Questões Concurso TJ/RO

Enquanto instrumento de decisão, o planejamento não pode estar ligado a estrutura de poder nem tão pouco a questões ideológicas.

A reconstrução do objeto profissional efetua um único movimento: de síntese no plano do conhecimento e da ação em um movimento que vai do universal para o particular e retorna ao universal em outro patamar.

O planejamento, como processo metodológico de abordagem racional e científica, supõe uma sequência de atos decisórios, ordenados em momentos definidos e baseados em conhecimentos teóricos, científicos e técnicos.

Avaliação e orçamento são operações complexas e interligadas que organizam o processo de planejamento.

Na atualidade, os profissionais que operacionalizam as políticas públicas devem ser os personagens centrais do processo de planejamento.

O poder coercitivo do Estado exercido pelas agências reguladoras sobre a sociedade assegura a caracterização do Estado como fenômeno isolado e fechado.

Por representar prioritariamente os interesses da classe dominante, o Estado não pode ser considerado o lugar de agrupamento e comunicação de todas as classes sociais.

Na sociedade capitalista, o Estado apoia e organiza, por meio de suas instituições, a reprodução das relações sociais, das quais é regulador e fiador.

A forma de organização e as características do Estado capitalista têm papel secundário na resposta estatal frente às demandas dos membros da sociedade, uma vez que a crise econômica do país é prioridade.

Para o enfrentamento das expressões da questão social, o Estado deve planejar as políticas sociais públicas a partir da agenda das prioridades políticas dos governantes.

A intersetorialidade prevê a integração intrassetorial da rede assistencial com a intersetorial, ou seja, a ação articulada com outras áreas de política social para produzir melhores resultados de saúde.

A intersetorialidade não é recomendada para atuar sobre problemas estruturais da sociedade por não possuir potencial político de articulação com os outros setores.

O Programa Bolsa Família caracteriza-se como uma intervenção realizada de forma independente das instituições responsáveis pelas políticas sociais por ser considerado um programa central do Ministério do Desenvolvimento Social.

Na área da saúde, as ações intersetoriais são consideradas mais efetivas, eficientes ou sustentáveis se concentradas em um único setor e com capacidade para agirem por si sós.

A intersetorialidade caracteriza-se pela construção de propostas de intervenção a serem desenvolvidas exclusivamente pelas instituições governamentais para o enfrentamento de problemas sociais complexos.

Os mediadores devem opinar e propor as alternativas para resolução de conflitos, uma vez que são treinados para tal procedimento.

Na mediação, as partes envolvidas no desacordo sentam-se à mesa em busca, exclusivamente, de respostas às suas demandas pessoais.

A mediação é antecedida por uma etapa universalmente chamada de pré-mediação, que objetiva informar os procedimentos e os princípios éticos do processo de mediação.

A mediação tem, na construção de acordos, a sua vocação maior, ou seja, seu único objetivo.

A conciliação ocorre sempre em mais de uma reunião e permite que as partes possam refletir e conversar com seus pares e com sua rede social para com eles avaliar o resultado da intervenção.

Os relatórios de inspeção dispensam a inclusão de parecer do profissional que realizou a visita.

Os relatórios de visitas domiciliares resultam das visitas dos profissionais às casas das pessoas e também a escolas, creches, programas de acolhimento institucional, enfim, nos lugares onde os usuários interagem.

Os relatórios informativos são utilizados unicamente nas atividades de triagem.

O relatório deve ser elaborado seguindo um roteiro préestabelecido e que priorize os critérios burocráticos definidos pela instituição a que o profissional está vinculado.

No relatório a ser elaborado após a visita é vedado ao assistente social registrar aspectos analíticos.