Listagem de Questões sobre Geral
De acordo com a teoria clássica do comércio internacional, as trocas comerciais entre dois países podem ser vantajosas mesmo quando um país não usufrua de vantagem absoluta no tocante à produção de um determinado bem, mas sim de vantagem comparativa, a qual decorre, segundo Ricardo, de diferenças, entre ambos países, em relação:
à produtividade da mão-de-obra.
aos custos das matérias-primas.
aos custos de transporte.
aos custos de remuneração do capital.
à dotação de fatores de produção.
A abertura comercial esboçada em 1987 e realizada efetivamente entre 1990 e 1994 teve conseqüências extraordinariamente benéficas para a economia brasileira, principalmente na medida em que obrigou a indústria brasileira a aumentar de forma dramática sua produtividade. Segundo Bresser Pereira, esta, que na segunda metade dos anos 80 permaneceu estagnada, aumentou em 50% na primeira metade dos anos 90, em função, principalmente, do desafio representado pela abertura.
Mudança positiva na eficiência econômica dos agentes, em virtude de maior concorrência intra-setorial.
Maior eficiência na produção pela especialização crescente dos agentes econômicos.
Maior aproveitamento das economias de escala permitidas pela ampliação do mercado.
Coordenação de políticas monetárias e fiscais com a redução de pressão sobre as moedas nacionais.
Mobilidade dos fatores através das fronteiras entre os países-membros permitindo uma alocação ótima de recursos.
Sentindo-se desconfortáveis no GATT os países em desenvolvimento (PEDs) passaram a expor seus pontos de vista na Organização das Nações Unidas (ONU) e a cogitar uma nova conferência internacional sobre comércio, mas com enfoque diferente da anterior (Conferência Internacional sobre Comércio e Emprego que resultou na Carta de Havana) e fazer uma sobre comércio e desenvolvimento; e que atenderia a aspectos de interesse dos PEDs que se sentiam marginalizados pelo GATT.
Acredita que o livre comércio pode levar ao desenvolvimento pela teoria das vantagens comparativas.
Tem como principal missão fomentar o comércio internacional para acelerar o desenvolvimento econômico.
Foi criada em 1964 em Genebra pelos PEDs com forte influência da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL).
Defendia o estabelecimento de Acordos Internacionais de Mercadorias (AIMs).
Defendia o Princípio da Deterioração das Relações de Troca.
A literatura econômica afirma, com base em argumentos teóricos e empíricos, que o comércio internacional confere importantes estímulos ao crescimento econômico. Entre os fatores que explicam o efeito positivo do comércio sobre o crescimento destacam-se:
a crescente importância dos setores exportadores na formação do Produto Interno dos países; as pressões em favor da estabilidade cambial e monetária que provêm do comércio; e o aumento da demanda agregada sobre a renda.
a melhor eficiência alocativa propiciada pelas trocas internacionais; a substituição de importações; e a conseqüente geração de superávits comerciais.
a crescente importância das exportações para o Produto Interno dos países; a importância das importações para o aumento da competitividade; e o melhor aproveitamento de economias de escala.
os efeitos sobre o emprego e sobre a renda decorrentes do aumento da demanda agregada; e o estímulo à obtenção de saldos comerciais positivos.
a ampliação de mercados; os deslocamentos produtivos; e o equilíbrio das taxas de juros e dos preços que o comércio induz.
Quando vinculados às exportações, os subsídios distorcem as condições de concorrência internacional, o que, de acordo com a normas da Organização Mundial de Comércio (OMC), faculta ao país afetado adotar medidas restritivas. Tais medidas são denominadas:
medidas anti-dumping
salvaguardas
barreiras não-tarifárias
medidas compensatórias
medidas suspensivas
Navegue em mais matérias e assuntos
{TITLE}
{CONTENT}