Questões de Língua Portuguesa da UPE / UPENET / IAUPE

Texto I pode ser um exemplo do que é afirmado na passagem I, pois, apesar do inusitado de suas combinações causar um certo estranhamento ao leitor, não se questiona que nele esteja presente a estrutura gramatical da língua portuguesa.

A passagen III traz a preocupação do autor sobre a didatização de compontentes estruturais da língua, nesse caso a morfologia e a sintaxe. O Texto I é um artefato da língua portuguesa que vai exigir um novo olhar para a abordagem desses componentes estruturais da língua.

Os limites de que fala o autor na passagem I são aqueles expressos pela norma da língua padrão e não podem ser negligenciados pelo falante, sob pena de impedir a comunicação, como quase acontece no Texto I.

A necessidade de um tratamento contextualizado do léxico da língua pode ser a conclusão didática resultante da leitura da passagem II; algumas lacunas quanto à contextualização do Texto I são recuperadas pelo conhecimento de mundo do leitor.

A passagem I pode ser sustentada pela concepção de gramática internalizada, que o falante nativo adquire na comunidade lingüística a que pertence e que é fundamental na leitura compreensiva do Texto I.

valorizar os diversos usos da linguagem existentes no Brasil, a fim de que a criança possa conhecê-los, observá-los e empregá-los para adaptar-se às diferentes situações comunicativas.

enfatizar e estimular a linguagem oral – conversas, diálogos, debates – por meio do desenvolvimento de inúmeras atividades escolares.

valorizar o trabalho com a oralidade nas aulas de Língua Portuguesa.

valorizar a expressão oral trazida das comunidades, constatando que existem outras formas de expressão adequadas a diferentes contextos de comunicação.

perceber que a leitura (oral) sempre exige expressividade, musicalidade para que os ouvintes sintam as emoções que um texto quer transmitir.

A língua é ao mesmo tempo uma realidade formal e uma realidade sócio-comunicativa e esquecer uma dessas faces é abordar a língua parcialmente.

A sociedade põe valor numa determinada forma de realização da língua e ter acesso à forma da língua socialmente prestigiada é um direito do aprendiz.

Explorar os recursos gramaticais da língua para fins expressivos, estéticos ou persuasivos é uma habilidade que só interessa à atividade dos especialistas.

Confundir gramática com nomenclatura é baratear a estrutura da língua e tem sido uma atitude que limita a manipulação de alguns de seus recursos.

Escrever ortograficamente é um ganho para o exercício da escrita padrão, e pôr a ênfase do ensino na diversidade dos usos da língua não desfaz esse mister.

A delicada condição de subalternidade da pessoa que não manipula a escrita com autonomia deve ser considerada num processo pedagógico que privilegia a participação em práticas sociais de linguagem

A participação através da oralidade nos contextos dominados pela escrita é um elemento que restringe a entrada e o desenvolvimento dos sujeitos numa sociedade grafocêntrica.

Os usos públicos e formais da leitura e da escrita atuam fortemente sobre a expressão oral, gerando expectativas, impondo modelos de comportamento verbal e demandas de regulação lingüística.

A definição teórica de que não há maior valia da escrita sobre a oralidade não muda o fato de que, na prática, a sociedade reserva um valor especial para o uso padrão da modalidade escrita.

A necessidade de transcender ao estado de maior dependência do aprendiz em contextos letrados é um dos lados críticos das práticas de ensino centradas na perspectiva do letramento.

resolver o problema do acesso ao mundo da escrita.

oferecer informações atualizadas à sociedade.

gerar dados confiáveis para o tratamento do alfabetismo.

fomentar a pauta dos debates institucionais.

subsidiar a formulação de políticas públicas.