Listagem de Questões Concurso CD
A respeito das queimaduras químicas, é correto afirmar que
por causarem necrose de coagulação, em geral os ácidos fortes provocam queimaduras mais profundas do que os agentes alcalinos, que causam necrose de liquefação.
na maioria das queimaduras químicas, o ideal é neutralizar o agente agressor com o antídoto específico, desde que a substância envolvida seja conhecida.
se o agente químico da queimadura não for conhecido, deve-se tentar neutralizar a queimadura por ácido utilizando-se uma base e a queimadura por alcalinos utilizando-se um ácido.
a vítima de queimadura química deve ser prontamente encaminhada para hospital especializado, devendo-se remover as roupas e irrigar a superfície do corpo afetada durante o transporte.
a gravidade da queimadura química depende da natureza do agente envolvido, de sua concentração e quantidade e da duração do contato.
A hipervolemia e a anemia fisiológica da gravidez significam que
face a qualquer hemorragia, a gestante tende a apresentar precocemente sinais de choque.
grande parte das hemácias da mãe é transferida para o feto, principalmente quando a mãe sofre hemorragia (o feto está, assim, relativamente bem protegido).
a gestante pode perder uma quantidade significativa de seu volume de sangue, antes de apresentar sinais e sintomas de choque.
quando a gestante apresenta sinais de choque, o tratamento deve ser feito preferencialmente com drogas vasoativas, já que o problema dificilmente será de hipovolemia.
no terceiro trimestre da gravidez, a gestante tende a apresentar hipertensão arterial sistêmica, que é agravada pelo decúbito dorsal horizontal (hipertensão supina).
Em relação ao choque decorrente de trauma, na criança, pode-se afirmar que
os sinais de choque costumam ser mais precoces e evidentes do que no adulto, por causa da imaturidade do sistema cardiovascular.
o trauma de crânio grave é uma das principais causas de choque, particularmente de choque neurogênico.
na criança vítima de trauma fechado, quando se detecta a presença de sangue intraperitoneal, geralmente a indicação de cirurgia é muito mais freqüente e mais precoce do que no adulto nas mesmas condições.
a via preferível para reposição de volume na criança é o acesso intra-ósseo.
no lactente, é possível que o choque hipovolêmico seja devido a perda sangüínea para os espaços subgaleal e epidural, embora raramente isso ocorra.
Assinale a afirmação correta, a respeito das fraturas de costelas.
São mais freqüentes nos jovens, principalmente nas crianças, que têm calcificação ainda incompleta.
As fraturas dos últimos arcos costais devem levar a suspeitar de lesão de baço, fígado ou rins.
É fundamental fazer todos os esforços para confirmar a possível presença de fratura de arcos costais (técnicas radiológicas específicas), já que tal diagnóstico muda consideravelmente a abordagem do paciente traumatizado.
O principal problema das fraturas de arcos costais é a alteração da mecânica ventilatória, com possível respiração paradoxal.
Na criança vítima de trauma fechado que não tem fratura de arcos costais, por mais grave que tenha sido o trauma, é improvável que haja lesão torácica significativa.
O pneumotórax hipertensivo
é mais freqüentemente associado a ventilação com pressão positiva.
embora seja de diagnóstico eminentemente clínico, só deve ser tratado por cirurgião, depois da confirmação radiológica, por ser um procedimento invasivo.
pode ser causa de choque do tipo distributivo, confundindo-se com tamponamento de pericárdio.
diferencia-se do hemotórax maciço pela ausculta pulmonar e pela distensão das veias do pescoço.
pode ser diagnosticado por punção do espaço pleural com agulha grossa, quando ocorre saída de ar sob pressão.
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