Questões de Pedagogia do ano 2015

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Listagem de Questões de Pedagogia do ano 2015

No documento do MEC, Saberes e Práticas de Inclusão, os autores afirmam que “Não se pode negar os condicionantes orgânicos, socioculturais e psíquicos que estão associados a vários tipos de deficiências ou a influência que esses fatores podem exercer no sucesso ou insucesso escolar do educando, mas não se pode advogar sua hegemonia como determinantes na causalidade do fracasso escolar, ou como modo de justificar uma ação escolar pouco eficaz.” (Secretaria da Educação Especial – Ministério da Educação) Nessa perspectiva, o documento acima citado apresenta algumas adequações curriculares, entre elas:

I - Priorização de áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores. Ex: habilidades de leitura e escrita, cálculos etc.

II - Priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade do aluno. Ex: desenvolvimento de habilidades sociais, de trabalho em equipe, de persistência na tarefa etc.

III - Sequenciação pormenorizada de conteúdos que requeiram processos gradativos de menor à maior complexidade das tarefas, atendendo à sequência de passos, à ordenação da aprendizagem etc.

IV - Eliminação de conteúdos menos relevantes, secundários, para dar enfoque mais intensivo e prolongado a conteúdos considerados básicos e essenciais no currículo.

As adequações acima elencadas são relativas

“É preciso que, desde o começo do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e reforma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. É nesse sentido que ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdo, nem formar é a ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência. As duas se explicam, e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto um do outro.”

Essa afirmação de Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Autonomia, tem a pretensão de apresentar algumas ideias do autor, entre as quais NÃO se encontra:

Fhilippe Perrenoud, em seu livro Avaliação. Da Excelência à Regulação das Aprendizagens. Entre Duas Lógicas, afirma que “Desde que a escola existe, pedagogos se revoltam contra as notas e querem colocar a avaliação mais a serviço do aluno que do sistema. Essas evidências são incessantemente redescobertas, e cada geração crê que ‘nada mais será como antes’, o que não impede a geração seguinte de seguir o mesmo caminho e sofrer as mesmas desilusões.”

Observada essa afirmação, é INCORRETO dizer que o autor pretende:

Magda Becker Soares, em seu texto Letramento: um tema em três gêneros, assim se expressa: “(...) o nível de letramento de grupos sociais relaciona-se fundamentalmente com as suas condições sociais, culturais e econômicas. É preciso que haja, pois, condições para o letramento.” Nessa perspectiva, a autora expõe as condições de que fala:

I - Que haja escolarização real e efetiva da população. (...) Mais pessoas sabendo ler e escrever passam a aspirar a um pouco mais do que simplesmente aprender a ler e a escrever.

II - Que haja disponibilidade de material de leitura. (...) Não há material impresso posto à disposição; não há livrarias; o preço dos livros e até dos jornais e revistas é inacessível; há um número muito pequeno de bibliotecas.

III - Ensinar a ler e a escrever é condição suficiente para que os alfabetizados fiquem imersos em um ambiente de letramento.

IV - Basta que haja boas bibliotecas, material impresso adequado para que todas as pessoas alfabetizadas busquem o letramento; não importa a que classe pertençam nem o tempo que demorem para, a partir da alfabetização, ter acesso a esses bens.

Conforme a autora, estão CORRETAS as afirmativas dos incisos

Considerando a prática da Educação Matemática na perspectiva da modelagem, segundo Biembengut e Hein (2002), dá‐se com base em cinco passos; analise‐os.

I. Diagnóstico: da realidade, dos interesses dos alunos e do grau de conhecimento dos mesmos.

II. Escolha do tema ou modelo matemático: para desenvolver o conteúdo programático que estará inserido numa situação problemática.

III. Desenvolvimento do conteúdo programático: a estrutura desses conteúdos constituiu foco central do estudo, e exige do professor o trabalho de condução do estudo matemático, literalmente sendo a relação transmissor‐receptor no ensino da disciplina.

IV. Orientação da modelagem: requer que o sujeito seja capaz de fazer modelos matemáticos. O aluno é incentivado à pesquisa, a desenvolver a criatividade e à habilidade de formular e resolver problemas e o conteúdo matemático. Nesse processo, o aluno é conduzido à formulação de hipóteses, à constituição de alternativas para solucionar as situações‐problema.

V. Avaliação do processo: avaliam‐se a produção e o conhecimento matemático, a produção do trabalho de modelagem em grupo e a extensão e aplicação do conhecimento para, assim, redirecionar o trabalho.

Acerca dos passos da prática da modelagem, estão corretas apenas as afirmativas

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