Questões sobre Relação de Educação e Sociedade

Para desenvolver competências, é preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e por projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e, em certa medida, completá-los.

Os professores devem pensar que, para fazer um curso por competências, não é mais preciso encaixar e regular situações de aprendizagem, pois os princípios pedagógicos construtivistas não condizem com o trabalho por competências.

Para gerar aprendizagens fundamentais e significativas, os professores desenvolverão competências específicas, independentemente de se perceberem como organizadores de situações didáticas e de atividades que têm sentido para os alunos.

Para que um sistema mude, basta a reformulação de seus programas em termos de desenvolvimento de competências; isso independe do abandono das disciplinas e da implantação dos ciclos de aprendizagem plurianuais.

Para os adeptos da visão construtivista e interativa da aprendizagem, trabalhar no desenvolvimento de competências é uma ruptura do processo de construção da aprendizagem.

poder está diluído entre o Estado e a sociedade civil, de modo que, quando esse poder é mal exercido, as consequências repercutem em toda a sociedade, na forma de ampliação da pobreza e de explosão da violência.

sistema de ensino é uma instância reprodutora das estruturas sociais, e toda ação pedagógica é, objetivamente, uma violência simbólica, apresentada de maneira dissimulada, que impõe um arbítrio cultural de grupos e classes dominantes.

destino do personagem é o mesmo de muitos estudantes, em função da determinação histórica pela qual fazem opção, pois a educação representa uma oportunidade de construir a própria história de maneira emancipada.

escola representa apenas uma parcela na formação do sujeito, sendo a autodeterminação e o autodidatismo os fatores que concorrem para a constituição das pessoas e de índices positivos de desenvolvimento humano.

evasão escolar conduz a situações de exclusão social, sendo resultado de uma estrutura injusta, que empurra os mais jovens muito cedo para o mercado de trabalho, fazendo com que percam oportunidades de ascensão social.

Entre as inserções pedagógicas, a Educação Ambiental é o principal veículo promotor da consciência individual, fator primordial para o entendimento da complexidade advinda das problemáticas contemporâneas.

Por se tratar de um processo, a Educação Ambiental necessita, primeiramente, de conhecimento prévio, por parte dos envolvidos, acerca da importância das ações governamentais e sua devida aplicação.

Sujeitos, escola, mundo. Dessa tríade devem emanar inter-relações que permitam o entendimento do todo e das partes, do local e do global, do individual e do coletivo.

Importante observar que, a partir do posicionamento do autor, as ações de enfrentamento devem surgir no meio e adentrar a escola, mobilizando ações afirmativas de intervenção.

A escola deve ter como meta promover as ações individuais. É na individualidade que percebemos um entendimento que inove o trabalho colaborativo e as ações solidárias, por exemplo.

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Dada a complexidade da sociedade brasileira, rica em manifestações culturais diversificadas, o papel dos museus, no âmbito de políticas públicas de caráter mais amplo, é de fundamental importância para a valorização do patrimônio cultural como dispositivo estratégico de aprimoramento dos processos democráticos.

A noção de patrimônio cultural (material e imaterial), do ponto de vista museológico, implica a abertura para o trato com o tangível e o intangível, a dimensão cultural pressuposta na relação dos diferentes grupos sociais e étnicos com os diversos elementos da natureza, bem como o respeito às culturas indígenas e afrodescendentes, por exemplo.

Para cumprir seu papel, os museus devem pensar em processos inclusivos que considerem o diálogo de várias áreas do saber (Sociologia, Antropologia, História) e tais processos precisam estar a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento.

A partir da gestão democrática e participativa, construída no contexto do qual fazem parte, os museus devem ser também unidades de investigação e interpretação, de mapeamento, documentação e preservação cultural, de comunicação e exposição dos testemunhos do homem e da natureza.

Os museus devem gerir financeiramente seus projetos e cuidar para que a captação de recursos seja unicamente destinada à preservação e segurança de seu acervo.