Questões sobre Legislação de Psicologia e Resoluções do Conselho Federal de Psicologia

#Questão 1116284 - Psicologia, Legislação de Psicologia e Resoluções do Conselho Federal de Psicologia, JVL C, 2025, Prefeitura de Ribeiro Gonçalves - PI, Psicólogo

Leia a situação hipotética abaixo.
Uma psicóloga que atua em clínica é procurada pela mãe de um paciente que solicita acesso ao conteúdo das sessões, alegando que as informações podem auxiliar em um processo judicial familiar. Considerando esse contexto, assinale a alternativa que apresenta a conduta ética CORRETA.

A)

Entregar o material ao familiar envolvido visando contribuir com o processo.

B)

Fornecer alguns fragmentos do registro clínico para facilitar a negociação judicial.

C)

Preservar o sigilo profissional e orientar a mãe sobre o direito de o paciente manter confidencialidade.

D)

Permitir o acesso irrestrito às anotações, condicionando a sua leitura a uma assinatura de responsabilidade.

#Questão 1117486 - Psicologia, Legislação de Psicologia e Resoluções do Conselho Federal de Psicologia, VUNESP, 2025, TJSP/SP, Psicólogo Judiciário

Letícia, psicóloga perita em um processo de regulamentação de guarda e de regime de visitas, elabora um laudo pericial psicossocial envolvendo pai, mãe e filha. Mirele, assistente técnica paterna, não concorda com as conclusões da perita. Nesse caso, de acordo com as Resoluções CFP nº 008/2010 e nº 006/2019, cabe a Mirele elaborar

A)

um parecer restrito à análise do estudo psicológico resultante da perícia, com quesitos que possam esclarecer pontos não contemplados ou contraditórios.

B)

uma declaração, manifestando seus questionamentos em relação às conclusões obtidas pela psicóloga perita.

C)

uma petição, solicitando a impugnação do laudo pericial elaborado pela perita psicóloga.

D)

um relatório, resultante da análise minuciosa dos autos, que comprove suas próprias conclusões em oposição às conclusões da perita.

E)

um laudo paralelo a partir de entrevistas com os envolvidos, de modo a contestar as conclusões da perita.

#Questão 1117487 - Psicologia, Legislação de Psicologia e Resoluções do Conselho Federal de Psicologia, VUNESP, 2025, TJSP/SP, Psicólogo Judiciário

Luísa solicita a Matheus, psicoterapeuta de seu filho Gael, de 14 anos, que atue como assistente técnico no processo de regulamentação da guarda e regime de visitação que move contra o ex-marido. Nessas circunstâncias, de acordo com a Resolução CFP nº 008/2010, Matheus

A)

poderá atuar como perito ou assistente técnico, uma vez que sua atuação junto a Gael não se dá no contexto jurídico.

B)

poderá decidir, de acordo com o que considerar mais adequado, segundo o princípio da atuação de menor prejuízo para Gael.

C)

não poderá atuar como perito ou assistente técnico na causa porque ele atende um terceiro envolvido na mesma situação litigiosa.

D)

não poderá atuar como perito na causa, mas poderá atuar como assistente técnico, uma vez que já existe um vínculo constituído entre ele e a parte contratante.

E)

poderá atuar como perito ou assistente técnico, desde que ambas as partes estejam de acordo.

#Questão 1117489 - Psicologia, Legislação de Psicologia e Resoluções do Conselho Federal de Psicologia, VUNESP, 2025, TJSP/SP, Psicólogo Judiciário

Um psicólogo, durante um atendimento clínico, recebe informações confidenciais de seu cliente. Assinale a alternativa que apresenta a situação em que o Código de Ética do Psicólogo permite que o profissional revele essas informações a terceiros, sem a autorização do cliente.

A)

Existe um dever legal ou risco de grave violação de direitos.

B)

O cliente parece estar mentindo ou distorcendo informações importantes.

C)

Familiares próximos do cliente solicitam as informações.

D)

Nenhuma, pois o sigilo é absoluto e não pode ser quebrado em qualquer circunstância.

E)

O psicólogo julga que a divulgação será benéfica para o cliente.

#Questão 1117490 - Psicologia, Legislação de Psicologia e Resoluções do Conselho Federal de Psicologia, VUNESP, 2025, TJSP/SP, Psicólogo Judiciário

Rovinski, (em Lourenço, Ortiz e Shine, 2021) aborda a questão da linguagem a ser adotada nos laudos psicológicos, particularmente no contexto pericial. Segundo a autora, a linguagem deve seguir as regras de comunicação técnico-científica, mas também de eficácia. Tendo isso em vista, a autora defende que a linguagem adotada nesses documentos deve

A)

adotar o padrão culto do idioma, pautando-se por uma linguagem denotativa que utilize um vocabulário universal.

B)

trazer metáforas ou linguagem figurada que contribuam para uma compreensão mais profunda do texto.

C)

desenvolver uma redação pessoal, na primeira pessoa, a fim de indicar o caráter subjetivo inerente às avaliações psicológicas.

D)

evitar trazer dados que foram verbalizados pelo sujeito, a fim de respeitar o pacto de confidencialidade próprio dos atendimentos psicológicos.

E)

dispensar o uso de subtítulos, dado que fragmentam a leitura e impedem uma compreensão global do texto apresentado.

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