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Assim como o conhecimento matemático é produzido e praticado socialmente, a aprendizagem da disciplina envolve um processo ativo por parte do aluno que, ao observar, construir, modificar e relacionar ideias, aprende a “fazer matemática” (D’AMBROSIO, 2013; DANTE, 2010). Esses fazeres matemáticos envolvem conhecimentos que são aprendidos também fora da escola, no ambiente familiar, nas brincadeiras e jogos, por exemplo. Tais experiências devem ser valorizadas pelo professor no momento de introduzir e aplicar novos conceitos e procedimentos matemáticos. Acerca desses saberes e fazeres matemáticos, D’Ambrosio (2013) afirma que comparar, classificar, quantificar, medir, explicar, generalizar e, de algum modo, avaliar são saberes/fazeres matemáticos mobilizados na busca de explicações e de maneiras de lidar:  

Uma das orientações pedagógicas enfatizadas por Dante (2010) é a de que a aprendizagem da matemática deve ser compreendida como um processo ativo. Em outras palavras, é preciso valorizar práticas que propiciam aos estudantes o “fazer matemática”. Para o autor, este “fazer matemática” pode ser estimulado através de atividades investigativas. Na visão do autor, atividades investigativas são: 

A aprendizagem da matemática precisa fazer sentido para o estudante. Para isso, educadores matemáticos têm voltado suas pesquisas para elaborar diferentes maneiras de auxiliar os alunos no seu processo de aprendizagem. O conceito de função, por exemplo, pode ser abordado através de alguma situação-problema do cotidiano e da realidade dos estudantes (DANTE, 2010), como a relação entre a quantidade de litros de gasolina e o respectivo preço a pagar. Ao fazer isso, o docente tem como intuito: 

Freire (1996) afirma que não há ensino sem pesquisa e viceversa. D’Ambrosio (2001) também enfatiza a importância da pesquisa no processo de formação de professores, se colocando entre a teoria e a prática docente. A pesquisa é inerente à espécie humana, à própria vida, já que uma de nossas habilidades é a busca de explicações para fatos e fenômenos ou a investigação de soluções para diversas situações da realidade. D’Ambrosio (2001) valoriza a experimentação matemática, os modelos e os projetos. Sobre a utilização de modelos como proposta didática para o ensino de matemática, o autor considera que ela depende de uma rotina de ações organizadas que envolvem a formulação da situação-problema real:

No momento de planejamento de propostas didáticas para o ensino de matemática é necessário que o docente leve em consideração a organização dos conteúdos de aprendizagem e como eles serão trabalhados. Na visão de D’Ambrosio (2013), o ensino de matemática visa a aprendizagem dos conteúdos de uma forma contextualizada, de maneira que o CONCURSO PROFEM 2022 estudante tenha possibilidades de utilizar, na escola, saberes que adquire fora dela e, também, para que possa levar o conhecimento escolar para seu dia a dia. No livro “Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade”, são apresentados três conceitos considerados importantes para a organização de conhecimentos e comportamentos que são necessários para a formação de uma cidadania plena. São eles: literacia, materacia e tecnoracia. A respeito destes conceitos é correto afirmar: 

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