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Acerca dos estados de choque circulatório, julgue os itens 114 e 115.

A hipotensão arterial — pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg — é um sinal cardinal presente em todos os pacientes que apresentam estado de choque circulatório, independentemente da sua base etiofisiopatogenética.

Uma mulher de quarenta e cinco anos de idade procurou assistência em serviço de pronto-atendimento relatando hematêmese volumosa. A paciente apresentava-se pálida, com frequência cardíaca de 105 bpm, pressão arterial em decúbito dorsal de 110 mmHg × 70 mmHg, com evidências de hipotensão ortostática. Sem outras alterações no exame clínico. Após estabilização hemodinâmica, ela foi submetida a exame de endoscopia digestiva alta que evidenciou úlcera péptica duodenal sangrante.

Julgue os itens a seguir, acerca do tratamento farmacológico indicado na situação emergencial objeto do caso clínico acima.

Devido à etiologia do sangramento digestivo, o uso de octreotida não é considerado de primeira escolha, mas esse medicamento pode ser usado como tratamento auxiliar, pois atua reduzindo significativamente o fluxo sanguíneo esplâncnico e a pressão portal. Esse medicamento é mais efetivo no controle inicial de sangramento associado a hipertensão portal.

Uma mulher de quarenta e cinco anos de idade procurou assistência em serviço de pronto-atendimento relatando hematêmese volumosa. A paciente apresentava-se pálida, com frequência cardíaca de 105 bpm, pressão arterial em decúbito dorsal de 110 mmHg × 70 mmHg, com evidências de hipotensão ortostática. Sem outras alterações no exame clínico. Após estabilização hemodinâmica, ela foi submetida a exame de endoscopia digestiva alta que evidenciou úlcera péptica duodenal sangrante.

Julgue os itens a seguir, acerca do tratamento farmacológico indicado na situação emergencial objeto do caso clínico acima.

Estudos recentes têm demonstrado que, em pacientes com a etiologia descrita, o uso inicial e isolado do ácido tranexâmico, um medicamento antifibrinolítico, apresenta maiores benefícios, tanto em relação à redução de mortalidade — como no controle do sangramento — quanto à necessidade de abordagem cirúrgica e ao requerimento de hemotransfusão, quando comparado com o tratamento padrão realizado mediante o uso, isolado ou associado, de inibidores da bomba de prótons e terapia endoscópica.

Um homem de cinquenta e quatro anos de idade procurou atendimento médico, informando que havia cerca de uma hora começara a apresentar, de forma súbita, cefaleia holocraniana associada a perda da força muscular no lado direito do corpo (mais intensa no membro inferior direito) e dificuldade de falar corretamente. Seu filho relatou que o paciente havia sido previamente diagnosticado com hipertensão arterial sistêmica (em uso de enalapril), diabetes melito (controlado com dieta) e hipercolesterolemia. Além disso, o paciente é tabagista crônico. O exame físico mostrou pressão arterial de 140 mmHg × 90 mmHg no membro superior esquerdo, frequência cardíaca de 95 bpm, temperatura axilar de 37 ºC. O paciente estava consciente, orientado, com disfasia de expressão, eupneico. O exame neurológico mostrou pupilas isocóricas e fotorreagentes, hemiparesia direita (com predomínio no membro inferior direito), sem sinais de irritação meníngea. O exame segmentar não indicou outras alterações. O hemograma completo (com contagem de plaquetas) estava normal; glicemia de 95 mg/dL; tempo ativação de protrombina — relação normalizada internacional (INR) de 1,0. O paciente foi submetido a tomografia computadorizada do crânio (sem contraste) que mostrou hipoatenuação envolvendo um terço do território da artéria cerebral média e ausência de sinais de hemorragia.

Considerando esse caso clínico, julgue os itens que se seguem.

A principal hipótese diagnóstica, nesse caso, é de acidente vascular encefálico isquêmico.

Um homem de cinquenta e quatro anos de idade procurou atendimento médico, informando que havia cerca de uma hora começara a apresentar, de forma súbita, cefaleia holocraniana associada a perda da força muscular no lado direito do corpo (mais intensa no membro inferior direito) e dificuldade de falar corretamente. Seu filho relatou que o paciente havia sido previamente diagnosticado com hipertensão arterial sistêmica (em uso de enalapril), diabetes melito (controlado com dieta) e hipercolesterolemia. Além disso, o paciente é tabagista crônico. O exame físico mostrou pressão arterial de 140 mmHg × 90 mmHg no membro superior esquerdo, frequência cardíaca de 95 bpm, temperatura axilar de 37 ºC. O paciente estava consciente, orientado, com disfasia de expressão, eupneico. O exame neurológico mostrou pupilas isocóricas e fotorreagentes, hemiparesia direita (com predomínio no membro inferior direito), sem sinais de irritação meníngea. O exame segmentar não indicou outras alterações. O hemograma completo (com contagem de plaquetas) estava normal; glicemia de 95 mg/dL; tempo ativação de protrombina — relação normalizada internacional (INR) de 1,0. O paciente foi submetido a tomografia computadorizada do crânio (sem contraste) que mostrou hipoatenuação envolvendo um terço do território da artéria cerebral média e ausência de sinais de hemorragia.

Considerando esse caso clínico, julgue os itens que se seguem.

Como não há contraindicações e a janela de tempo é favorável, recomenda-se a realização de trombólise intravenosa nesse paciente no menor prazo possível, com administração, de forma isolada, do tirofiban, um antagonista da glicoproteína IIb/IIIa, já que as mais recentes evidências mostram maior benefício e menor risco quando se usa esse medicamento.

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