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Leia o texto abaixo.
Filmes | Notícia
Constantine 2 | Sequência com Keanu Reeves é oficializada
Diretor do primeiro longa, Francis Lawrence também está confirmado na continuação
Depois de 17 anos de espera, os fãs da adaptação cinematográfica de Constantine enfim podem comemorar. A Warner Bros. oficializou a volta de Keanu Reeves e do diretor Francis Lawrence para uma sequência, que será produzida pela Bad Robot, selo de J.J. Abrams.
De acordo com o Deadline, Akiva Goldsman, conhecido por seu trabalho nas séries da franquia Star Trek e por longas como Eu, Robô e Uma Mente Brilhante, escreverá o roteiro da sequência, que ainda não tem data para estrear.
Lançado em 2005, Constantine trazia inúmeras mudanças em relação ao personagem criado por Alan Moore, o que não impediu o filme de conquistar US$230 milhões nas bilheterias mundiais e uma legião de fãs nos anos seguintes. Astro do longa original, Reeves já havia revelado interesse em voltar a viver o exorcista [...].
Por enquanto, ainda não foram revelados detalhes sobre a trama de Constantine 2. [...] 
GARÓFALO, Nico. Constantine 2 | Sequência com Keanu Reeves é oficializada. Omelete, 16 de setembro de 2022. Filmes. Disponível em: https://www.omelete.com.br/dccomics/constantine-2-keanu-reeves-confirmado. Acesso em: 17 set. 2022.

Pode-se afirmar que a principal finalidade desse texto é:

Leia o texto a seguir.
A ideia de uma ciência moderna desenvolvida a partir do século XVII esteve profundamente associada a dois pilares: a matematização e a experimentação. Entendemos que esses dois pilares estão estreitamente ligados à questão dos instrumentos: se por um lado é por meio destes que se permitiu observar a natureza e realizar os experimentos necessários, por outro, aperfeiçoou a exatidão das dimensões, das distâncias, e dos ângulos observados no mundo natural.
Essa mudança de paradigma científico foi denominada posteriormente pelos estudiosos das ciências (historiadores, filósofos e sociólogos, principalmente) de Revolução Científica.
Embora o entendimento de que a ciência era produzida pelos grandes gênios de forma individual e praticamente monástica já não encontre mais embasamentos na bibliografia contemporânea, ainda tal questão se apresenta com certa dificuldade. Ao considerar uma determinada Revolução, geralmente associamos personagens e muitas vezes instrumentos que demonstrem a especificidade daquela ruptura. Podemos tomar como exemplo a Primeira Revolução Industrial e sua associação à máquina a vapor e a James Watts.
Em relação à Revolução Científica do século XVII, alguns cientistas são comumente elencados como representativos desse período, dentre os quais, destacamos Johannes Kepler (1571 - 1630), Galileu Galilei (1564 - 1642) e Isaac Newton (1643 -1727). Esses três cientistas possuíam uma característica em comum: o uso, estudo ou desenvolvimento de um instrumento científico específico: o telescópio. Para o historiador das ciências italiano Paolo Rossi, o telescópio está no rol dos mais importantes instrumentos científicos desenvolvidos no século XVII, juntamente com o microscópio, o termômetro, o barômetro, a bomba pneumática e o relógio de precisão [...]. 
DALL’OLIO, Rafael Luis dos Santos. O Telescópio e a Revolução Científica do século XVII. Khronos, Revista de História da Ciência, nº 13, p. 45-60, junho de 2022. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/khronos/article/view/198661 /185420. Acesso em: 15 set. 2022.
Em relação à tipologia textual desse excerto, pode-se afirmar que há o predomínio de passagens:

#Questão 1057367 - Português, Sintaxe, IBADE, 2022, INOVA Capixaba - ES, Analista de Folha de Pagamento

Leia o fragmento abaixo.
“Subi ao avião com indiferença, e como o dia não estava bonito, lancei apenas um olhar distraído a essa cidade do Rio de Janeiro e mergulhei na leitura de um jornal Depois fiquei a olhar pela janela e não via mais que nuvens, e feias. Na verdade, não estava no céu; pensava coisas da terra, minhas pobres, pequenas coisas. Uma aborrecida sonolência foi me dominando, até que uma senhora nervosa ao meu lado disse que “nós não podemos descer!”. O avião já havia chegado a São Paulo, mas estava fazendo sua ronda dentro de um nevoeiro fechado, à espera de ordem para pousar. Procurei acalmar a senhora.”
BRAGA, Rubem. Um braço de mulher. In: MORICONI, Ítalo. Os 100 melhores contos brasileiros do século. São Paulo: Objetiva, 2009.
Com base na sintaxe desse fragmento, analise as proposições a seguir.
I. A expressão com indiferença é classificada como adjunto adverbial de modo.
II. No trecho o dia não estava bonito, a palavra bonito funciona como predicativo do sujeito.
III. Em Uma aborrecida sonolência, Uma e aborrecida são adjuntos adnominais de sonolência.
IV. Na oração O avião já havia chegado a São Paulo, não está presente a função sintática de sujeito.
Está(ão) CORRETA(S)

A ciência e a tecnologia

como estratégia de desenvolvimento


Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano, ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades derivadas da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, destaco a melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem toda a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos – seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte – são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído.

Uma pessoa nascida no final do século 18, muito provavelmente morreria antes de completar 40 anos de idade. Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, embora a desigualdade seja muita, mesmo nos países mais pobres da África subsaariana, a expectativa de vida, atualmente, é de mais de 50 anos. A ciência e a tecnologia são os fatores chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.

Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual. Fala-se muito disso com interesse no desenvolvimento de toda a humanidade. O que ele descreve no livro é uma descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. [...]

[...] Para a revista Nature, portanto, os cientistas e as organizações científicas deveriam sair de suas bolhas, olhar com mais empenho para as oportunidades e os problemas sociais e procurar meios pelos quais a ciência possa ajudar a resolvê-los. A revista citou como exemplo o Projeto Genoma, cujos impactos positivos já foram fartamente documentados. Mesmo assim, a revista questiona até que ponto as descobertas do projeto – e os medicamentos e tratamentos médicos dali derivados – beneficiam toda a sociedade ou apenas alguns poucos que possuem renda suficiente para pagar por essas inovações.

[...]Nesta sociedade desigual, repleta de problemas, é preciso desenvolver e legitimar a atividade científica e tecnológica.

Portanto, a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Quais são as condições sociais que limitam ou impulsionam a atividade científica? Como ampliar o acesso da população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Em face das novas tecnologias, cada vez mais capazes de substituir o ser humano nas suas atividades repetitivas, como será o trabalho no futuro? Essas são as questões cruciais para a ciência e a tecnologia nos dias de hoje.


Adaptado:

Publicado em 11/07/2019

- Última modificação em 23/12/2020

https://www.ipea.gov.br



“O que ele descreve no livro é uma descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos [...].” 5º§
As palavras sublinhadas nessa frase apresentam o sentido de:

A ciência e a tecnologia

como estratégia de desenvolvimento


Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano, ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades derivadas da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, destaco a melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem toda a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos – seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte – são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído.

Uma pessoa nascida no final do século 18, muito provavelmente morreria antes de completar 40 anos de idade. Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, embora a desigualdade seja muita, mesmo nos países mais pobres da África subsaariana, a expectativa de vida, atualmente, é de mais de 50 anos. A ciência e a tecnologia são os fatores chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.

Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual. Fala-se muito disso com interesse no desenvolvimento de toda a humanidade. O que ele descreve no livro é uma descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. [...]

[...] Para a revista Nature, portanto, os cientistas e as organizações científicas deveriam sair de suas bolhas, olhar com mais empenho para as oportunidades e os problemas sociais e procurar meios pelos quais a ciência possa ajudar a resolvê-los. A revista citou como exemplo o Projeto Genoma, cujos impactos positivos já foram fartamente documentados. Mesmo assim, a revista questiona até que ponto as descobertas do projeto – e os medicamentos e tratamentos médicos dali derivados – beneficiam toda a sociedade ou apenas alguns poucos que possuem renda suficiente para pagar por essas inovações.

[...]Nesta sociedade desigual, repleta de problemas, é preciso desenvolver e legitimar a atividade científica e tecnológica.

Portanto, a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Quais são as condições sociais que limitam ou impulsionam a atividade científica? Como ampliar o acesso da população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Em face das novas tecnologias, cada vez mais capazes de substituir o ser humano nas suas atividades repetitivas, como será o trabalho no futuro? Essas são as questões cruciais para a ciência e a tecnologia nos dias de hoje.


Adaptado:

Publicado em 11/07/2019

- Última modificação em 23/12/2020

https://www.ipea.gov.br



“Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas?” 8º§ A palavra destacada nessa frase apresenta o seguinte sentido:

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