidental, sobre o mundo negro. Ciosas de seu protagonismo na história, se por um lado as elites culturais africanas aceitam o conjunto de elementos econômicos como eixo impulsionador do expansionismo territorial europeu, acrescentam a esse discurso dois elementos fundamentais.

(Leila Leite Hernandez, África na sala de aula: visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005)

Um dos elementos fundamentais a que o trecho se refere é

A)

o atraso militar e tecnológico dos povos africanos.

B)

a defesa dos povos africanos como predestinados.

C)

a crítica ao etnocentrismo europeu e ao racismo.

D)

a ênfase na história da escravidão entre os africanos.

E)

o reconhecimento do primitivismo africano.

#Questão 1134315 - História, História Geral, VUNESP, 2025, SEDUC-SP, Professor de Educação Básica II - História

Leia o texto a seguir:

Não são necessárias extensas leituras sobre o país para compreender duas de suas particularidades: a longa duração do seu império ultramarino, com a questão das colônias presente em todos os regimes, movimentos e resoluções políticas fundamentais; e o fato de o país ter um imaginário baseado em mitos estruturais permanentes, contidos nas diferentes variantes conjunturais do nacionalismo. Quanto à primeira característica, basta lembrar que o ultramar se formou desde o século XV e esteve presente até a metade do século XX, abrangendo, portanto, o “velho” e o “novo” imperialismo.

(Leila Leite Hernandez, África na sala de aula: visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. Adaptado)

O trecho trata

A)

da Itália.

B)

da França.

C)

da Alemanha.

D)

de Portugal.

E)

da Inglaterra.

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