Listagem de Questões Concurso CD
É freqüente o atendimento a pacientes com pressão arterial baixa. É necessário identificar se o paciente apresenta hipoperfusão celular e oferta de oxigênio inadequada para a demanda metabólica existente, ou seja, se está em choque. Considerando os sinais clínicos de hipoperfusão, insuficiência cardíaca congestiva e edema agudo de pulmão, o médico deve sempre tentar identificar e corrigir as causas envolvidas. Assim, no paciente hipotenso sem história de trauma, após realizar o ABC primário, administrar oxigênio, instalar monitor cardíaco e de pressão arterial e obter acesso venoso, deve-se
administrar soro fisiológico, 1000 mL em cada um dos dois acessos venosos de grosso calibre, enquanto se investiga a causa.
administrar imediatamente dopamina, 5-20 μg/kg/ minuto, e monitorar a pressão arterial.
administrar efedrina fracionada, em solução preparada de 1 (uma) ampola em 9 (nove) mL de água destilada, totalizando 10 (dez) mL, e monitorar a pressão arterial.
tentar identificar a causa, que pode ser problema de ritmo cardíaco, bomba ou volume, incluindo alteração da resistência vascular.
administrar metoprolol, com o objetivo de proteger o miocárdio e, depois, soro fisiológico, 500 mL endovenoso.
Um homem de 60 anos de idade, com história de insuficiência cardíaca em tratamento, queixa-se de malestar inespecífico, que melhora com o uso de nitroglicerina sublingual (SL). Mesmo assim, é levado ao posto médico, onde são verificados os sinais vitais: pressão arterial: 100/60 mmHg, freqüência cardíaca: 150 batimentos por minuto (bpm). No traçado do eletrocardiograma (ECG) identifica-se uma taquicardia de complexo largo. O paciente tem um ECG anterior com bloqueio de ramo esquerdo (BRE). É impossível determinar se a taquicardia tem origem supraventricular ou ventricular. Medicação inicial mais apropriada:
Amiodarona endovenosa.
Lidocaína endovenosa.
Adenosina endovenosa.
Verapamil endovenoso.
Propranolol por via oral.
Você está realizando a cobertura médica de uma maratona e é solicitado para atender um homem de 55 anos que estava correndo sua primeira maratona e desmaiou após ter percorrido 30 (trinta) quilômetros. Na realização da análise primária com o auxílio de um DEA (desfibrilador externo automático), foi identificado o ritmo de FV (fibrilação ventricular). Após um choque, foi recuperado o ritmo de perfusão que, porém, não se mantém, retornando a FV. Foi iniciada a reanimação avançada. Após novo choque, o paciente apresenta-se inconsciente, taquicárdico (freqüência cardíaca: 140 batimentos por minuto) e hipotenso (pressão arterial: 80/50 mmHg). Ação mais apropriada para evitar que a FV se repita:
Administrar 1 mg de epinefrina endovenosa a cada 3 a 5 minutos.
Inserir marcapasso transvenoso.
Procurar e tratar condições que possam estar relacionadas aos fatores de risco para a FV recorrente, como hipóxia, hipovolemia, hipoglicemia, distúrbios eletrolíticos e angina instável.
Administrar 150 mg de amiodarona endovenosa, em bolus, ou 250 mg de procainamida endovenosa a cada 3 minutos.
Administrar 1mg/kg de lidocaína endovenosa, em bolus.
Durante o atendimento a um paciente adulto com crise convulsiva tônico-clônica generalizada, deve-se afastar objetos perigosos para que não caiam sobre o paciente, proteger a cabeça para evitar traumatismo craniano, manter o paciente em decúbito lateral, na medida do possível, e oferecer oxigênio. Se mesmo assim a crise persistir, das drogas abaixo, a melhor indicação inicial é utilizar
lidocaína endovenosa.
midazolam intramuscular.
hidantal (fenitoína sódica) endovenosa.
succinilcolina intramuscular.
gluconato de cálcio a 10% endovenoso.
Um operário sofreu amputação completa de 3 dedos da mão esquerda, ao manipular uma máquina. Não tem outras lesões, mas sangrou bastante da lesão da mão. A respeito do tratamento deste paciente e do possível reimplante das partes amputadas, pode-se afirmar que
as extremidades amputadas devem ser limpas e embebidas em gaze umedecida e resfriadas, sendo transportadas em saco plástico ou recipiente que vai dentro de caixa com gelo (sem contato direto com ele).
o paciente só deve ser encaminhado ao hospital quando as extremidades amputadas tiverem sido localizadas e estiverem adequadamente acondicionadas para transporte.
não se deve comentar com o paciente sobre a amputação e suas conseqüências até que o tratamento definitivo tenha sido planejado e comece a ser executado.
as extremidades amputadas devem ser colocadas diretamente num recipiente com gelo e um pouco de água, depois de adequadamente limpas; o congelamento permite melhor conservação, aumentando as chances de sucesso no reimplante.
a preocupação deve ser cuidar apenas do paciente (hemostasia e prevenção de infecção), já que é inconcebível pensar em reimplantar mais do que 2 (duas) extremidades.
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