Questões de Veterinária do ano 2006

A Febre aftosa é uma doença aguda, extremamente contagiosa e causada por um vírus. É caracterizada por febre alta e ferida na boca e nos cascos. Essa doença é de grande interesse para o Brasil, por ser um fator limitante na exportação de carne para outros países, onde ela já foi erradicada. Atualmente, a vacina utilizada é oleosa, que dá imunidade mais duradoura. A vacinação tem caráter obrigatório e é feita em todo o rebanho.

A Brucelose é uma doença bacteriana, que interfere na reprodução, provocando aborto. Essa doença, além do prejuízo econômico, pode ser transmitida ao homem. A vacinação contra ela está se tornando obrigatória em vários Estados brasileiros. Ela é feita em dose única e somente em fêmeas de 3 a 8 meses de idade. É recomendável que se faça um teste de soro aglutinação anualmente em todos os animais em idade reprodutiva.

A Salmonelose, também chamada de paratifo, é mais comum em animais jovens. Ela provoca enterite (inflamação intestinal), acompanhada de diarréia, febre alta, incoordenação nervosa e morte em 24 a 48 horas. Embora os animais doentes respondam bem ao tratamento com antibióticos, a doença pode ser evitada com vacinação. A vacina é aplicada na vaca no pré-parto (8o mês de gestação) e no bezerro entre 15 e 30 dias após o nascimento.

Embora a tuberculose em bovinos de corte tenha menor incidência do que no gado de leite, ela não deixa de ser preocupante. Considerando que a vacinação contra a tuberculose é de pouca eficácia, faz-se o controle dessa doença em bovinos por meio do teste de tuberculinização. A aplicação é feita na prega caudal, fazendo-se a leitura 72 horas após. Os animais positivos são isolados e tratados antes de serem repostos no rebanho.

A Raiva bovina é uma doença causada por um vírus e transmitida por morcegos hematófagos. A vacinação contra essa doença só é feita em regiões onde existem colônias permanentes de morcegos sugadores de sangue. A vacinação se torna obrigatória quando aparecem focos esporádicos da doença em certas regiões. A aplicação da vacina é anual e feita em todo o rebanho, independentemente de idade.

A contaminação dos animais sadios se dá pelo contato com qualquer material infetante, como pus, urina, fezes, secreção nasal, provenientes de animal doente.

A penetração do germe se dá principalmente pela via digestiva, ou ainda, pelas vias respiratória, genital e cutânea. As mucosas íntegras dificultam a sua penetração e o contágio pela pele somente ocorre quando esta se apresenta lesada.

O mormo é uma doença causada por uma bactéria antigamente conhecida como Pseudomonas mallei e mais recentemente designada como Burkholderia mallei, que é um bacilo gram negativo encontrado em secreções das lesões nasais e cutâneas.

Na forma aguda, observa-se febre alta (42ºC), anorexia e prostração. Surgem equimoses e pústulas na mucosa nasal, as quais podem ulcerar. Resulta disso a descarga nasal purulenta, amarelada, que pode conter sangue. A forma crônica é rara, pois a maioria dos animais não sobrevive.

O diagnóstico clínico do mormo baseia-se nos sintomas, nas lesões e em dados epizootiológicos. Pode-se fazer o teste de maleína na conjuntiva ocular ou intradérmico na pálpebra inferior. Os testes laboratoriais se baseiam na pesquisa de anticorpos (sorologia) através da fixação do complemento e ELISA.

50%

60%

70%.

80%.

90%

Método protéico e calórico.

Método de Pearson e de equações.

Método de equação e tentativas.

Método empírico e fatorial.

Método de equação, apenas.

Aptidão - raça.

Raça-aptidão.

Linhagem-aptidão.

Aptidão-espécie

Raça-espécie.