Questões Concurso Câmara de Araraquara - SP

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Listagem de Questões Concurso Câmara de Araraquara - SP

O caso hipotético a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


Como parte do planejamento, a servidora responsável pela decoração, Maria Oliveira, foi designada para criar um ambiente que refletisse a formalidade e o acolhimento do evento público. Para isso, ela deveria considerar os seguintes aspectos:


• A identidade visual da Câmara, utilizando as cores oficiais;

• A disposição adequada do mobiliário, como mesas de honra e assentos para convidados;

• O uso de flores e ornamentos que transmitissem sofisticação, respeitando o orçamento limitado; e

• A sinalização clara para facilitar o fluxo de pessoas no espaço.

Com base no caso apresentado, qual é a melhor prática ao posicionar a mesa diretiva das autoridades durante o evento público organizado pela Câmara Municipal?

O setor de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Araraquara precisa enviar uma notificação individualizada a todos os servidores sobre uma nova política de benefícios. Para agilizar o processo, optou-se pelo uso da Mala Direta do Microsoft Word (versão 365), vinculada a uma planilha do Excel que contém os dados de cada servidor: nome, endereço, cargo, e-mail e data de admissão. Além do texto principal, deseja-se que seja exibida automaticamente, no corpo da carta, uma mensagem adicional apenas para os servidores que têm mais de cinco anos de serviço, calculados com base na data de admissão. Considerando a necessidade de inserir essa mensagem condicional na correspondência personalizada, assinale a afirmativa que descreve corretamente como configurar a Regra “Se...Então...Senão” (If...Then...Else) no Word 365, a fim de exibir a mensagem somente para os servidores com mais de cinco anos de serviço. 

O caso hipotético a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


Como parte do planejamento, a servidora responsável pela decoração, Maria Oliveira, foi designada para criar um ambiente que refletisse a formalidade e o acolhimento do evento público. Para isso, ela deveria considerar os seguintes aspectos:


• A identidade visual da Câmara, utilizando as cores oficiais;

• A disposição adequada do mobiliário, como mesas de honra e assentos para convidados;

• O uso de flores e ornamentos que transmitissem sofisticação, respeitando o orçamento limitado; e

• A sinalização clara para facilitar o fluxo de pessoas no espaço.

Após analisar as opções de decoração, Maria apresentou três propostas ao comitê organizador, que aprovou uma delas. No entanto, no dia do evento, o espaço apresentou um problema: a iluminação era insuficiente em algumas áreas, o que comprometeu a visibilidade e o destaque de elementos decorativos importantes. Com base no estudo de caso, qual ação Maria poderia ter incluído no planejamento para evitar o problema de iluminação?

Alterar estruturas da língua pode alterar as relações sociais?


Conjunto de falantes é o árbitro das mudanças linguísticas.


        É sempre interessante observar como a língua se comporta diante das tensões que nela se refletem. De uns tempos para cá, muita gente passou a ser corrigida em público nas transmissões ao vivo na internet por uma audiência empenhada em rastrear as marcas de racismo, machismo, homofobia e demais preconceitos que estariam inscritos na língua. Não foram poucos os que passaram a monitorar não apenas a fala alheia como ____ própria, ciosos de que mudar as palavras é uma forma de mudar o mundo. Talvez seja, talvez não seja. O tempo dirá.


         Personagens de novela, que geralmente aparecem na trama fazendo merchandising de produtos, passaram a vender também as lições civilizatórias da cultura “woke”. “Nuvens negras” que anunciavam mau tempo foram substituídas por “nuvens cinza” e muitos outros exemplos foram incorporados aos scripts. Ao mesmo tempo, a ministra Anielle Franco ressaltou que termos como “caixa-preta” e “buraco negro”, que pareciam insuspeitos, também tinham uma carga de preconceito racial.


         O verbo “denegrir”, mesmo sendo usado desde o latim no sentido de manchar a reputação, foi um dos principais alvos das cartilhas de letramento racial que apareceram na internet, associado ____ cor de pele de pessoas, sempre com a advertência de que era muito importante mudar os hábitos linguísticos. A motivação é das melhores; só não sabemos ainda se isso vai contribuir, de fato, para o fim do racismo e dos demais preconceitos.


         Dia desses, ouvi uma pessoa ser corrigida em uma live ao usar a expressão “mãe solteira”, que deveria ser substituída por “mãe solo”. A explicação era que “mãe solteira” é uma expressão preconceituosa porque o estado civil não tem nada a ver com a maternidade. Perfeito. Nesse caso, talvez o ideal fosse a supressão do adjetivo: já que não se diz “mãe casada” ou “mãe viúva”, por que dizer “mãe solteira”? Bastaria dizer “mãe”.


        Outro caso interessante é o da expressão “pessoa com deficiência”, que viria substituir “deficiente”, pois nenhum ser humano deveria ser definido pela sua deficiência – o uso da palavra “pessoa” teria uma função importante na conscientização de que eventuais deficiências não impedem alguém de ter uma vida normal. De fato, mas o que se vê hoje é que a expressão foi reduzida ____ uma sigla (PcD) e lida “pê-cê-dê”. É provável que essa simplificação tenha ocorrido em razão do princípio da economia, muito importante na comunicação.


         ____ algum tempo, tribunais eleitorais vinham usando com insistência a construção “eleitores e eleitoras” e também “pessoa eleitora”. Parece que as coisas andaram mudando. Em trabalhos acadêmicos, sobretudo na área de humanidades, passou a ser “obrigatório” o uso da linguagem dita “inclusiva”, de modo que, onde se lia “os historiadores”, se passou a ler “os historiadores e as historiadoras” – e assim por diante, sempre com as duas palavras, no masculino e no feminino. No meio acadêmico, o uso se tornou comum.


        Uma coisa, porém, temos de reconhecer. Essa prática, além de tornar o texto enfadonho, é totalmente desnecessária. O motivo é muito simples: a forma “historiadores”, no masculino, generaliza as pessoas que exercem essa atividade. É a condição de “historiador” que interessa quando usamos o termo de modo geral (por exemplo, “os historiadores do século passado”), não a identidade do ser humano. O termo feminino existe para as situações em que tratamos de uma ou mais mulheres em particular (“uma historiadora do período”). Isso vale para qualquer termo que indique a função, a condição, a profissão etc., mas não vale, por óbvio, para homens e mulheres. Ninguém nunca disse os “homens aqui presentes” com o intuito de englobar “homens e mulheres”, certo?


        O problema é que não está a nosso alcance fazer uma mudança desse teor, de caráter estrutural. A língua é uma construção coletiva autogerida. É a coletividade representada pelos falantes que determina o que muda e o que não muda, o que tem cabimento e o que não tem. É fácil perceber isso no caso dos neologismos, que, quando úteis ou funcionais, passam a integrar a língua, mesmo que alguns os rejeitem por apego ___ tradição ou por outro motivo.


        O pronome “todos”, por exemplo, é um pronome indefinido que indica totalidade inclusiva (todas as pessoas). É uma das pala vras mais inclusivas da língua (ao lado de “tudo”), mas a cartilha da inclusão recomenda cumprimentar a “todos e todas”, reduzindo o alcance de “todos”, que ficaria restrito ao gênero masculino. Pode-se dizer que essa fórmula de saudação foi bem-aceita e acabou virando regra de etiqueta em alguns lugares. Cumprimenta-se a “todos e todas” e, depois, está-se livre para continuar falando de forma econômica.


     O tempo dirá se a sociedade mudou no rastro das palavras ou se o movimento é exatamente o inverso. Aguardemos.


(NICOLETI, Thaís. Alterar estruturas da língua pode alterar as relações sociais? Jornal Folha de S. Paulo, 2024. Adaptado.) 

De acordo com o texto, o exemplo que melhor corrobora a afirmativa “Conjunto de falantes é o árbitro das mudanças linguís ticas” (subtítulo) é: 

Os eventos de cerimonial público podem ser classificados em diferentes tipologias, dependendo de sua finalidade, público-alvo e contexto. NÃO correspondem a eventos geralmente associados ao cerimonial público:

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