Questões de Relações Públicas do ano 2006

O projeto deve começar pelo título, seguido da identificação das organizações responsáveis pela promoção e realização da atividade proposta, e de uma breve identificação do projeto com a descrição de seu conteúdo.

O objetivo do projeto, preferencialmente, deve ser subdividido em geral e específico e deve ser seguido de uma breve justificativa que demonstre as razões, as necessidades e vantagens da realização da atividade.

É imprescindível que o projeto identifique e caracterize os públicos que serão atingidos, bem como aponte suas estratégias gerais e a relação de todas as atividades que serão realizadas para que o objetivo seja alcançado.

No projeto específico de relações públicas, diferentemente do planejamento global, o cronograma das atividades é substituído por uma descrição detalhada dos recursos humanos, materiais e financeiros envolvidos.

Como peça de apoio operacional, o planejamento anual deve ser obedecido rigidamente, pois, a partir de sua aprovação pela direção da organização, as mudanças para contemplar as situações imprevistas somente serão adicionadas no ano seguinte.

A definição dos objetivos e metas do planejamento a ser executado deve estimular o maior desenvolvimento da organização sem ficar presa à realidade e aos números. Trata-se da primeira carta de intenções do processo de planejamento.

Durante a implementação das ações do planejamento, o controle e o monitoramento têm a função de identificar os problemas para que no próximo planejamento os mesmos erros não sejam cometidos, já que não é mais possível executar ações de correção de desvios.

Na etapa de avaliação, é possível identificar se os objetivos foram alcançados, além de identificar as causas dos sucessos e dos insucessos dentro do contexto da organização.

A análise de ambiente setorial, no diagnóstico, deve considerar que o papel dos stake holders como formadores de opinião tornou-se menos relevante após o desenvolvimento da Internet e da comunicação digital.

Definir a missão e a visão da organização é uma das principais atribuições do diagnóstico ao longo do processo de planejamento.

Após análise e descrição do negócio, produto ou serviço da organização, o diagnóstico deve apresentar algumas alternativas de sucesso, com propostas que sejam factíveis para a realidade organizacional que foi identificada.

O diagnóstico deve conter uma análise detalhada do ambiente interno, que inclui a caracterização dos públicos, do produto ou serviço, os recursos disponíveis, a situação financeira, a estrutura organizacional e os pontos fortes e fracos da organização.

Empregados compõem um dos públicos prioritários para a área de relações públicas. Nesse sentido, vige o dito popular de que primeiro deve-se arrumar a própria casa.

Clientes compõem um público que pertence ao universo de atuação do marketing, já que as relações públicas atuam no campo institucional.

A imprensa compõe um público específico que demanda da área de relações públicas muita negociação com o departamento comercial dos veículos, para que a assessoria de imprensa ocorra da maneira desejada.

O governo é um formador de opinião fortemente influenciado pela mídia, mas, como público de interesse, pertence ao grupo que não está ao alcance das ações de relações públicas, pois possui um alto grau de autonomia e independência.

De cunho econômico, a teoria da formação de públicos em relações públicas, como preconiza o teórico americano James Grunig, depende diretamente da existência de três condições básicas: o investimento econômico da organização, a boa vontade dos envolvidos e o estabelecimento da comunicação simétrica de duas vias.

Atualmente, os públicos em relações públicas podem ser entendidos como grupos organizados que prestam efetiva colaboração às organizações, autorizando a sua constituição ou oferecendo o suporte de que necessitam para o desenvolvimento de seus negócios.

O critério geográfico utilizado pela maioria dos profissionais de relações públicas define que os públicos de uma organização podem ser divididos em públicos de decisão, de consulta, de comportamento e de opinião.

Como os demais agrupamentos coletivos, multidão e massa, o público em relações públicas caracteriza-se pelo comportamento irracional e sugestionável. Daí surge a necessidade de a organização intervir nesse relacionamento.