Questões Concurso Câmara de Araraquara - SP

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No trabalho de direção de fotografia, o controle cuidadoso das fontes de luz é essencial para criar a atmosfera desejada em cena. Em ambientes com alto contraste, torna-se ainda mais desafiador equilibrar luz principal, sombras e áreas de meia-luz. O rebatedor (utilizado para atenuar contrastes e preencher sombras) e o difusor (posicionado para suavizar a luz direta) são dois equipamentos fundamentais nesse processo. Entretanto, a posição e a distância de cada um em relação à luz principal, ao cenário e aos atores podem alterar drasticamente o resultado final, demandando uma compreensão técnica profunda das variáveis de iluminação. Considere um set de filmagem em estúdio, com uma fonte de luz principal (um Fresnel de 2kW) posicionada em um ângulo de 45° em relação ao rosto de um ator. A iluminação resultante, contudo, produz sombras excessivamente duras e contrasta demais o lado oposto do rosto. O diretor de fotografia deseja suavizar as sombras, mas manter uma leve dramaticidade na cena. Assinale a alternativa que descreve, de maneira mais correta e tecnicamente fundamentada, como empregar tanto o rebatedor quanto o difusor para alcançar esse objetivo. 

O slow motion é um recurso cinematográfico que desacelera a ação, prolongando a duração de eventos rápidos e permitindo uma análise mais detalhada do movimento. Sua execução exige domínio técnico tanto na captação quanto na pós-produção, sendo influenciada por fatores como a taxa de quadros por segundo (FPS) e as configurações de exposição. Considerando a taxa de quadros padrão para filmes no cinema em um ambiente com iluminação controlada e um fator de desaceleração de 8x, a taxa de gravação e a velocidade do obturador ideais são, respectivamente:

Movimentos de câmera desempenham um papel crucial na construção da linguagem cinematográfica, influenciando diretamente o ritmo, a narrativa e a percepção do espectador. Certas escolhas técnicas podem trazer dinamismo, continuidade ou mesmo rupturas intencionais na cena, dependendo de como são aplicadas. Com base nessa premissa, considere uma sequência em que se utiliza um whip pan (chicote) para conectar dois eventos simultâneos ocorrendo em locais diferentes de uma sala de reunião. O efeito narrativo e estético predominante que essa escolha técnica pretende alcançar é: 

Os diferentes tipos de planos no cinema e na televisão possuem funções específicas que vão além da composição visual, influenciando diretamente a narrativa e a percepção emocional do espectador. Enquanto o close é amplamente utilizado para destacar emoções humanas, o plano-detalhe foca em elementos específicos que podem ser manipulados para guiar o olhar do público e transmitir mensagens intencionais. A partir dessa compreensão, analise o uso dessas técnicas no contexto narrativo e ético do audiovisual. Considere uma cena em que um diretor alterna entre closes intensos do rosto de um personagem chorando e planos-detalhe de suas mãos tremendo ao segurar uma carta. Essa alternância pode ser interpretada como:

O plano-sequência é uma técnica audiovisual que desperta fascínio e controvérsias no mundo do cinema. Amplamente utilizado para transmitir fluidez e intensidade em uma narrativa, ele consiste na apresentação de uma cena sem cortes aparentes, acompanhando a ação de forma contínua e imersiva. No entanto, há divergências em sua definição. Alguns puristas defendem que o verdadeiro plano-sequência deve ser realizado sem qualquer corte, capturando a cena de forma integral durante as filmagens. Outros argumentam que, mesmo com cortes sutis e mascarados na edição, a ilusão de continuidade é suficiente para manter a essência da técnica, classificando esse recurso como um falso plano-sequência. Filmes como 1917 (2019), dirigido por Sam Mendes, exemplificam essa discussão ao combinar gravações longas e edição meticulosa para simular uma única tomada. Enquanto alguns veem a obra como um marco no uso do falso plano-sequência, outros ressaltam a diferença fundamental entre a execução purista e a construção por montagem. A técnica remonta a experimentos como Festim Diabólico (1948), de Alfred Hitchcock, que explorou o conceito ao narrar uma história em tempo real, reforçando o impacto visual e narrativo dessa linguagem. Considere que um diretor opta por utilizar um plano-sequência para acompanhar o protagonista enquanto ele entra em uma estação de metrô movimentada, interage com outros personagens e finalmente se confronta com um antagonista. Nesse contexto, trata-se da principal razão para o uso do plano-sequência:

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