Questões de Medicina do ano 2019

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Listagem de Questões de Medicina do ano 2019

Durante o atendimento médico, um jovem de 18 anos de idade queixou-se de fadiga e falta de ar ao fazer exercícios físicos. Negou febre, outros sintomas recentes e doenças prévias e informou sempre ter residido em área urbana. O exame físico revelou paciente normolíneo, eupneico, afebril e acianótico; pressão arterial de 110 mmHg x 70 mmHg, frequência cardíaca de 70 bpm, frequência respiratória de 25 irpm e saturação de oxigênio (ar ambiente) de 94%. Precórdio calmo, presença de discreta pulsação sistólica palpável no 2o espaço intercostal esquerdo alto, ritmo cardíaco regular em 2 tempos, presença de hiperfonese e desdobramento amplo e fixo da 2ª bulha em foco pulmonar com respiração normal, e, durante a manobra de Rivero-Carvallo, foi auscultado sopro sistólico rude e ejetivo (grau 3 de Levine), mais bem audível no foco pulmonar, sem irradiação. Pulmões limpos. Abdome e extremidades sem anormalidades. No eletrocardiograma convencional, foram observados: ritmo sinusal; SÂQRS = +120°; duração do complexo QRS = 0,11 segundos; e presença de ondas S empastadas em D1, aVL, V5 e V6. O complexo QRS apresenta padrão rSr’ nas derivações precordiais V1 e V2 e sinais de sobrecarga do ventrículo direito. A radiografia de tórax mostrou vasos sanguíneos pulmonares dilatados desde os centrais, estendendo-se até os periféricos, arco aórtico pequeno, arco da pulmonar com dilatação moderada e aumento leve do átrio e do ventrículo direitos.

Acerca das informações apresentadas nesse caso clínico e dos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

Nesse paciente, o desdobramento amplo e fixo da segunda bulha ocorre quando os componentes aórtico e pulmonar desse ruído cardíaco podem ser auscultados amplamente separados, tanto na fase inspiratória normal quanto na fase de expiração, ou após a manobra de Rivero-Carvallo.

Um paciente de 60 anos de idade procurou atendimento no setor de emergência com relato de dor torácica, interescapular, de início súbito, intensa, excruciante, com sensação de “algo rasgando”. Relatou ter diagnóstico de hipertensão arterial, em tratamento irregular, e ser tabagista de longa data. Ao exame físico, foram observados: pressão arterial = 220 mmHg x 130 mmHg no braço esquerdo e 180 mmHg x 100 mmHg no braço direito, frequência cardíaca = 98 bpm, frequência respiratória = 28 irpm e saturação de oxigênio (ar ambiente) = 94%. Os pulsos arteriais braquiais e radiais esquerdos estão palpáveis e normais e, à direita, esses pulsos apresentam importante diminuição de amplitude. Ritmo cardíaco regular em 3 tempos, à custa de 4ª bulha, presença de sopro diastólico, suave, mais bem audível ao longo da borda paraesternal esquerda. Pulmões limpos. Abdome sem alterações. O eletrocardiograma (ECG) não evidenciou alterações significativas, exceto sobrecarga ventricular esquerda. Marcadores de necrose miocárdica sem anormalidades. Foi realizada tomografia computadorizada helicoidal (contrastada) do tórax e abdome que mostrou presença de aorta torácica com dois lúmens distintos separados por um flap intimal, localizados na aorta ascendente e parte do arco aórtico (proximalmente à artéria subclávia esquerda).

Com base nas informações apresentadas nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

Além da hipertensão arterial e do tabagismo, são exemplos de fatores de risco fortes para a condição clínica apresentada pelo paciente: presença de valva aórtica bicúspide, doença aterosclerótica, ectasia anulo-aórtica e história familiar de aneurisma ou dissecção aórtica. Esses fatores devem ser pesquisados nesse paciente.

Um paciente de 60 anos de idade procurou atendimento no setor de emergência com relato de dor torácica, interescapular, de início súbito, intensa, excruciante, com sensação de “algo rasgando”. Relatou ter diagnóstico de hipertensão arterial, em tratamento irregular, e ser tabagista de longa data. Ao exame físico, foram observados: pressão arterial = 220 mmHg x 130 mmHg no braço esquerdo e 180 mmHg x 100 mmHg no braço direito, frequência cardíaca = 98 bpm, frequência respiratória = 28 irpm e saturação de oxigênio (ar ambiente) = 94%. Os pulsos arteriais braquiais e radiais esquerdos estão palpáveis e normais e, à direita, esses pulsos apresentam importante diminuição de amplitude. Ritmo cardíaco regular em 3 tempos, à custa de 4ª bulha, presença de sopro diastólico, suave, mais bem audível ao longo da borda paraesternal esquerda. Pulmões limpos. Abdome sem alterações. O eletrocardiograma (ECG) não evidenciou alterações significativas, exceto sobrecarga ventricular esquerda. Marcadores de necrose miocárdica sem anormalidades. Foi realizada tomografia computadorizada helicoidal (contrastada) do tórax e abdome que mostrou presença de aorta torácica com dois lúmens distintos separados por um flap intimal, localizados na aorta ascendente e parte do arco aórtico (proximalmente à artéria subclávia esquerda).

Com base nas informações apresentadas nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

A lesão aórtica observada nessa condição clínica pode ser classificada como tipo III de DeBakey, pois acomete a aorta ascendente e parte do arco aórtico.

Um paciente de 60 anos de idade procurou atendimento no setor de emergência com relato de dor torácica, interescapular, de início súbito, intensa, excruciante, com sensação de “algo rasgando”. Relatou ter diagnóstico de hipertensão arterial, em tratamento irregular, e ser tabagista de longa data. Ao exame físico, foram observados: pressão arterial = 220 mmHg x 130 mmHg no braço esquerdo e 180 mmHg x 100 mmHg no braço direito, frequência cardíaca = 98 bpm, frequência respiratória = 28 irpm e saturação de oxigênio (ar ambiente) = 94%. Os pulsos arteriais braquiais e radiais esquerdos estão palpáveis e normais e, à direita, esses pulsos apresentam importante diminuição de amplitude. Ritmo cardíaco regular em 3 tempos, à custa de 4ª bulha, presença de sopro diastólico, suave, mais bem audível ao longo da borda paraesternal esquerda. Pulmões limpos. Abdome sem alterações. O eletrocardiograma (ECG) não evidenciou alterações significativas, exceto sobrecarga ventricular esquerda. Marcadores de necrose miocárdica sem anormalidades. Foi realizada tomografia computadorizada helicoidal (contrastada) do tórax e abdome que mostrou presença de aorta torácica com dois lúmens distintos separados por um flap intimal, localizados na aorta ascendente e parte do arco aórtico (proximalmente à artéria subclávia esquerda).

Com base nas informações apresentadas nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

São objetivos do tratamento clínico inicial desse paciente a redução da pressão arterial e a diminuição da taxa de elevação da força de contração ventricular esquerda (chamada dP/dt) – que são alcançados com o uso exclusivo de nitroprussiato de sódio, por via intravenosa.

Um paciente de 60 anos de idade procurou atendimento no setor de emergência com relato de dor torácica, interescapular, de início súbito, intensa, excruciante, com sensação de “algo rasgando”. Relatou ter diagnóstico de hipertensão arterial, em tratamento irregular, e ser tabagista de longa data. Ao exame físico, foram observados: pressão arterial = 220 mmHg x 130 mmHg no braço esquerdo e 180 mmHg x 100 mmHg no braço direito, frequência cardíaca = 98 bpm, frequência respiratória = 28 irpm e saturação de oxigênio (ar ambiente) = 94%. Os pulsos arteriais braquiais e radiais esquerdos estão palpáveis e normais e, à direita, esses pulsos apresentam importante diminuição de amplitude. Ritmo cardíaco regular em 3 tempos, à custa de 4ª bulha, presença de sopro diastólico, suave, mais bem audível ao longo da borda paraesternal esquerda. Pulmões limpos. Abdome sem alterações. O eletrocardiograma (ECG) não evidenciou alterações significativas, exceto sobrecarga ventricular esquerda. Marcadores de necrose miocárdica sem anormalidades. Foi realizada tomografia computadorizada helicoidal (contrastada) do tórax e abdome que mostrou presença de aorta torácica com dois lúmens distintos separados por um flap intimal, localizados na aorta ascendente e parte do arco aórtico (proximalmente à artéria subclávia esquerda).

Com base nas informações apresentadas nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

Nesse paciente, como o tratamento clínico produz desfecho evolutivo superior ao tratamento cirúrgico, esse último deve ser postergado ao máximo.

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