Questões Concurso DEPEN

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LIBÂNEO (1999), em seu livro “Pedagogia e Pedagogos para que”?, nos fala que a educação é um fenômeno/prática social a ser compreendida no quadro do funcionamento geral da sociedade da qual faz parte. Defende, também, que as práticas educativas não se restringem apenas à escola ou à família, podendo ocorrer em todos os âmbitos e contextos da vida individual e social humana, institucionalizados ou não, nas mais variadas modalidades de ensino. Para Libâneo, o objeto de estudo da Pedagogia é constituído por esses processos, enquanto espaço próprio de investigação. Apresenta a Pedagogia como ciência que estuda as práticas educativas, com vista a explicitar finalidades, objetivos sociopolíticos e formas de intervenção pedagógica para a educação. Segundo o autor, o pedagógico da ação educativa se expressa, justamente

O ato de planejar não faz parte exclusiva da ação educacional. Em vez desse pensamento, sabe-se que todos os setores devem planejar seus trabalhos. Ao planejá-los, devem ser analisadas tanto as restrições, impedimentos e falhas quanto os acertos, facilidades e sucessos, compondo-se a trajetória do processo. Para Gandin (1994), o planejamento participativo parte da leitura do nosso mundo que é injusta, pois falta a participação em todos os níveis e aspectos da atividade humana, instaurando-se a injustiça social, pela própria dificuldade de participação de todos no poder. O autor aponta que o planejamento participativo, enquanto instrumento e metodologia, é um processo técnico que abre espaços especiais para a questão política, valorizando as questões da missão, da qualidade e da participação, assumindo um caráter de proposta prospectiva para a instituição que se planeja. Perrenoud e Thurler (2000) propõem se desenvolver o trabalho pedagógico a partir de “uma situação-problema, uma vez que ela nos leva a nos desafiar para uma realização, de um lado, estruturada pelas coordenadas que lhe dão possibilidade e, de outro, que se expressa aqui e agora”, ou seja, ao se propor a realização de uma atividade, que envolva urna situação-problema, “supõe-se considerar algo em uma certa direção ou norte”. Para os autores, acima citados, “as situações-problemas se caracterizam por recortes de um domínio complexo, cuja realização implica mobilizar recursos, tomar decisões e ativar esquemas.(...) A aprendizagem, que constitui o verdadeiro objetivo da situaçãoproblema, se dá ao vencer o obstáculo na realização da tarefa”. Portanto, as situações-problemas, propostas no trabalho cotidiano da sala de aula, têm de ser acompanhadas e avaliadas, uma vez que é uma situação didática, na qual se propõe ao sujeito uma tarefa que ele não pode realizar

Ao propor uma análise sobre a ação do professor reflexivo, Lima e Gomes nos falam que para Pimenta (1998:59) existem três saberes complementares, a se levar em conta, ao se focar a profissão docente. Seriam eles: o saber da experiência, o saber científico e o saber pedagógico. Sobre o saber da experiência, a autora diz que, mesmo que não sejam professores(as), as pessoas têm uma experiência socialmente acumulada sobre essa profissão e o seu exercício, que seria adquirido no espaço da docência e na sua prática, visando a superação dos problemas do cotidiano da sala de aula. Enquanto saber científico, as autoras - aludindo a MORIN, E. 1993 - nos mostram que o conhecimento não se reduz à informação, é seu primeiro estágio. O conhecer implica em um segundo estágio, em trabalhar com as informações, classificando-as, analisandoas e contextualizando-as. O terceiro estágio tem a ver com a inteligência, a consciência ou sabedoria. A inteligência, por sua vez, tem a ver com a arte de vincular o conhecimento de maneira útil e pertinente, isto é, produzindo novas formas de progresso e desenvolvimento. A consciência e a sabedoria envolvem reflexão, isto é, a capacidade de produzir novas formas de existência, de humanização. (MORIN, E. 1993. In: Lima e Gomes, 1998) Quanto aos saberes pedagógicos, que os cursos de formação de professores(as) promovem uma formação docente de forma puramente técnica, “como se fossem receitas desarticuladas da realidade e sem a devida contextualização e atualização.” Evidencia que esses saberes necessitariam ser interdisciplinares, tendo como ponto de partida a prática social, podendo-se reinventar e recriar os saberes pedagógicos através de

I. problematizar, propor e desenvolver projetos nas escolas;

II. conferir os dizeres de autores e da mídia, bem como as representações

III. conferir os saberes que têm sobre a escola e o ensino,

IV. conferir os saberes que têm sobre a os alunos e os(as) professores(as)

V. conferir os saberes que têm nas escolas rurais.

Estão corretas as seguintes afirmativas:

O Projeto Político-Pedagógico – PPP – tem sido objeto de preocupação e estudo para as instituições educacionais, docentes e pesquisadores no assunto, em âmbito nacional, desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, em seu artigo 12, que estabelece a necessidade dos estabelecimentos de ensino de elaborar e executar suas propostas pedagógicas. É o plano global da instituição. O Projeto Educativo já não é algo que se possa prescindir na escola, como algo que remete prescrições para fora dela. Na realidade, esta é uma metodologia de trabalho que possibilita re-significação de toda a ação dos diferentes agentes da escola. Segundo Vasconcellos (2000), para tornar menor o sofrimento de toda a comunidade escolar, nas mais específicas dimensões da escola (comunitárias e administrativas, além da pedagógica), até as mais gerais (políticas, culturais, econômicas etc.), a função do projeto político pedagógico é a de justamente...

O processo de construção do conhecimento e a aprendizagem discente colocam em evidência a avaliação como a parte mais importante do processo ensino/aprendizagem. Para Libâneo (2005), “a prática da avaliação da aprendizagem, em seu sentido pleno, só será possível na medida em que se estiver efetivamente interessado na aprendizagem do educando, ou seja, há que se estar interessado em que o educando aprenda aquilo que está sendo ensinado.” Se o valor da avaliação está no fato de o discente poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades, ao professor caberá criar situações de desafio no processo de ensino, que levem o educando a buscar a superação das dificuldades existentes, continuando a progredir no processo de construção dos saberes (Luckesi, 1999). Assim agindo, o educador se mostra interessado na aprendizagem do educando e em seu concomitante desenvolvimento. A avaliação só pode funcionar efetivamente num trabalho educativo, com uma perspectiva dinâmica de aprendizagem para o desenvolvimento, em espaços de elaboração do conhecimento diferenciados, em que os alunos possam expressar sua curiosidade, criatividade, vivências, experiências, sentimentos (...) na (re)construção do conhecimento pertinente, redimensionando o processo, sem encaminhar as decisões. Assim agindo, a avaliação implicará numa retomada do curso de ação, promovendo o seu realinhamento ou a sua reorientação. Ao focar a qualidade dos resultados intermediários ou finais da avaliação, Luckesi valoriza a avaliação

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