Questões de Nutrição do ano 2013

Durante processos inflamatórios, os estoques de vitamina A no organismo são reduzidos, paralelamente à diminuição do pool de proteínas viscerais circulantes. De maneira geral, pode-se inferir que a concentração fisiológica de vitamina A está associada à resistência orgânica contra infecções.

Na retina, há dois tipos de células fotorreceptoras: os cones, que são responsáveis pela visão sob luz brilhante, e os bastonetes, que respondem pela acuidade visual à baixa luminosidade. Nos casos de deficiência de vitamina A, ocorrem alterações na estrutura dos cones, o que provoca a síndrome xeroftálmica.

O ácido retinoico é um potente estimulador da diferenciação de adipócitos. Assim, a deficiência de vitamina A tem sido associada, em estudos com animais, à lipodistrofia.

O retinol possui atividade antioxidante e tem a habilidade de neutralizar os radicais peroxil e o oxigênio singlet, provocando a destruição irreversível dessas estruturas.

A deficiência de vitamina A está associada a problemas na gestação e a casos de abortos espontâneos habituais, contudo a suplementação dessa vitamina não é recomendada durante a gestação, em função do risco de toxicidade para o feto.

Os sais biliares são armazenados em II e depois são excretados para formar micelas. Os ácidos graxos de cadeia média provenientes da dieta dependem, de modo especial, desse mecanismo para serem absorvidos.

Em III, o alimento é misturado com líquido ácido e enzimas proteolíticas, o que permite a ocorrência nesse local da maior parte do processo de absorção dos macronutrientes.

O hormônio colecistocinina é produzido na estrutura IV, a partir da presença de ácido clorídrico no TGI, e tem a função de estimular a liberação de insulina.

No cólon, representado pela estrutura V, ocorre a absorção de eletrólitos e de uma pequena quantidade de nutrientes remanescentes.

A maioria dos nutrientes absorvidos pelo TGI chega, por intermédio da veia porta, ao fígado, representado por I. Uma vez no fígado, esses nutrientes podem ser armazenados, metabolizados ou liberados na circulação.

O leite humano ordenhado pode ser transportado desde que seja previamente submetido à pasteurização.

A técnica de degelo do leite humano ordenhado e congelado, seja em banho-maria ou em forno de micro-ondas, deve assegurar que a temperatura do produto final não exceda a 50 ºC.

Atualmente os BLH têm se configurado como estruturas de apoio e favorecimento ao desmame comerciogênico.

A ordenha mecânica é a técnica que mais minimiza os riscos de contaminação do leite humano com agentes nocivos do ambiente além de possibilitar maior rendimento em termos de volume coletado.

Caso o BLH não disponha de área específica para a estocagem de leite cru coletado, a estocagem poderá ser realizada na sala de processamento, desde que nesse local haja uma área específica para estocagem, com geladeira ou freezer exclusivos para o leite cru.

Deve-se ocluir a SNG, estimular com procinéticos e imediatamente iniciar nutrição enteral.

Nessa situação, não há nenhum risco, devendo ser iniciada nutrição de dupla via, isto é, nutrição parenteral total (NPT) associada à nutrição enteral, pois o importante é anular o déficit calórico.

A NPT deve ser iniciada somente após estabilidade hemodinâmica e equilíbrio acidobásico, observando-se a relação risco/benefício.

Deve-se iniciar NPT, sistema 3/1, de imediato, pois o paciente está em risco nutricional grave, com déficit calórico severo.

Deve-se iniciar nutrição parenteral periférica (NPP), com sistema 2/1, pois acidose metabólica e retenção nitrogenada não são contraindicações ao uso de NPP.

presença de náuseas e vômitos

osteomalacia

presença de cálculos renais

hipercalcemia

calcificação metastática de tecidos moles