Questões Concurso FEAES/PR

Todo material utilizado na assistência de pacientes com suspeita ou confirmação de doença priônica deve ser encaminhado para o mesmo sistema de tratamento contratado pela instituição para tratar os demais resíduos do grupo A.

A sala de armazenamento temporário de resíduos (armazenamento interno) jamais pode ser compartilhada com a sala de utilidades, devendo ser exclusiva e identificada.

Os coletores de materiais perfurocortantes devem ser descartados quando o conteúdo atingir 3/4 da sua capacidade.

Os recipientes para acondicionamento dos sacos de resíduos Presentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto, os recipientes para acondicionamento dos sacos de resíduos não necessitam de tampa para vedação.

Os resíduos das edificações externas dos serviços de saúde devem sempre ser transportados em carros bem fechados e com rodas de borracha, porque transitam na via pública até o abrigo de resíduos da instituição.

Os detergentes enzimáticos ajudam a remover proteínas, carboidratos e lipídios dos artigos/materiais, dependendo da sua formulação. Portanto, não é necessária a escovação manual.

As gotículas de água que permanecem na superfície dos artigos/materiais após o enxágue oferecem a condição de sobrevivência e crescimento microbiano.

A qualidade da água de enxágue dos artigos/materiais é irrelevante, visto que passarão por um processo de esterilização.

Existem no mercado diversos tipos de lavadoras automáticas para artigos/materiais. Todas facilitam o trabalho na Central de Material e Esterilização (CME), por eliminar a etapa de escovação manual.

Das etapas do reprocessamento de artigos/materiais, a limpeza é a de menor importância, podendo ser realizada fora da CME.

O local de atendimento destinado ao assistente social deve ser confortável, ventilado, arejado e permitir que o usuário não se sinta prisioneiro, por isso na medida do possível, deve possibilitar que externamente se veja o que acontece na sala de Serviço Social.

O arquivo do material técnico, utilizado pelo assistente social, não poderá estar em outro espaço físico, pois seu uso e acesso deve ser restrito aos assistentes sociais.

Cabe aos Conselhos Regionais o monitoramento das condições éticas e técnicas de trabalho do assistente social, por isso o assistente social deve aguardar a visita do Conselho para solicitar mudanças nas inadequações constatadas.

Caso o CRESS não cumpra as exigências previstas pelo caput e/ou pelo parágrafo primeiro do artigo 7º da Resolução n. 493, omitindo-se ou sendo conivente com as inadequações existentes no âmbito da pessoa jurídica, será notificado pelo Ministério Público a tomar as medidas cabíveis, sob pena de apuração de sua responsabilidade ética.

O atendimento efetuado pelo assistente social deve ser feito com portas fechadas, de forma a garantir o sigilo.

Em caso de demissão ou exoneração, o assistente social deverá repassar todo o material técnico ao assistente social que irá substituí-lo. Na impossibilidade de fazê-lo deverá repassar o material à instituição empregadora, que o usará e o guardará.

Na impossibilidade de repassar todo o material técnico à instituição empregadora, o material deverá ser lacrado na presença de um representante da instituição, para somente vir a ser utilizado pelo assistente social substituto, quando, será rompido o lacre, também na presença de um representante do empregador.

Quanto ao deslacre do material, este deverá ser feito pelo empregador, que entregará ao novo profissional contratado uma lista de todos os documentos sob sua guarda, fazendo em conjunto a conferência destes.

O assistente social contratado receberá e conferirá com o empregador os documentos recebidos e remeterá, logo em seguida, relatório circunstanciado do ato do rompimento do lacre ao CFESS declarando que passará a se responsabilizar pela guarda e sigilo do material.

Em caso de extinção do Serviço Social da instituição, os arquivos poderão ser incinerados pelo profissional responsável, até aquela data, por este serviço, que também procederá à imediata comunicação, por escrito, ao CRESS.

A elaboração, a emissão e/ou a subscrição de opinião técnica sobre matéria de SERVIÇO SOCIAL por meio de pareceres, laudos, perícias e manifestações são atribuições privativas do bacharel em Serviço Social.

O bacharel em Serviço Social, ao emitir laudos, pareceres, perícias e qualquer manifestação técnica sobre matéria de Serviço Social, deve atuar com ampla autonomia respeitadas as normas legais, técnicas e éticas de sua profissão.

Ao atuar em conjunto com outra categoria profissional e/ou equipe multiprofissional, o assistente social deverá diluir no parecer da equipe a sua opinião técnica, que não deve ser apresentada separadamente.

No atendimento multiprofissional, a avaliação e discussão da situação poderá ser multiprofissional, respeitando a conclusão manifestada por escrito pelo assistente social, que tem seu âmbito de intervenção nas suas atribuições privativas.

Ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente social, assim como os demais técnicos, deverá em uma perspectiva transdisciplinar e uníssona, transpor os saberes das diversas especializações presentes.