Listagem de Questões Concurso MJ
Anthony Giddens sistematiza algumas características do significado da noção de democracia comparando várias abordagens. Do seu ponto de vista, a democracia consiste em assegurar “relações livres e iguais” entre os indivíduos para promover alguns resultados, entre os quais a criação de circunstâncias em que as pessoas possam desenvolver suas potencialidades e a expansão da oportunidade econômica para o desenvolvimento dos recursos disponíveis. A democracia não implica apenas o direito a um autodesenvolvimento livre e igual, mas também algumas medidas restritivas como a contenção
do uso da força policial com relação aos pobres.
da liberdade de imprensa com relação aos chefes de Estado.
da “liberdade do forte” ou a limitação constitucional do poder.
da “liberdade dos fracos” em período eleitoral.
dos lucros das empresas estatais garantindo as livres disputas no mercado.
Norbert Elias define o conceito de estigmatização como um aspecto da relação entre estabelecidos e outsiders onde muitas vezes é criado pelo grupo dos estabelecidos um tipo de fantasia coletiva para justificar a aversão e o preconceito deste grupo sobre o dos outsiders. Como justificativa para comprovar a veracidade deste tipo infundado de fantasia coletiva, é habitual
a sistematização de atributos jurídicos ao estigma social.
a desqualificação da religiosidade do grupo estigmatizado.
a demarcação espacial como estratégia de separação de um grupo do outro.
a negação dos atributos humanos do grupo estigmatizado.
Norbert Elias assinala que “a sociologia só poderá ser reconhecida como uma disciplina científica se ficar claro que não existe caos em sentido absoluto. Nenhum agrupamento humano, por mais desordenado e caótico que seja aos olhos daqueles que o compõem ou aos olhos dos observadores, é desprovido de estrutura.” Desse modo, o conceito formulado por Durkheim de “anomia” deve ser entendido como
um tipo específico de estrutura social.
uma má ordem social.
uma ordem em que o comportamento social não é bem regulado.
uma ordem tradicional rompida pela industrialização crescente.
De acordo com Max Weber, a ética medieval não apenas tolerava a mendicância, como a glorificou nas ordens mendicantes. Até os mendigos seculares, embora não dispusessem dos meios para fazer boas obras pela salvação das almas, foram por ela considerados e valorizados como uma “classe”. Na Inglaterra, também a ética social anglicana dos Stuarts se conservou muito próxima a essa posição. Posteriormente, uma dura legislação dos pobres alterou esta situação. O principal fator desta mudança foi
o enobrecimento das fortunas burguesas que passaram a desprezar os mais pobres.
o surgimento de uma nova ética social calcada numa retomada de valores católicos.
o temor diante do crescimento da violência nas cidades burguesas.
o ascetismo puritano que introduziu a ideia do trabalho como vocação e meio de atingir a graça.
o hedonismo burguês que tinha como meta manter o controle sobre os pobres.
No entendimento de Max Weber, o racionalismo econômico, embora dependa parcialmente da técnica e do direito racional, é ao mesmo tempo determinado pela capacidade e disposição dos homens em adotar certos tipos de conduta racional. As forças mágicas e religiosas e os ideais éticos de dever decorrentes sempre estiveram no passado entre os mais importantes elementos formativos da conduta. Analisando a contribuição da religião para a afirmação do espírito do capitalismo, Weber descreve a relação do calvinismo com a promoção do comércio e o desenvolvimento do capitalismo especialmente nos países baixos. Uma das características dos calvinistas e que foi qualificada como “essência da economia da capitalista” por Gothein, autor citado por Weber, consiste em
a diáspora que contribui para a decomposição das relações tradicionais.
o espírito hedonista que contribui para a criação de novas relações de trabalho.
o estrito afastamento de toda religião.
o altruísmo como preceito bíblico.
a contenção racional dos impulsos e das emoções.
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