Questões de Pedagogia da FUNDATEC

Pesquisador contínuo que busca atualizações, não mais repetidor de informação.

Articulador do saber que engloba também o trazido pelos estudantes, não mais fornecedor único do conhecimento. 

Motivador da aprendizagem para a avaliação, não mais o que só conhece o aspecto lúdico. 

 Gestor de aprendizagens, não mais instrutor de regras.

Consultor que sugere, não mais chefe autoritário que manda.

Apresenta atenção parcial contínua, ou seja, responde a distintos focos ao mesmo tempo, sem se demorar reflexivamente em nenhum deles, reage em frações de segundos sem descontinuidades aos estímulos que recebe.

Recebe a informação, medita sobre ela e tenciona elaborar reflexivamente um conjunto de hipóteses acerca de seu significado sem ser interrompido por outros estímulos que venham do exterior.

Segue as sequências de um texto, virando páginas e manuseando volumes. É capaz de absorver uma grande quantidade de informações provenientes de diferentes fontes com atenção contínua.

É o leitor do mundo em movimento, dinâmico, das misturas de sinais e linguagens de que as metrópoles são feitas. Divide sua atenção de forma constante entre imagem e texto e reconstrói o que leu, sendo capaz de aprofundar-se nos temas abordados.

 Navega em telas e programas de leituras, em um universo de signos evanescentes e eternamente disponíveis, flanando entre um texto e outro de forma crítica e imersiva, mas com perdas significativas do sentido daquilo que vê.

Os multiletramentos preparam os alunos para as situações de interação em que sejam necessárias posturas mais conservadoras de leitura e escrita, mais especificamente, situações em que o conhecimento da língua padrão se faz imprescindível.

Considera-se que a chegada cada vez mais rápida e intensa das tecnologias e de novas práticas de leitura e escrita (condizentes com os acontecimentos contemporâneos e com os textos multissemióticos circulantes) requerem uma mudança na maneira como a escola aborda os letramentos requeridos por essas mudanças.

Na contemporaneidade, as novas Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC) têm exigido práticas letradas que requerem um deslocamento das práticas canônicas, realizadas pelos protagonistas do cenário das escolas, os professores e alunos. 

A necessidade da ampliação da noção de letramento para a de multiletramentos é gerada pela invasão do cotidiano de alunos, leitores e escritores por textos multimodais e multissemióticos, que exigem a aquisição e o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, conforme as modalidades e semioses utilizadas. 

Na contemporaneidade, há uma mudança na constituição dos sujeitos que frequentam os ambientes escolares e, também, uma ampliação dos canais de comunicação – fazendo com que todos estejam aqui e em todos os lugares ao mesmo tempo – que acabam por promover um aumento da diversidade linguística e cultural.

A Educação Infantil foi reconhecida como parte do sistema educacional básico apenas na década de 1980.

A primeira creche pública no Brasil foi fundada no século XIX, durante o período imperial. 

A Educação Infantil sempre foi vista como uma etapa fundamental para o desenvolvimento infantil.

A Educação Infantil no Brasil começou com iniciativas filantrópicas e só mais tarde foi incorporada ao sistema público de ensino.

A legislação brasileira sobre Educação Infantil começou a ser desenvolvida no final do século XX, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A escola como instituição tem uma função mediadora na inserção do indivíduo no mundo cultural e simbólico. Desta forma, estará isenta de responsabilidade quando ocorre um problema de aprendizagem. 

A Psicopedagogia poderá desenvolver-se em qualquer espaço de trabalho. A metodologia, as testagens e as técnicas são as mesmas, independentemente do contexto em que se aplicam. 

A configuração clínica do trabalho psicopedagógico é definida ao considerar que, cada sujeito e seu caso específico, é único. Assim, só poderá ser desenvolvido na clínica.

O trabalho clínico na psicopedagogia pode ter função preventiva à medida que, ao tratar de determinados problemas, poderá prevenir outros.

A Psicopedagogia institucional nas escolas busca debruçar-se especialmente sobre a intenção do professor, pois os docentes sempre são os responsáveis pelos problemas na escolaridade de seus alunos.