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#Questão 1056716 - Português, Interpretação de Textos, FCC, 2022, TCE-GO, Analista de Controle Externo - Contabilidade

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

O que será da escrita sem solidão?

    Já não resta na minha vida nenhuma solidão. Me pergunto se haverá solidão em algum lugar, se alguém é ainda capaz de estar só, de alcançar um estado de solidão. Não me refiro, claro, à penúria afetiva, ao abandono, ao desamparo, males diários que se encontram por toda parte, no meio da multidão. Penso mais num silêncio dilatado, vasto, num silêncio que é a ausência de notícias, de palavras, de ruídos. Penso num retiro íntimo, um lugar em que já não se ouça a respiração ofegante do mundo.
   Andei lendo Escrever, de Marguerite Duras, um relato de como ela construiu para si uma solidão densa, de como só assim se tornou capaz de escrever. “A solidão é aquilo sem o qual não fazemos nada”, ela diz. “Aquilo sem o qual já não vemos nada.” Para a escrita, nada seria mais necessário que a solidão, algum grau de asilo pessoal seria sua condição imprescindível. Fiquei pensando o que será da escrita quando já não houver, em absoluto, a solidão. Fiquei pensando o que será da leitura quando não houver, em absoluto, silêncio.
   Por anos, escrever me exigiu uma busca irrequieta por espaços calmos, espaços isolados do alvoroço que nos cerca, que nos acossa. Quando não consegui construir a solidão em minha casa, me refugiei no consultório abandonado do meu pai, me exilei em outro país, no apartamento dos meus avós mortos, me recolhi em cantos ocultos de bibliotecas. Como se não pudesse ser visto, como se escrever fosse uma subversão, um segredo.
    A esta altura desisti de estar só. Me falta tempo para essas fugas, e já percebi que o mundo dispõe de fartos recursos para me achar onde quer que eu esteja. Quando consigo ignorar seus apelos, ouço minhas filhas no quarto ao lado, brincando, rindo, cogito me juntar a elas e me reprimo. Escrever deixou de ser ato subversivo e passou a ser, por vezes, cruel: ignoro minha filha que esmurra a porta e clama pelo pai enquanto não termino a frase de vez. Quando elas partem, ainda não há solidão: a casa reverbera os seus gritos, recria sua presença em infinitos objetos. Nesta casa nunca mais haverá solidão, e tudo o que eu escrever aqui trará essa marca indelével.


Adaptado de: FUKS, Julián. Lembremos do futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 119-120)


A convicção de que o estado de solidão deixou de ser possível deve-se, sobretudo, à causa exposta no segmento

#Questão 3568 - Administração, Geral, FCC, 2009, TCE/GO, Técnico de Controle Externo

Materiais permanentes são bens que por sua própria natureza, duração e valor devem ser controlados fisicamente e incorporados ao patrimônio da Instituição, como

I. bens de consumo.

II. móveis e equipamentos.

III. peças de reposição.

IV. produtos lubrificantes.

São considerados materiais permanentes os que constam em

Instruções: Cada uma das questões de números 64 a 68 contém cinco afirmativas. Para respondê-las considere o assunto especificado na questão e a chave abaixo.

Em relação aos pressupostos básicos da Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO).

I. O indivíduos, os grupos, a organização e a comunidade são sistemas dinâmicos que necessitam de contínua adaptação, ajustamento e reorganização, como condição básica de sobrevivência em um ambiente em constante mudança.

II. Segundo essa abordagem DO é plenamente possível integrar as metas dos indivíduos com os objetivos da organização.

III. As organizações são sistemas fechados, isto é, cada organização é em si um sistema em um ambiente que consiste em muitos outros sistemas, todos dinamicamente independentes.

IV. O mundo moderno caracteriza-se por mudanças rápidas e constantes; por isso a mudança organizacional não pode ser planejada, configurando um processo contínuo de adaptação reativa ao ambiente.

V. A mudança planejada é uma conquista coletiva e não o resultado do esforço de algumas pessoas; por isso o DO exige a participação e o comprometimento de todos no processo.

Instruções: Cada uma das questões de números 91 a 93 contém cinco afirmativas. Para respondê-las considere o assunto especificado na questão e a chave abaixo.

Em relação à crítica da abordagem do Desenvolvimento Organizacional (DO) às estruturas convencionais de organização.

I. O exercício do poder na administração tradicional tende a frustrar e alienar o empregado.

II. A abordagem DO enfatiza as variáveis estruturais em detrimento das variáveis comportamentais.

III. As funções permanentes, no modelo de organização tradicional, tendem a se cristalizar, tornando-se fixas e imutáveis.

IV. A divisão do trabalho e a fragmentação de funções são um forte estímulo ao compromisso emocional do empregado nas organizações tradicionais.

V. A autoridade única ou unidade de comando restringe a comunicação do empregado, afetando negativamente o comprometimento deste para com a organização.

Para a abordagem do Desenvolvimento Organizacional (DO), o que explica a cristalização da estrutura burocrática na organização tradicional é

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