Questões sobre Papel Político-Pedagógico e Organicidade

Reformas centralizadoras não incentivam a participação e não levam os professores a se engajarem no processo cooperativo.

A descentralização de decisões provoca resistência às mudanças, fazendo que o processo de mudança não ocorra.

Os sistemas atuais têm como missão modificar a cultura escolar para promover as mudanças propostas.

As prescrições detalhadas sobre as propostas de mudanças sistêmicas estão sempre atualizadas e, por isso, devem ser cumpridas.

São temporais, pois se fundamentam na perspectiva de que o tempo futuro é que determina os saberes escolares.

São plurais e heterogêneos, porque se fundamentam na perspectiva de que tais saberes provêm de diversas fontes.

São personalizados e situados, partem do princípio de que o professor é um ator social e, como tal, precisa ser entendido dentro de um contexto.

Carregam as marcas do ser humano, pois trabalham com indivíduos.

A função do professor é executar sua missão de educador conforme lhe confiou a autoridade estatal que o dirige.

O fator primordial que impede maiores poderes de decisão do professor sobre sua prática é a luta interna da categoria.

Os professores só serão reconhecidos como sujeitos do conhecimento quando ocuparem lugar de destaque nas estruturas de poder que regem a escola.

A autonomia nas ações dos professores só acontecerá no momento em que a formação inicial preparar pessoas tecnicamente mais competentes.

A prática docente é o espaço de aplicação dos saberes provenientes das produções científicas.

O professor e o pesquisador em educação assumem papéis distintos pelo fato de um produzir e outro aplicar os conhecimentos.

O saber está sempre do lado da teoria, ao passo que a prática é desprovida de saber, que é produzido fora dela.

Dentro de uma nova perspectiva, a relação entre os cientistas da educação e os professores deve ser permeada pela relação entre atores cujas práticas são portadoras de saberes.