Questões sobre Ginecologia

A desproporção céfalo-pélvica não é indicativo de cesárea, assim como não é fator de risco para distocia bisacromial.

A posição de hiperflexão das coxas amplia o diâmetro anteroposterior do estreito inferior ajudando o desprendimento dos ombros em caso de distocia.

Em um parto normal em que houve distocia de ombro, a episiotomia é sempre contraindicada.

A manobra de fraturar a clavícula do feto não é mais usada, pois não diminui o diâmetro bisacromial.

Entre as medidas de prevenção da distocia de ombro, não está incluso o controle de peso materno no pré-natal, unicamente restrita a casos de diabetes gestacional.

o ginecologista, em seu consultório, pode deixar de se identificar nos seus registros de atendimento, no prontuário do paciente.

o prontuário é do paciente sob a guarda do médico e deve ser guardado por dez anos, depois pode ser destruído.

o residente de ginecologia e obstetrícia, ao prestar atendimento ao paciente, assume a responsabilidade direta pelos atos decorrentes, não podendo, em hipótese alguma, atribuir o insucesso a terceiros.

os médicos estão sujeitos a três ordens de responsabilidade: civil, criminal e penal.

o médico nunca deve deixar de denunciar à autoridade pública doença de notificação compulsória, devido ao segredo médico.

Amputação do colo uterino não se caracteriza como fator de risco para parto prematuro.

A cerclagem uterina deve ser feita entre 12 e 16 semanas de gestação em casos de incompetência cervical.

O uso da progesterona micronizada está sempre preconizado para prevenção de parto prematuro.

Em caso de vaginose bacteriana designando ameaça de parto prematuro, o tratamento só deve ser feito após o parto.

A medida do comprimento do colo uterino maior que 3 cm na ultrassonografia transvaginal serve de marcador de alto risco de parto prematuro.

O tratamento cirúrgico radical da gestação ectópica tubária rota é a salpingostomia.

A expulsão ou extração fetal com produto conceptual com peso superior a 500 g e idade gestacional maior que vinte semanas é considerada abortamento pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O abortamento habitual se caracteriza pela ocorrência de três ou mais abortamentos espontâneos consecutivos.

É exclusivamente materna a origem cromossômica da forma completa de mola hidatiforme.

O tratamento clínico medicamentoso da gestação ectópica é feito com o quimioterápico sulfadiazina 50 mg intramuscular, dose única.

A analgesia inalatória sob máscara de mistura de 50% de oxigênio e óxido nitroso é a mais vantajosa no parto vaginal, pois mantém a consciência materna.

A magnitude da hipotensão observada no bloqueio peridural é maior que a observada no bloqueio subaracnoide.

A anestesia de eleição para a cesariana de urgência é o bloqueio peridural porque a instalação do bloqueio se faz mais rapidamente que no bloqueio subaracnoide da raquianestesia.

O objetivo da anestesia regional na obstetrícia é o de produzir analgesia eficiente com o mínimo de bloqueio motor.

A anestesia local paracervical é a mais utilizada para realização de episiotomia.