Listagem de Questões Concurso MJ
Para Michel Foucault, o poder está diretamente relacionado ao exame. Este último supõe a
visibilidade do poder, e não daqueles que estão submetidos a ele.
invisibilidade do exercício do poder e a visibilidade daqueles que se submetem a ele.
visibilidade do poder, visto que a ele é associada uma ênfase minuciosa em registros, uma acumulação documentária e a visibilidade dos casos.
invisibilidade do exercício do poder e daqueles que a ele estão submetidos.
Embora seja recorrente o tratamento do Direito a partir dos binômios formalismo do Direito e a realidade social, lei e fatos, Clifford Geertz visa lançar uma interpretação simétrica a respeito dos princípios jurídicos. Para o autor, a construção do princípio jurídico é definida pelo contexto particular em que o Direito se constrói e se apresenta. A parte jurídica do mundo não é simplesmente um conjunto de normas, regulamentos e princípios, mas faz parte das maneiras específicas de imaginar a realidade. Do ponto de vista do autor, portanto, o julgamento é fruto
da capacidade do juiz em interpretar os fatos a partir de seu livre convencimento.
das interpretações levadas a cabo pelos diferentes atores a respeito de um caso.
da capacidade de um sistema jurídico em conjugar na descrição de um evento o conjunto de significados e percepções das experiências locais.
da análise crítica e acurada dos agentes públicos responsáveis pela administração dos conflitos.
das representações coletivas sobre as ações dos agentes sociais sobre os fatos.
Segundo o sociólogo Michel Misse, a reação moral e normalizadora que vincula o consumo de diferentes tipos de substâncias a vícios de comportamento é a principal causa de criminalização de drogas ilícitas, embora não haja comprovação de que, apenas e exclusivamente, o uso das mesmas seja causa isolada de comportamentos violentos entre tais consumidores. A repressão que se segue a tais práticas e comportamentos, segundo o autor, é
maior ou menor, em função da desvalorização que o consumidor dispense ao fato de que deve ele mesmo manter o autocontrole.
inversamente proporcional ao segmento social a que pertença o consumidor.
diretamente proporcional à tipificação penal em que se enquadre o consumidor, de acordo com a substância ingerida.
sancionamento negativo que visa repreender a capitulação ao papel sedutor que tais práticas exercem, sobre o indivíduo moderno, no desprezo às previsões normativas.
punição à conduta desrespeitosa da lei, que se veicula legitimamente em decorrência de ser expressão de um contrato social amplo e aplicável indistintamente aos distintos segmentos sociais.
O trabalho do antropólogo se constitui em olhar, ouvir e escrever. Essa afirmação de Roberto Cardoso de Oliveira, no entanto, separa essa produção em dois momentos. Um primeiro seria caracterizado pelas práticas dominantes de olhar e ouvir, fundamentos para as interlocuções e coletas de dados no trabalho de campo. Escrever caracterizaria o segundo momento. Atividade externa ao campo, ela se daria no ambiente institucional a que pertence o pesquisador, para produção de um texto reflexivo sobre a primeira etapa. O autor afirma que o pesquisador, no exercício de seu ofício, goza de autonomia epistêmica, que deve ser mediada de forma a que a interpretação dos dados seja balizada pelas categorias e conceitos básicos constitutivos da disciplina. Para que se assegure que essa autonomia esteja vinculada aos dados empíricos, é necessário
submeter o texto produzido, em função dos dados coletados, ao crivo dos principais interlocutores no campo.
relatar, descritivamente, as situações vivenciadas no campo, privilegiando o detalhamento dos dados de maneira a possibilitar exercícios comparativos por analogia.
permitir sempre o controle dos dados pela comunidade profissional.
equilibrar a veiculação dos dados de natureza qualitativa e quantitativa, de forma a possibilitar o controle recíproco das variáveis.
retomar o trabalho de campo, após concluído o texto, para submissão das hipóteses veiculadas na conclusão do mesmo a novas observações direta e participante.
“Ao pensar uma representação, é fácil supor que o conteúdo da encenação é somente uma extensão expressiva do caráter do ator e ver a função da representação nestes termos pessoais. Essa é uma concepção limitada e pode obscurecer diferenças importantes na função da representação para a interação como um todo” (GOFFMAN. Erving (1985). A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Editora Vozes. P: 76) As contribuições de Erwing Goffman para a Sociologia foram inúmeras, tendo provocado significativas mudanças teóricas e metodológicas. Uma das contribuições originais do autor foi a
demonstração de que os indivíduos em interação buscam dissimular suas identidades para maximizarem seus lucros.
compreensão de que a Sociologia deve se preocupar sobre o lugar das representações sociais na organização coletiva.
ênfase dada ao caráter dramatúrgico das interações dos atores e a conseqüente pluralidade na composição das identidades.
demonstração de que os atores representam na vida cotidiana para exprimirem suas vontades e sentimentos.
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