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Essa tal liberdade

“O que eu vou fazer com essa tal liberdade?” Essa pergunta, que o poeta do pagode Alexandre Pires eternizou em uma música, volta e meia vinha à tona nas conversas com uma colega de trabalho. Sempre que falávamos sobre autonomia, ela soltava essa frase para provocar. A ideia era simples: a gente sempre pede por liberdade, mas o que fazemos com ela quando finalmente a temos? Parece um presente incrível, mas também pode ser assustador.

Essa provocação me acompanhou recentemente em uma viagem a São Francisco, na Califórnia. Fui palestrar em uma conferência sobre Inteligência Artificial e inclusão e, no meio disso tudo, acabei experimentando algo que trouxe essas reflexões
para a prática: dei uma voltinha em um carro autônomo. Sim, um carro sem motorista, circulando em um perímetro específico da cidade, no ritmo dele.

De cara, a experiência foi fascinante. É impressionante como a tecnologia evoluiu a ponto de um veículo ter a liberdade de tomar decisões sozinho. O carro dirigia devagar, atento aos sensores, parando toda vez que alguém cruzava a rua. Era quase como se ele estivesse “pensando”. Mas, claro, eu sabia que tudo ali era resultado de programação e algoritmos. Lá estava eu, surpresa, no banco da frente, vendo o volante se mexendo “sozinho”, quase como uma assombração. A cada movimento, pensei no quanto isso se conecta com o que discutimos sobre Inteligência Artificial e inclusão.

Há quem diga que as máquinas logo vão substituir os humanos. Será que em todas as funções? Há quem creia que os carros autônomos vão “roubar” os empregos de motoristas. Outros enxergam a tecnologia como a abertura de novos mercados. Porém, mais do que isso, o que me intrigava era: até que ponto podemos, e devemos, delegar decisões às máquinas? Até onde elas e nós temos liberdade na tomada de decisões?

Por mais que a tecnologia avance, acredito que há coisas que simplesmente não podemos delegar. Intencionalidade, por exemplo, não é algo que uma máquina pode assumir sozinha sem ser programada para isso. A decisão de incluir grupos sub-representados no mercado de trabalho, de buscar mais letramento racial e de gênero, de mudar nossos próprios vieses ou de criar um ambiente mais inclusivo não pode ser deixada nas mãos de algoritmos.

Até porque, caso se baseiem nas tomadas de decisão já feitas, tenderão a reproduzir visões limitantes que favoreçam grupos que já estão no poder. Para fazer diferente, as máquinas precisam intencionalmente receber uma programação para potencializar tomadas de decisão que andem neste caminho.

A tecnologia, sem dúvida, é uma facilitadora. Ela pode ajudar a identificar padrões, a analisar dados e a tornar processos mais rápidos e eficientes. Mas as diversas nuances em determinadas tomadas de decisão ainda são nossas. É preciso que quem pode e tem o poder da caneta use essa tal liberdade para fazer escolhas intencionais. Porque decisões como quem contratar, quem promover e como construir um mundo mais justo e diverso dependem ainda do nosso olhar, e não de um código.

Intencionalidade e senso crítico ainda exigem esforço humano.

GÉNOT, Luana. O Globo, 24 nov. 2024. Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/luana-genot/coluna/2024/11/essa-tal-liberdade.ghtml. Acesso em: 10 dez. 2024. Adaptado.
A expressão destacada em “De cara, a experiência foi fascinante” (3º parágrafo) poderia ser substituída sem prejuízo de sentido por:

Essa tal liberdade

“O que eu vou fazer com essa tal liberdade?” Essa pergunta, que o poeta do pagode Alexandre Pires eternizou em uma música, volta e meia vinha à tona nas conversas com uma colega de trabalho. Sempre que falávamos sobre autonomia, ela soltava essa frase para provocar. A ideia era simples: a gente sempre pede por liberdade, mas o que fazemos com ela quando finalmente a temos? Parece um presente incrível, mas também pode ser assustador.

Essa provocação me acompanhou recentemente em uma viagem a São Francisco, na Califórnia. Fui palestrar em uma conferência sobre Inteligência Artificial e inclusão e, no meio disso tudo, acabei experimentando algo que trouxe essas reflexões
para a prática: dei uma voltinha em um carro autônomo. Sim, um carro sem motorista, circulando em um perímetro específico da cidade, no ritmo dele.

De cara, a experiência foi fascinante. É impressionante como a tecnologia evoluiu a ponto de um veículo ter a liberdade de tomar decisões sozinho. O carro dirigia devagar, atento aos sensores, parando toda vez que alguém cruzava a rua. Era quase como se ele estivesse “pensando”. Mas, claro, eu sabia que tudo ali era resultado de programação e algoritmos. Lá estava eu, surpresa, no banco da frente, vendo o volante se mexendo “sozinho”, quase como uma assombração. A cada movimento, pensei no quanto isso se conecta com o que discutimos sobre Inteligência Artificial e inclusão.

Há quem diga que as máquinas logo vão substituir os humanos. Será que em todas as funções? Há quem creia que os carros autônomos vão “roubar” os empregos de motoristas. Outros enxergam a tecnologia como a abertura de novos mercados. Porém, mais do que isso, o que me intrigava era: até que ponto podemos, e devemos, delegar decisões às máquinas? Até onde elas e nós temos liberdade na tomada de decisões?

Por mais que a tecnologia avance, acredito que há coisas que simplesmente não podemos delegar. Intencionalidade, por exemplo, não é algo que uma máquina pode assumir sozinha sem ser programada para isso. A decisão de incluir grupos sub-representados no mercado de trabalho, de buscar mais letramento racial e de gênero, de mudar nossos próprios vieses ou de criar um ambiente mais inclusivo não pode ser deixada nas mãos de algoritmos.

Até porque, caso se baseiem nas tomadas de decisão já feitas, tenderão a reproduzir visões limitantes que favoreçam grupos que já estão no poder. Para fazer diferente, as máquinas precisam intencionalmente receber uma programação para potencializar tomadas de decisão que andem neste caminho.

A tecnologia, sem dúvida, é uma facilitadora. Ela pode ajudar a identificar padrões, a analisar dados e a tornar processos mais rápidos e eficientes. Mas as diversas nuances em determinadas tomadas de decisão ainda são nossas. É preciso que quem pode e tem o poder da caneta use essa tal liberdade para fazer escolhas intencionais. Porque decisões como quem contratar, quem promover e como construir um mundo mais justo e diverso dependem ainda do nosso olhar, e não de um código.

Intencionalidade e senso crítico ainda exigem esforço humano.

GÉNOT, Luana. O Globo, 24 nov. 2024. Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/luana-genot/coluna/2024/11/essa-tal-liberdade.ghtml. Acesso em: 10 dez. 2024. Adaptado.
Ao longo do texto, ocorrem frases interrogativas. Enquanto a primeira é uma citação, as demais cumprem o propósito de: 

Essa tal liberdade

“O que eu vou fazer com essa tal liberdade?” Essa pergunta, que o poeta do pagode Alexandre Pires eternizou em uma música, volta e meia vinha à tona nas conversas com uma colega de trabalho. Sempre que falávamos sobre autonomia, ela soltava essa frase para provocar. A ideia era simples: a gente sempre pede por liberdade, mas o que fazemos com ela quando finalmente a temos? Parece um presente incrível, mas também pode ser assustador.

Essa provocação me acompanhou recentemente em uma viagem a São Francisco, na Califórnia. Fui palestrar em uma conferência sobre Inteligência Artificial e inclusão e, no meio disso tudo, acabei experimentando algo que trouxe essas reflexões
para a prática: dei uma voltinha em um carro autônomo. Sim, um carro sem motorista, circulando em um perímetro específico da cidade, no ritmo dele.

De cara, a experiência foi fascinante. É impressionante como a tecnologia evoluiu a ponto de um veículo ter a liberdade de tomar decisões sozinho. O carro dirigia devagar, atento aos sensores, parando toda vez que alguém cruzava a rua. Era quase como se ele estivesse “pensando”. Mas, claro, eu sabia que tudo ali era resultado de programação e algoritmos. Lá estava eu, surpresa, no banco da frente, vendo o volante se mexendo “sozinho”, quase como uma assombração. A cada movimento, pensei no quanto isso se conecta com o que discutimos sobre Inteligência Artificial e inclusão.

Há quem diga que as máquinas logo vão substituir os humanos. Será que em todas as funções? Há quem creia que os carros autônomos vão “roubar” os empregos de motoristas. Outros enxergam a tecnologia como a abertura de novos mercados. Porém, mais do que isso, o que me intrigava era: até que ponto podemos, e devemos, delegar decisões às máquinas? Até onde elas e nós temos liberdade na tomada de decisões?

Por mais que a tecnologia avance, acredito que há coisas que simplesmente não podemos delegar. Intencionalidade, por exemplo, não é algo que uma máquina pode assumir sozinha sem ser programada para isso. A decisão de incluir grupos sub-representados no mercado de trabalho, de buscar mais letramento racial e de gênero, de mudar nossos próprios vieses ou de criar um ambiente mais inclusivo não pode ser deixada nas mãos de algoritmos.

Até porque, caso se baseiem nas tomadas de decisão já feitas, tenderão a reproduzir visões limitantes que favoreçam grupos que já estão no poder. Para fazer diferente, as máquinas precisam intencionalmente receber uma programação para potencializar tomadas de decisão que andem neste caminho.

A tecnologia, sem dúvida, é uma facilitadora. Ela pode ajudar a identificar padrões, a analisar dados e a tornar processos mais rápidos e eficientes. Mas as diversas nuances em determinadas tomadas de decisão ainda são nossas. É preciso que quem pode e tem o poder da caneta use essa tal liberdade para fazer escolhas intencionais. Porque decisões como quem contratar, quem promover e como construir um mundo mais justo e diverso dependem ainda do nosso olhar, e não de um código.

Intencionalidade e senso crítico ainda exigem esforço humano.

GÉNOT, Luana. O Globo, 24 nov. 2024. Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/luana-genot/coluna/2024/11/essa-tal-liberdade.ghtml. Acesso em: 10 dez. 2024. Adaptado.
O trecho que melhor reforça a opinião de Luana Génot de que a intencionalidade humana mantém sua importância, mesmo diante dos avanços tecnológicos, é:

#Questão 1098145 - História, História Geral, SELECON, 2025, CEFET RJ, Cursos Integrados (Produção Cultural/Automação Industrial)

Considere a definição abaixo:
Forma de governo em que o poder é centralizado na figura do monarca, que o transmite hereditariamente. Esse sistema foi específico da Europa nos séculos XVI e XVII, principalmente. Tendia a conceder ao rei um caráter sacralizado, aspecto enfatizado pela teoria do direito divino dos reis. Uma teoria que defendia que o poder do rei e a centralização do Estado se deviam a Deus, que escolhera o rei e sua linhagem, e logo seu poder não deveria ser contestado por nenhum dos súditos. Contudo, o sistema apresentava variações regionais que o poderiam fazer mais ou menos centralizado, e apesar das particularidades, a maior parte compartilhava algumas características: a concentração de poder na figura do rei, a existência de burocracias e exércitos públicos, o enfraquecimento dos vínculos feudais, a mercantilização da economia. As justificativas jurídicas ou teológicas tinham em comum o fato de que foram construídas para explicar o poder centralizado.
SILVA, Kalina Vanderlei & SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2009, pp 11-15. (Adaptado)
O sistema político a que o texto se refere é:

#Questão 1098150 - Química, Transformações Químicas, SELECON, 2025, CEFET RJ, Cursos Integrados (Produção Cultural/Automação Industrial)

Um estudante leu as seguintes descrições sobre um conjunto de elementos químicos:
• Gás nobre de menor número atômico;
• Metal alcalino terroso de maior número atômico;
• Calcogênio de menor número atômico.

Ao identificar os elementos químicos, o estudante encontrará como resposta os símbolos dos elementos químicos, na ordem:

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