Questões de Medicina da FGV

A afinidade do agente infeccioso pelos alvéolos pulmonares faz com que a apresentação como pneumonia seja muito mais comum do que como infecção de vias aéreas superiores.

A infecção é transmitida por gotículas expectoradas durante a tosse e resultam em doença clinicamente aparente em cerca de 80% dos casos.

O período de incubação é curto, menos de duas semanas tipicamente, o que faz com que o tempo de surto infeccioso em uma população seja curto.

Uma das formas comuns de adoecimento é a infecção do ouvido causando otite média com ou sem miringite bolhosa.

Uma vez feita a hipótese diagnóstica, o diagnóstico pode ser feito pela combinação da coloração de Gram no escarro com a detecção de crioaglutininas.

miocardiopatia hipertrófica.

síndrome de Wolff-Parkinson-White.

intoxicação por digoxina.

bloqueio A-V de segundo grau Mobitz II. 

hipercalcemia severa.

Colchicina não é eficaz na crise de gota, mas é essencial como profilaxia. 

Anti-inflamatórios não esteroidais são reservados para crises de forte intensidade.

Losartana e fenofibrato auxiliam na redução do ácido úrico sérico.

Alopurinol deve ser utilizado por toda a vida após a crise gotosa, para evitar a cronicidade.

Corticoides tópicos ou sistêmicos são eficazes quando usados por período prolongado.

Um diagnóstico diferencial dessas doenças é a infecção por micobactéria, predominante em pacientes com imunidade normal, ou por citomegalovírus, nos imunossuprimidos.

São doenças genéticas com contribuição modesta da microbiota intestinal na sua patogenia. 

A colite ulcerativa causa dores no quadrante inferior direito do abdômen e diarreia, por vezes sendo confundido com apendicite.

As complicações mais prevalentes na Doença de Crohn são a diarreia disabsortiva e a formação de fístulas.

A colangite esclerosante primária que evolui para cirrose hepática é documentada na maioria dos pacientes com doença intestinal inflamatória.

É a estratégia prioritária de atenção à saúde e visa à reorganização da Atenção Básica no país, de acordo com os preceitos do SUS.

É considerada como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de ampliar a resolutividade e impactar a situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

É composta, no mínimo, por médico, preferencialmente da especialidade Medicina de Família e Comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e Agente Comunitário de Saúde (ACS), podendo fazer parte da equipe o Agente de Combate às Endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal.

Em áreas de baixa dispersão territorial e de alto adensamento populacional recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS.

Para equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde que sejam membros da ESF.