Listagem de Questões Concurso CD
A intubação traqueal é um procedimento invasivo que, quando bem indicado e executado, na emergência, traz muitos benefícios. Permite, por exemplo, o controle das vias aéreas, protegendo-as de broncoaspiração e facilita a ventilação e a eventual necessidade de aspiração da traquéia. É comum que, após a intubação correta, seja feita hiperventilação agressiva. A respeito desta hiperventilação, pode-se afirmar que
há muitos anos é executada de forma rotineira, com o objetivo de corrigir a acidose respiratória.
há muitos anos é executada de forma rotineira, com o objetivo de corrigir a acidose metabólica.
deve ser indicada em pacientes portadores de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), com o objetivo de trazer o valor da pCO2 para o nível normal, independentemente do uso de diuréticos.
pode causar complicações que incluem hipocapnia absoluta ou relativa, diminuição do fluxo sangüíneo cerebral e causar auto-PEEP.
não se conhecem bem os efeitos desta hiperventilação em pacientes críticos, ficando sua aplicação a critério do médico socorrista.
Uma senhora de 54 anos chega ao posto médico com queixa de, há cerca de 10 (dez) minutos, ter apresentado um quadro de início súbito, caracterizado por dificuldade para falar, queda facial de um lado, quando sorri, e debilidade de um dos braços. Medidas que devem ser tomadas pela equipe de atendimento inicial, até que a paciente seja levada a um pronto-socorro especializado:
Obter a história da paciente, fazer um exame físico e neurológico completo, administrar oxigênio por máscara e transporte imediato.
Oxigênio por máscara, soro glicosado para manter veia, decúbito elevado, monitoração cardíaca e da pressão arterial e oximetria de pulso.
Oxigênio por máscara, soro glicosado para manter veia, decúbito elevado, captopril 25 mg por via oral (VO), monitoração cardíaca e da pressão arterial e oximetria de pulso.
Oxigênio por máscara, monitoração cardíaca e da pressão arterial e transporte rápido em decúbito elevado.
Oxigênio por máscara, acesso venoso com soro fisiológico (NaCl a 0,9%) para manter veia, monitoração cardíaca e da pressão arterial, glicemia, oximetria de pulso e transporte rápido para o hospital, em decúbito elevado.
Você é chamado para atender um homem de 55 anos de idade que participava de uma exaustiva reunião de trabalho. Ele reclama de dor retroesternal, em aperto, de forte intensidade, e apresenta palidez e sudorese fria. Sinais vitais iniciais: pressão arterial: 170/110 mmHg, freqüência cardíaca: 110 batimentos por minuto, freqüência respiratória: 32 ventilações por minuto. Melhor seqüência para o atendimento inicial deste paciente:
Oxigênio, nifedipina sublingual (SL), morfina e aspirina.
Oxigênio, nitroglicerina SL, seguida de morfina se a nitroglicerina não aliviar a dor, e captopril.
Oxigênio, nitroglicerina SL, seguida de morfina se a nitroglicerina não aliviar a dor, e aspirina.
Oxigênio, nitroglicerina SL e captopril. Não dar morfina, por estar a pressão arterial muito elevada, nem aspirina, até a admissão no hospital.
Oxigênio, nitroglicerina SL e morfina. Não utilizar aspirina, a menos que o segmento ST esteja elevado mais que 3 mm.
O transporte inter-hospitalar refere-se à transferência de pacientes entre unidades não-hospitalares ou hospitalares de atendimento às urgências e emergências, unidades de diagnóstico ou terapêutica ou outras unidades de saúde que funcionem como bases de estabilização para pacientes graves, de caráter público ou privado. Entre as responsabilidades/atribuições do serviço médico solicitante incluem-se
esgotar seus recursos antes de acionar a central de regulação para solicitar a transferência. Esta, por sua vez, só poderá ser realizada após contato com o serviço potencialmente receptor, para informar de maneira clara e objetiva as condições do paciente.
identificar a necessidade de transferência, baseando-se na complexidade do quadro, avaliando a hipótese diagnóstica, tempo de internação previsto, recursos diagnósticos e relação custo/benefício. A decisão final sobre a solicitação de transferência é de responsabilidade do médico assistente e do diretor administrativo.
identificar a necessidade de transferência com base na avaliação dos recursos disponíveis, acionar a central de regulação, relatar as condições clínicas do paciente ao auxiliar de regulação de maneira clara e objetiva, para que este possa informar ao médico regulador e este, por sua vez, ao serviço potencialmente receptor. Uma vez aceito o caso, o paciente poderá ser transferido apenas com um documento de transferência, onde conste o diagnóstico de entrada, os exames realizados e as condutas terapêuticas adotadas, para que o médico receptor dê seguimento ao caso.
responder, juntamente com o médico assistente, pela situação do paciente, até que o mesmo seja recebido pelo médico receptor, seja o paciente transportado em unidade de suporte avançado ou de suporte básico de vida.
obter autorização escrita para a transferência do paciente. Este documento, sem o qual em hipótese alguma o transporte poderá ser realizado, deve ser assinado pelo paciente ou por seu responsável e acompanhar o paciente durante o transporte. Deve conter o nome e o CRM do solicitante de forma legível, além de sua assinatura.
Um senhor de 70 anos foi vítima de colisão automobilística. Não perdeu a consciência. Queixa-se de dor na perna direita, onde tem provável fratura fechada (hematoma e deformidade no terço médio). A temperatura do pé direito está preservada, embora a perfusão pareça diminuída (na realidade, não parece diferente da perfusão do pé esquerdo). Está pouco taquipnéico (freqüência respiratória em torno de 26 ventilações por minuto), mas consciente e orientado. Pulso: 110 batimentos por minuto, rítmico, mas fino; pressão arterial: 120 X 80 mmHg. Queixa-se de dor abdominal discreta, difusa. Não tem escoriação no abdome. Além das alterações descritas, não há outros achados significativos no exame físico. Não há sinais de sangramento externo. O único antecedente médico relevante é uma história de hipertensão arterial, que trata regularmente. A respeito do atendimento deste paciente, é correto afirmar:
Deve ser prontamente encaminhado a um serviço de Ortopedia, já que a única lesão importante é a provável fratura de perna, que deve ser tratada o mais rapidamente possível.
Até prova em contrário, tem sangramento abdominal significativo, que deve ser investigado e, se presente, tratado.
A dor abdominal, por ser discreta e difusa, deve ser devida a trauma de parede, com lesão muscular, devendo ser tratada com sintomático e calor local.
Se houvesse sangramento intraperitoneal significativo, a dor seria muito intensa e o paciente teria hipotensão.
A taquicardia discreta que o paciente apresenta deve ser devida à dor (fratura de perna) e a pressão arterial normal afasta a suspeita de choque hemorrágico.
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