Questões sobre Aspectos Psicológicos da Educação

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Listagem de Questões sobre Aspectos Psicológicos da Educação

Leia o excerto a seguir.

Uma das contribuições centrais de Wallon está em dispor de uma conceituação diferencial sobre emoção, sentimentos e paixão, incluindo todas essas manifestações como um desdobramento de um domínio funcional mais abrangente: a afetividade, sem, contudo, reduzi-los uns aos outros. Assim podemos definir a afetividade como o domínio funcional que apresenta diferentes manifestações que irão se complexificando ao longo do desenvolvimento e que emergem de uma base eminentemente orgânica até alcançarem relações dinâmicas com a cognição, como pode ser visto nos sentimentos.
https://www.scielo.br/j/er/a/9jbsbrcX4GygcRr3BDF98GL

Ao apontar a base orgânica da afetividade, a teoria walloniana resgata o orgânico na formação da pessoa, ao mesmo tempo em que indica que ela vai, gradativamente, sendo transformada pelo(a) 

A ______________ é uma ciência interdisciplinar que estuda a interconexão entre os movimentos do corpo e a mente, além da parte emocional, cognitiva e de experiências sociais, de forma a promover o bem-estar integral de crianças ou adultos.
Qual alternativa preenche, CORRETAMENTE, a lacuna?

FUNDAMENTO BIOPSICOSSOCIAL DO PENSAMENTO


Para Henri Wallon (1930, 1931, 1947), a atividade da criança começa por ser elementar e é essencialmente caracterizada por um conjunto de gestos sincréticos com significado filogenético, gestos de sobrevivência que já são, de saída, a expressão de uma modulação tônica e emocional de ajustamento ao meio ambiente.

Segundo Wallon (1937, 1950, 1969, 1970a), entre o indivíduo e o seu meio há uma unidade indivisível. Não há separação possível entre o indivíduo e o meio ambiente (sociedade, ecossistemas), isto é, não há oposição entre o desenvolvimento psicobiológico e as condições sociais que o justificam e motivam.

A sociedade é para o homem uma “necessidade orgânica” que determina o seu desenvolvimento e, portanto, a sua inteligência. A apropriação do conhecimento é um patrimônio extrabiológico inerente ao grupo social no qual vai evoluir e coexistir. No ser humano, o desenvolvimento biológico, ou seja, a sua maturação neurológica, e o desenvolvimento social, ou seja, a incorporação da experiência social e cultural, melhor dito, a sociogênese, são condições um do outro.

Até a aquisição da linguagem, a motricidade é, pois, a característica existencial e essencial da criança, é resposta preferencial e prioritária às suas necessidades básicas e aos seus estados emocionais e relacionais. A motricidade na criança é, por isso, já nessa fase tão precoce, a expressão do seu psiquismo prospectivo.

A motricidade torna-se, assim, simultaneamente e sequencialmente, a primeira estrutura de relação e de corelação com o meio, com os outros prioritariamente, e com os objetos posteriormente, a partir das quais se edificará o psiquismo, e é, em síntese, a primeira forma de expressão emocional e de comportamento.

A motricidade ocupa um lugar especial na teoria walloniana. Desde o nascimento, e mesmo ao longo do desenvolvimento intrauterino, ela é uma das mais ricas formas de interação com o envolvimento externo, e é, na sua essência, um instrumento privilegiado de comunicação da vida psíquica.

Pela motricidade, a criança exprime as suas necessidades neurovegetativas de bem-estar ou de mal-estar, que contêm em si uma dimensão afetiva e interativa que se traduz em uma comunicação somática não-verbal muito complexa, muito antes do surgimento da linguagem verbal propriamente dita.

A motricidade contém, portanto, uma dimensão psíquica, e é um deslocamento no espaço de uma totalidade motora, afetiva e cognitiva, que se apresenta em termos evolutivos, segundo Wallon (1963, 1970), sob três formas essenciais: deslocamentos passivos ou exógenos, deslocamentos ativos ou autógenos e deslocamentos práxicos.


FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. 1ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 15. Com adaptações.
“Até a aquisição da linguagem, a motricidade é, pois, a característica existencial e essencial da criança, é resposta preferencial e prioritária às suas necessidades básicas e aos seus estados emocionais e relacionais. A motricidade na criança é, por isso, já nessa fase tão precoce, a expressão do seu psiquismo prospectivo” (4º§).
Conforme o trecho acima, podemos compreender que:

FUNDAMENTO BIOPSICOSSOCIAL DO PENSAMENTO


Para Henri Wallon (1930, 1931, 1947), a atividade da criança começa por ser elementar e é essencialmente caracterizada por um conjunto de gestos sincréticos com significado filogenético, gestos de sobrevivência que já são, de saída, a expressão de uma modulação tônica e emocional de ajustamento ao meio ambiente.

Segundo Wallon (1937, 1950, 1969, 1970a), entre o indivíduo e o seu meio há uma unidade indivisível. Não há separação possível entre o indivíduo e o meio ambiente (sociedade, ecossistemas), isto é, não há oposição entre o desenvolvimento psicobiológico e as condições sociais que o justificam e motivam.

A sociedade é para o homem uma “necessidade orgânica” que determina o seu desenvolvimento e, portanto, a sua inteligência. A apropriação do conhecimento é um patrimônio extrabiológico inerente ao grupo social no qual vai evoluir e coexistir. No ser humano, o desenvolvimento biológico, ou seja, a sua maturação neurológica, e o desenvolvimento social, ou seja, a incorporação da experiência social e cultural, melhor dito, a sociogênese, são condições um do outro.

Até a aquisição da linguagem, a motricidade é, pois, a característica existencial e essencial da criança, é resposta preferencial e prioritária às suas necessidades básicas e aos seus estados emocionais e relacionais. A motricidade na criança é, por isso, já nessa fase tão precoce, a expressão do seu psiquismo prospectivo.

A motricidade torna-se, assim, simultaneamente e sequencialmente, a primeira estrutura de relação e de corelação com o meio, com os outros prioritariamente, e com os objetos posteriormente, a partir das quais se edificará o psiquismo, e é, em síntese, a primeira forma de expressão emocional e de comportamento.

A motricidade ocupa um lugar especial na teoria walloniana. Desde o nascimento, e mesmo ao longo do desenvolvimento intrauterino, ela é uma das mais ricas formas de interação com o envolvimento externo, e é, na sua essência, um instrumento privilegiado de comunicação da vida psíquica.

Pela motricidade, a criança exprime as suas necessidades neurovegetativas de bem-estar ou de mal-estar, que contêm em si uma dimensão afetiva e interativa que se traduz em uma comunicação somática não-verbal muito complexa, muito antes do surgimento da linguagem verbal propriamente dita.

A motricidade contém, portanto, uma dimensão psíquica, e é um deslocamento no espaço de uma totalidade motora, afetiva e cognitiva, que se apresenta em termos evolutivos, segundo Wallon (1963, 1970), sob três formas essenciais: deslocamentos passivos ou exógenos, deslocamentos ativos ou autógenos e deslocamentos práxicos.


FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. 1ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 15. Com adaptações.
“No ser humano, o desenvolvimento biológico, ou seja, a sua maturação neurológica, e o desenvolvimento social, ou seja, a incorporação da experiência social e cultural, melhor dito, a sociogênese, são condições um do outro” (3º§).
Quando o autor diz que o desenvolvimento biológico e o desenvolvimento social são “condições um do outro”, ele quer dizer que:

FUNDAMENTO BIOPSICOSSOCIAL DO PENSAMENTO


Para Henri Wallon (1930, 1931, 1947), a atividade da criança começa por ser elementar e é essencialmente caracterizada por um conjunto de gestos sincréticos com significado filogenético, gestos de sobrevivência que já são, de saída, a expressão de uma modulação tônica e emocional de ajustamento ao meio ambiente.

Segundo Wallon (1937, 1950, 1969, 1970a), entre o indivíduo e o seu meio há uma unidade indivisível. Não há separação possível entre o indivíduo e o meio ambiente (sociedade, ecossistemas), isto é, não há oposição entre o desenvolvimento psicobiológico e as condições sociais que o justificam e motivam.

A sociedade é para o homem uma “necessidade orgânica” que determina o seu desenvolvimento e, portanto, a sua inteligência. A apropriação do conhecimento é um patrimônio extrabiológico inerente ao grupo social no qual vai evoluir e coexistir. No ser humano, o desenvolvimento biológico, ou seja, a sua maturação neurológica, e o desenvolvimento social, ou seja, a incorporação da experiência social e cultural, melhor dito, a sociogênese, são condições um do outro.

Até a aquisição da linguagem, a motricidade é, pois, a característica existencial e essencial da criança, é resposta preferencial e prioritária às suas necessidades básicas e aos seus estados emocionais e relacionais. A motricidade na criança é, por isso, já nessa fase tão precoce, a expressão do seu psiquismo prospectivo.

A motricidade torna-se, assim, simultaneamente e sequencialmente, a primeira estrutura de relação e de corelação com o meio, com os outros prioritariamente, e com os objetos posteriormente, a partir das quais se edificará o psiquismo, e é, em síntese, a primeira forma de expressão emocional e de comportamento.

A motricidade ocupa um lugar especial na teoria walloniana. Desde o nascimento, e mesmo ao longo do desenvolvimento intrauterino, ela é uma das mais ricas formas de interação com o envolvimento externo, e é, na sua essência, um instrumento privilegiado de comunicação da vida psíquica.

Pela motricidade, a criança exprime as suas necessidades neurovegetativas de bem-estar ou de mal-estar, que contêm em si uma dimensão afetiva e interativa que se traduz em uma comunicação somática não-verbal muito complexa, muito antes do surgimento da linguagem verbal propriamente dita.

A motricidade contém, portanto, uma dimensão psíquica, e é um deslocamento no espaço de uma totalidade motora, afetiva e cognitiva, que se apresenta em termos evolutivos, segundo Wallon (1963, 1970), sob três formas essenciais: deslocamentos passivos ou exógenos, deslocamentos ativos ou autógenos e deslocamentos práxicos.


FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. 1ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 15. Com adaptações.
“Segundo Wallon (1937, 1950, 1969, 1970a), entre o indivíduo e o seu meio há uma unidade indivisível. Não há separação possível entre o indivíduo e o meio ambiente (sociedade, ecossistemas) ...” (2º§).
Uma interpretação correta do trecho acima é a seguinte:

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