Questões Concurso DEPEN

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O principal objetivo do trabalho da maior parte dos docentes é conseguir que seus discentes tenham a possibilidade de desenvolver a sua aprendizagem da melhor forma possível. Libâneo (1991) nos mostra que o campo principal da educação escolar é o processo de ensino, que se constitui no objeto de estudo da Didática. Como não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, também não há uma concepção de homem e sociedade sem uma competência técnica para realizá-la, educacionalmente. Cabe à Didática tratar os objetivos, condições e meios de realização do processo de ensino, interligando os meios pedagógico-didáticos aos objetivos sócio-políticos. Para o autor, o ensino viabiliza as tarefas da instrução, acabando por “delimitar como objeto da Didática o processo de ensino que, considerado no seu conjunto, inclui: os conteúdos dos programas e dos livros didáticos, os métodos e formas organizativas do ensino as atividades do professor e dos alunos e as diretrizes que regulam e orientam esse processo.” Ele nos mostra que caberá ao docente compatibilizar “a educação escolar, que é uma tarefa eminentemente social, pois a sociedade necessita prover as gerações mais novas daqueles conhecimentos e habilidades que vão sendo acumulados pela experiência social da humanidade”. Logo, para Libâneo (1991), pode-se definir processo de ensino como uma seqüência de atividades docentes e discentes, tendo em vista a assimilação de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades (tais como o pensamento independente, observação, análise-síntese e outras), através dos quais os alunos

Antunes (2001), focando o sistema de avaliação formativa, assinala que há muitas contradições em volta da escola, na atualidade, expondo que a mais importante dela é a necessidade de se trabalhar as emoções e as relações interpessoais no espaço da sala de aula, dizendo que trabalhar emoções exige levar os alunos a refletir sobre os fatos da realidade, opinar sobre as emoções e sentimentos, discutir os valores existentes, percebendo como esses valores podem animar as ações coletivas de forma positiva e construtiva. Ressalta, porém, que é sempre problemático promover a avaliação da conquista afetiva e do progresso nas relações interpessoais, por ser extremamente difícil, uma vez que não se consegue desprender de uma subje-tividade, podendo-se incorrer no “risco da invasão da privacidade do aluno e do seu incontestável direito ao silêncio”. Para o autor, um bom avaliador, ao avaliar as emoções, deve ter em mente que jamais deverá confundir o discente com o ato realizado. Caso seja imprescindível se fazerem recriminações, que elas sejam dirigidas

Em educação, é indiscutível a necessidade de se fazer o planejamento. Ao realizar um planejamento, se deve questionar o processo ensino-aprendizagem, procurando os meios e as possibilidades de solução a se alcançar ao final do processo. Planejar é pensar como deve ser; é prever como pode ser e como posso fazer para realizar a ação pretendida. É buscar definir objetivos e estabelecer metas. É criar possibilidades e estratégias de ação. É analisar os resultados, através da avaliação contínua, daquilo que deu ou não certo. Para Gandin (1999), ao se propor aproximar uma realidade a um ideal, planejar é

Tido como uma das leis mais avançadas do Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) representa importante avanço na garantia dos direitos de meninos e meninas. Esta lei, em 1990, que culminada com a promulgação da Lei 8.069, nasceu a partir de uma mobilização social nacional, na década de 80, monstrando um novo pensamento de sociedade, tendo como base o princípio da criança e do adolescente como “prioridade absoluta”. O ECA estabelece direitos a todas as crianças e adolescentes, entendendo-os como sujeitos de direitos e garantindo-lhes atendimento integral, estando atento às diferentes necessidades desse público-alvo. Além disso, cria medidas de proteção (voltadas para situações em que os direitos de meninos e meninas são ameaçados ou violados) e medidas socioeducativas (a serem promovidas aos adolescentes que cometem atos infracionais), além de instituir a co-responsabilidade de toda a sociedade civil e do poder público em garantir o direito a uma vida saudável aos meninos e meninas de todo o País. O Art. 90, do ECA, estabelece que “as entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes”. Entre outras possibilidades, esse atendimento deve ser em regime de

I. orientação e apoio sócio-familiar;

II. liberdade assistida;

III. abrigo

IV. semi-liberdade

V. internação”

Estão corretas as seguintes afirmativas:

A inclusão social para detentos e egressos do sistema penitenciário coloca, em evidência, as questões da educação e do trabalho, em nossa sociedade. Seja qual for a origem do crime cometido, os apenados, ao cumprirem a pena instituída, têm na educação um papel fundamental do processo de inclusão, uma vez que a Constituição assegura esse direito, assistido a todos, como uma obrigação do Estado, direito este que não pode ser tomado como um privilégio ou benefício, mas como um dever a ser cumprido, seja qual for a condição humana. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) está intimamente ligada à educação prisional, para promover um atendimento eficiente do sistema público, no que se refere às questões de acesso e permanência nas escolas. Ao trabalhar com a docência nesse cenário, é importante que o docente atente para a afirmação de Freire (1996), que aponta que o professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e a sua prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que “ele se ponha em seu lugar” ao mais tênue sinal de sua rebeldia legítima, tanto quanto o professor que se exime do cumprimento de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgride

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