Questões de Pedagogia da UFMT

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Listagem de Questões de Pedagogia da UFMT

Para Celso dos S. Vasconcellos, em Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto políticopedagógico (São Paulo: Libertad, 2002):
“O planejamento, enquanto construção-transformação de representações, é uma mediação teóricometodológica para a ação, que, em função de tal mediação, passa a ser consciente e intencional. Tem por finalidade procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para isto é necessário “amarrar”, “condicionar”, estabelecer as condições – objetivas e subjetivas – prevendo o desenvolvimento da ação no tempo (o que vem primeiro, o que vem em seguida), no espaço (onde vai ser feita), as condições materiais (que recursos, materiais, equipamentos serão necessários) e políticas (relações de poder, negociações, estruturas), bem como a disposição interior (desejo, mobilização), para que aconteça. É fazer história: uma tentativa de fazer elo consciente entre passado, presente e futuro. Independentemente de o sujeito planejar ou não, há um “fluxo” do tempo, dos acontecimentos. Planejar é tentar intervir neste fluxo, no devir.”
Acerca da organização do trabalho pedagógico, é correto afirmar:

Selma Garrido Pimenta, em “Didática, didáticas específicas e formação de professores (Disponível em http://cepedgoias.com.br/edipe/Iedipe/conferencia-selma.htm. Acesso em: 20/07/2022), assim se posiciona:
“Reafirmando que a educação como prática social é um fenômeno complexo, histórico, situado e que expressa as múltiplas e conflitivas determinações das sociedades humanas nas quais se realiza, entendemos que seu estudo não se esgota em uma única ciência — a Pedagogia. E educação necessita do aporte de outras ciências como a Sociologia, a Psicologia, a Filosofia, a História, a Antropologia etc., que também se debruçam sobre o fenômeno educativo. Entretanto, enquanto essas ciências abordam o fenômeno educativo sob a perspectiva dos conceitos e métodos de investigação que lhe são próprios, a Pedagogia postula o educativo propriamente dito. Seu campo compreende as ações educativas e seus agentes contextualizados (...). Em síntese o objetivo do pedagógico se configura na relação entre os elementos da prática educativa: o sujeito que se educa, o educador, o saber e os contextos em que ocorre.”
A respeito dos pressupostos filosóficos, sociológicos e psicológicos da educação, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Os psicólogos interacionistas defendem que as crianças são ativas no processo de aprendizagem, procurando compreender aquilo que vivenciam e explicar o que lhes é estranho, construindo hipóteses no processo de interação com o meio.
( ) a práxis pedag gica, o educador é o mediador entre a cultura elaborada e o educando, por isso ele precisa compreender a realidade com a qual trabalha, ter comprometimento político e competência no campo teórico do conhecimento em que atua.
( ) A educação acontece na vida das pessoas de forma ininterrupta e em todos os lugares onde elas estejam. Assim, ocorre em todas as sociedades e se apresenta de única forma, na medida em que as experiências de vida dos seres humanos, suas necessidades e condições de trabalho são idênticas.
( ) A concepção inatista de desenvolvimento parte do pressuposto de que os eventos que ocorrem após o nascimento de um indivíduo são essenciais e imprescindíveis para o seu desenvolvimento. Por isso, supervalorizam o papel do ambiente no desenvolvimento da personalidade e das formas de pensar dos seres humanos.

Assinale a sequência correta. 

A Resolução CNE/CP Nº 2, de 22 de dezembro de 2017, institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. De acordo com o seu Art. 4º, a BNCC fundamenta-se em competências gerais, expressão dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, a serem desenvolvidas pelos estudantes.
Considere as competências:
I - Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
II - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, em diferentes contextos, e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
III - Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e se apropriar de conhecimentos e experiências que possibilitem uma formação técnica para inserção imediata no mercado de trabalho, fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida com independência, liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
IV - Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas obras-primas historicamente construídas pela humanidade, para superar o gosto por produtos da cultura de massa e pelo folclore local e para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural de qualidade.

De acordo com a Resolução, a BNCC fundamenta-se nas seguintes competências gerais a serem desenvolvidas pelos estudantes:

Reinaldo Dias e Fernanda Matos, em Políticas Públicas: Princípios, propósitos e processos (São Paulo: Atlas, 2012), identificam, entre as definições de políticas públicas, a seguinte compreensão: “são as ações empreendidas ou não pelos governos que deveriam estabelecer condições de equidade no convívio social, tendo por objetivo dar condições para que todos possam atingir uma melhoria da qualidade de vida compatível com a dignidade humana”.
A respeito das políticas públicas para a educação especial e para a educação do campo, assinale a afirmativa correta. 

A respeito do financiamento da educação pública brasileira, João Antonio Monlevade, em “Construção da Complexidade do Financiamento da Educação Pública no Brasil” (In: Fineduca – Revista de Financiamento da Educação, Porto Alegre, v.2, n.4, 2012.), assim se pronuncia:
“Como é simples e de fácil compreensão o financiamento da educação privada! Soma-se a arrecadação de mensalidades dos estudantes a algumas outras fontes secundárias de recursos e obtém-se a receita da instituição, responsável por dar conta de suas despesas, entre as quais, mais de 80% se destinam a pagamento de professores e outros funcionários. O resto é lucro, o qual, quanto maior, indicará a viabilidade e o sucesso do negócio. Zerado o lucro, fecha-se a escola. E fica tudo resolvido... Na educação pública, é outra a lógica. Ela passa por dois conjuntos de realidades: de um lado, a demanda de estudantes, sujeitos de direitos, a ser atendida; de outro, os recursos disponíveis de tributos, arrecadados, em tese, de toda a população. Em razão da gratuidade da oferta e da multiplicidade de entes federados que oferecem escolas e arrecadam tributos, no momento atual quase a totalidade da receita provém de um complexo cipoal de arrecadações e redistribuições de bilhões de reais por ano e quase a totalidade dos gastos se faz em instituições públicas mantidas pela União, por 26 Estados, pelo Distrito Federal e por 5.564 municípios.”

De acordo com a legislação que trata do financiamento da educação pública na atualidade, é correto afirmar:

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