Listagem de Questões sobre Geral
A respeito das proposições categóricas, sabe-se que é costume usar as letras A, E, I e O como marcadores para as quatro formas típicas dessas proposições: universal afirmativa, universal negativa, particular afirmativa e particular negativa, respectivamente. As proposições categóricas de forma típica começam com uma das expressões: “todos”, “nenhum” ou “alguns”, pois elas têm “qualidade” (afirmativa ou negativa) e “quantidade” (universal e particular). Elas compõem-se de quatro partes: o quantificador, o termo sujeito, a cópula (verbo “ser” afirmado ou negado e flexionado de acordo com o tempo e o modo verbal) e o termo predicado. A partir das proposições categóricas, podem-se fazer inferências imediatas, já que há apenas uma premissa, diferentemente do silogismo, em que se fazem inferências mediatas, pois há mais de uma premissa.
Tendo como base o texto acima, considere as seguintes proposições categóricas, assim interpretadas:
A: Todo professor é inteligente.
E: Nenhum professor é inteligente.
I: Algum professor é inteligente.
O: Algum professor não é inteligente.
Assumindo que “I: Algum professor é inteligente” é falsa, é correto inferir, imediatamente, que
A é falsa, E e O são indeterminadas.
A é falsa, E é verdadeira e O é indeterminada.
A é verdadeira, E é falsa e O é falsa.
A é verdadeira, E é falsa e O é verdadeira.
A é falsa, E é verdadeira e O é verdadeira.
Contrapondo-se à noção de Estado, há a definição de sociedade civil como um sistema de carências, uma estrutura em que os indivíduos satisfazem às suas necessidades por meio do trabalho, da divisão do trabalho e da troca, sendo a esfera dos interesses privados, econômico-corporativos e antagônicos entre si. Essa definição de sociedade civil foi elaborada pelo filósofo
Platão.
Santo Agostinho.
Aristóteles.
Hegel.
Leibniz.
De acordo com o debate a respeito da liberdade, presente na tradição liberal em filosofia política, argumenta-se que o ônus da prova deveria sempre estar a cargo daqueles que são contra a liberdade. A suposição a priori é sempre a favor da liberdade. Isso é o que ficou denominado como o princípio liberal fundamental (Gerald F.Gaus): a liberdade é normativamente básica e, assim, o ônus da justificação está sobre aqueles que intencionam limitar a liberdade, especialmente por meio de meios coercivos. Com base nesse e nos mais importantes princípios fundamentais do liberalismo político, assinale a alternativa correta.
A autoridade política e as leis são exceções ao princípio liberal fundamental. Dessa forma, não há a necessidade de serem justificadas, pois a tradição liberal não as considera limitadoras da liberdade dos indivíduos.
À medida que os filósofos contratualistas Hobbes e Rousseau tomam como ponto de partida um Estado de natureza em que os humanos são livres e iguais e, assim, argumentam que qualquer limitação da liberdade e da igualdade necessita de justificação (ou seja, dá-se por meio do contrato social), então é correto dizer que também há, na tradição contratualista, a expressão do princípio liberal fundamental.
No conceito de liberdade negativa elaborado por Isaiah Berlin (em contraposição a uma noção de liberdade positiva), o cerne do próprio conceito de liberdade está na legitimação da coerção mútua entre os indivíduos. Logo, o comprometimento do Estado liberal em proteger a liberdade individual é limitado pelo próprio trabalho do Estado em garantir um campo mínimo de coerção mútua, sem a devida justificação para isso. Daí o uso da palavra “negativa” em relação ao conceito de liberdade.
John Rawls, ao defender um primeiro princípio de justiça no qual cada pessoa deveria ter apenas um limitado direito em relação à igualdade e à liberdade, passou a ser considerado um filósofo neoliberal individualista.
Um ideal de liberdade baseado na autonomia, em que uma pessoa é livre apenas se ela é autogovernada (ou autônoma), é incompatível com o princípio liberal fundamental de que as limitações à liberdade devem ser sempre justificadas.
A partir de conhecimentos relativos à filosofia e do texto acima, assinale a opção correta.
Wittgenstein, em suas Investigações Filosóficas, elaborou uma nova imagem da linguagem, em continuidade à imagem agostiniana da mesma
Contra a tentação da elaboração de uma nova teoria da linguagem, Wittgenstein opôs à teoria da linguagem agostiniana alguns esboços filosóficos sobre o tema.
A filosofia, como a pintura impressionista, limita-se a poucas anotações de viagem.
A filosofia da linguagem de Wittgenstein é ainda fortemente atrelada à filosofia da linguagem de matriz platônica.
Wittgenstein é o filósofo da linguagem menos preciso de toda a história da filosofia.
Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção correta com relação ao processo de ensino-aprendizagem.
Na escola, tratar os conhecimentos de forma contextualizada significa abrir a janela e interpretar o mundo unidirecionalmente.
"Aplicar" um conhecimento a uma situação determinada no contexto do interprete é traduzir todo o trabalho de tradução do conhecimento que é requerido.
Tratar os conhecimentos de forma contextualizada significa ir tanto do vivencial para o abstrato quanto deste para a situação de aprendizagem.
O aluno que não souber interpretar o mundo deverá ser reprovado por não ter alcançado a competência abstrata necessária para isso.
A metodologia de ensino mais adequada é a que permite a passagem exclusivamente do vivencial para o abstrato.
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