Questões de Pedagogia da CETRO

O domínio da fala diversifica as modalidades de interação, favorecendo o intercâmbio de ideias, realidades e pontos de vista. A observação das interações espontâneas revela o quanto as crianças conversam entre si. É possível inventariar parcialmente os possíveis temas de conversa, pois o repertório é finito, refletindo vivências pessoais, desejos, fantasias, projetos, conhecimentos.

Dada a importância do diálogo na construção de conhecimento sobre si e sobre o outro, são aconselháveis situações em que a conversa seja o principal objetivo.

É recomendável que o professor guarde as conversas durante as atividades mais sistematizadas, tal como a realização de uma colagem, de um desenho, a redação de um texto ou leitura de um livro.

Em relação às regras, além de se manter a preocupação quanto à clareza e transparência na sua apresentação e à coerência das sanções, é preciso que o professor evite que as crianças participem do estabelecimento de regras que irão afetar-lhes diretamente.

A organização dos conteúdos de matemática pode ser feita da seguinte forma: números e sistema de numeração – envolve contagem, registro de quantidades próprios das crianças, série numérica convencional.

É importante, por exemplo, introduzir na sala de aula a numeração escrita tal como ela é, o trabalhar a partir dos problemas inerentes à sua utilização, grandezas e medidas, espaço e forma.

A matemática está presente quando a criança brinca com as formas, quando explora um espaço, quando observa o tamanho das coisas e as diferenças entre elas, quando organiza e classifica seus brinquedos, ao distribuir doces entre os colegas, quando monta um quebra-cabeças etc.

O objetivo do trabalho com matemática na Educação Infantil é uma preparação para o Ensino Fundamental. A Educação Infantil precisa ser valorizada como um direito em si, o que implica em formulação de políticas públicas para garantir o ensino de qualidade nesta faixa etária.

A autoestima que a criança aos poucos desenvolve é, em grande parte, interiorização da estima que se tem por ela e da confiança da qual é alvo. Disso, resulta a necessidade de o adulto confiar e acreditar na capacidade de todas as crianças com as quais trabalha.

A postura corporal, somada à linguagem gestual, verbal etc., do adulto transmite informações, muitas vezes errôneas, às crianças, dificultando assim formas particulares e significativas de estabelecer vínculos com elas.

É importante criar situações educativas para que, dentro dos limites impostos pela vivência em coletividade, cada criança possa ter respeitados os seus hábitos, ritmos e preferências individuais. Da mesma forma, ouvir as falas das crianças, compreendendo o que elas estão querendo comunicar e ensinando a forma correta, fortalece a sua autoconfiança.

O processo de construção da autoconfiança envolve avanços e retrocessos. As crianças podem fazer birra diante de frustrações, demonstrar sentimentos como vergonha e medo ou ter pesadelos, necessitando de apoio e compreensão dos pais e professores. O adulto deve ter em relação a elas uma atitude contundente, para que estas atitudes não se repitam e a criança não passe a considerá-las corretas.

um mundo inteiramente novo, repleto de descobertas, encantamento e diversão se descortinará, alicerçada no prazer que só a leitura é capaz de proporcionar.

o papel desta é fundamental neste processo. Contudo, o professor não tem tempo hábil para despertar em seus alunos o prazer da leitura, e, na maioria das vezes, as condições não permitem.

o País ainda sofre com deficiências no ensino público e com o alto índice de analfabetos funcionais (aqueles que, embora tenham aprendido a decodificar a escrita, não desenvolveram a habilidade de interpretação de texto), qualquer iniciativa que vise a transformar brasileiros em leitores é extremamente bem-vinda, mas nas escolas a prioridade é lançar conteúdos.

o professor não tem como criar ofertas múltiplas e instigantes de leitura nas escolas.

Recomenda-se alfabetizar letrando sem descuidar da especificidade do processo de alfabetização.

O aluno não precisa entender a tecnologia da alfabetização.

As convenções não precisam ser ensinadas e aprendidas, trata-se de um sistema de convenções com bastante complexidade.

O professor deve orientar parcialmente o estudante durante a aprendizagem, pois, além de decodificar letras e palavras, o aluno aprende toda uma tecnologia complexa: como segurar o lápis, escrever de cima pra baixo e da esquerda para a direita; escrever numa linha horizontal, sem subir ou descer, tarefas que requerem independência.