Questões Concurso USP

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Listagem de Questões Concurso USP

Considere uma atividade em que o professor de português propõe uma lista de 10 palavras na coluna 1 e pede ao aluno que preencha a coluna 2 (em branco) com a palavra correspondente no grau diminutivo. Para Sírio Possenti, em Por que (não) ensinar gramática na escola, essa atividade:  

Em uma sala de aula, em um evento de oralidade, a professora deparou-se com o seguinte episódio:
Professora – Por que você não veio ontem? Aluno – Eu tava estudanu.
Seguindo a proposta de Bortoni-Ricardo, em Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula, a professora deveria responder a fala do aluno da seguinte maneira: 

Após ler o trecho a seguir, do ensaio “Gramática e política”, de autoria de Sírio Possenti, um professor de língua portuguesa do ensino médio decide que ensinará apenas as variações e não mais a língua padrão, posto que os alunos não precisam saber a nomenclatura gramatical em sala de aula:
“Do ponto de vista da história das línguas e das gramáticas, sabe-se que são os gramáticos que consultam os escritores para ver que regras eles seguem, e não os escritores que consultam as gramáticas para ver que regras devem seguir. Não faz sentido ensinar nomenclaturas a quem não chegou a dominar habilidades de utilização corrente e não traumática da língua escrita.” (extraído da obra O texto na sala de aula, organizado por Wanderley Geraldi).
Ao conversar com o colega, outro(a) professor(a) percebe a interpretação inadequada do texto e oferece uma outra, ressaltando que:  

A professora de literatura e língua portuguesa, ao ver a lista das obras trabalhadas no 1º ano do Ensino Médio, percebe a ausência de diversidade entre elas. A professora opta, então, por excluir Vidas secas, de Graciliano Ramos, um livro canônico, e inclui o livro Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo, uma autora negra e contemporânea. Um grupo de pais e mães pergunta à professora a razão dessa mudança. Utilizando o ensaio de Antonio Candido, “O direito à literatura”, a professora pode justificar sua escolha dizendo que:  

“Verificamos assim que conceitos como o de avaliação formativa e mesmo o de pedagogia para a maestria surgem no âmbito dos desenvolvimentos teóricos do behaviorismo e são posteriormente integrados nos quadros conceituais de outras perspectivas teóricas, como a família de perspectivas que se abriga sob o chapéu do cognitivismo. Essa família, em muitos casos, assumiu e integrou contributos da Sociologia, da Antropologia e da Psicologia Social, o que lhe permitiu dar outra profundidade e densidade àqueles conceitos. Na verdade, são múltiplas as diferenças de entendimento entre behavioristas e construtivistas acerca da avaliação formativa. Os primeiros usam-na mais frequentemente na análise de resultados, em um quadro de definição de objetivos muito específicos (comportamentais) e de tarefas que testam cada um desses objetivos, ao passo que os segundos utilizam-na mais na análise dos processos de aprendizagem dos alunos em um quadro de definição mais abrangente e integrada de objetivos e de tarefas que avaliam um leque mais amplo e integrado de saberes.”
FERNANDES, Domingos. Avaliação interna: dos fundamentos e das práticas. In: ______. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo: Editora da Unesp, 2009, p. 49-50.
O excerto exemplifica características de uma determinada fase que marca a história da avaliação da aprendizagem. Segundo o raciocínio expresso, é correto afirmar:

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