Listagem de Questões Concurso STJ
Uma paciente de 23 anos de idade relata ganho ponderal de 20 kg nos últimos 8 meses, sem mudança nos hábitos alimentares. Refere ainda a presença de estrias avermelhadas em mamas e abdome, cefaléia freqüente, amenorréia, fraqueza muscular proximal e humor deprimido. Nega uso de quaisquer medicações de uso crônico, inclusive tópicas. No exame físico, observa-se obesidade centrípeta, fácies em lua cheia e pletórica, presença de giba dorsal, fossas supraclaviculares ocupadas e estrias avermelhadas em abdome, mamas e axilas. Não são observados acne e hirsutismo. A pressão arterial é de 150 mmHg × 100 mmHg. O abdome não apresenta visceromegalias ou tumorações palpáveis. Ocorre hipotrofia muscular em membros inferiores e superiores. A glicemia capilar realizada no momento é de 150 mg/dL.
O fato de a determinação das concentrações plasmáticas de sulfato de desidroepiandrosterona (SDHEA) resultar indetectável nessa paciente seria sugestivo de adenoma de adrenal.
Se houvesse uso crônico oral de glicocorticóide exógeno em doses farmacológicas, a dosagem do cortisol plasmático resultaria indetectável.
Um paciente de 12 anos e 6 meses de idade queixa-se de sua baixa estatura. Ao exame, apresenta peso de 25 kg — abaixo do percentil 3 — e estatura de 132 cm — abaixo do percentil 3. A velocidade de crescimento foi de 4 cm em 6 meses. Seu estádio puberal é P1G1 e sua idade óssea é de 10 anos.
A disponibilidade de métodos para determinação das concentrações séricas de IGF-I e IGFBP-3 revolucionaram o diagnóstico da deficiência de GH.
Programas estatais de medicação de alto custo exigem dois diferentes testes de estímulo de GH para confirmação diagnóstica, devido à baixa acurácia diagnóstica dos mesmos.
A administração de esteróides sexuais previamente à realização de testes de estímulos de GH aumenta a sensibilidade diagnóstica desses testes, devendo ser realizada até o estádio puberal P2.
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