Questões sobre Transplante

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Listagem de Questões sobre Transplante

#Questão 831189 - Medicina, Transplante, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Residência Médica em Transplante Renal (Residência em Nefrologia)

Um paciente de 18 anos de idade comparece ao ambulatório de nefrologia, encaminhado pelo clínico geral, pois os respectivos exames de rotina evidenciaram um exame de urina com alteração. O paciente nega comorbidades ou uso de medicamentos prévios. Nega atividade física extenuante ou quadro de infecções prévias. Nega edema, hematúria ou hipertensão prévia. Os exames evidenciaram Hb = 15 g/dL, leucócitos = 10.000, plaquetas = 178.000, ureia = 33 mg/dL, Cr = 0,7 mg/dL e EAS com densidade de 1.020, pH= 6,0, hemoglobina, nitrito e glicose ausentes, hemácias = 5.000, leucócitos = 7.000 e proteínas > 30 mg/dL. Ao exame físico, apresenta-se sem edema, com ausculta cardíaca e respiratória normais, FC = 64 bpm, FR = 15 imp, saturação de O 2 = 99% em ar ambiente e PA = 100 mmHg x 60 mmHg. O especialista solicita exames de relação proteína/creatinina (Pr/Cr) em amostra isolada de urina, que revelam os seguintes resultados: a primeira urina da manhã resultou em Pr/Cr < 0,15 mg proteína/mg creatinina; e o resultado da análise da urina coletada duas horas após a primeira coleta evidencia uma relação Pr/Cr = 0,5 mg proteína/mg creatinina.

Acerca desse caso clínico e dos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

Anormalidade glomerular sutil pode ser causa de proteinúria ortostática.

#Questão 831190 - Medicina, Transplante, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Residência Médica em Transplante Renal (Residência em Nefrologia)

Um paciente de 58 anos de idade comparece ao ambulatório de nefrologia para seguimento de rotina. Apresenta como comorbidades diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), em uso de losartana 100 mg, hidroclorotiazida 25 mg, anlodipino 10 mg e metformina 850 mg duas vezes ao dia. Refere que há 30 dias vem apresentando quadro de hiporexia e tosse seca. Nega vômitos, soluços, dispneia ou febre. Ao exame físico, apresenta-se descorado +2/+4, hidratado, ausculta cardíaca sem sopro, ritmo cardíaco regular em 2T, sem sopro, com FC = 80 bpm, PA = 190 mmHg x 100 mmHg, ausculta respiratória com redução de murmúrios vesiculares em base esquerda, com FR = 16 imp e saturação de O 2 = 96% em ar ambiente, além de apresentar edema +1/+4 MMII. Apresentava, em janeiro de 2017, creatinina = 4,1 mg/dL. Leva à consulta exames recentes com Hb = 8,2 mg/dL, leucócitos = 5.290, plaquetas = 160.000, com valores de folato e vitamina B12 normais, ureia = 94 mg/dL, creatinina = 4,8 mg/dL e clearance de creatinina = 12 mL/min/1,73 m², Na+ = 136 mEq/L, Ca+2 = 8,0 mg/dL, fósforo = 5,9 mg/dL, K+ = 6,2 mEq/L, EAS com proteína +, glicemia e hemoglobina ausentes, ferritina = 94 ng/mL, índice de saturação de transferrina (IST) = 18%, Hb glicada = 10%, glicemia de jejum = 200 mg/dL, proteinúria de 24 horas = 1,5 g (volume = 2.600 mL) e ultrassonografia de rins e vias urinárias normal. São iniciadas medidas de controle para hipercalemia, inclusive com suspensão de losartana, porém, os exames de controle do paciente evidenciaram K+ = 6,4 e 6,5 mEq/L, respectivamente.

Acerca desse caso clínico e dos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

O paciente é portador de provável anemia da doença renal crônica, necessitando, portanto, inicialmente, do uso de agente estimulador de eritropoiese.

#Questão 831191 - Medicina, Transplante, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Residência Médica em Transplante Renal (Residência em Nefrologia)

Um paciente de 58 anos de idade comparece ao ambulatório de nefrologia para seguimento de rotina. Apresenta como comorbidades diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), em uso de losartana 100 mg, hidroclorotiazida 25 mg, anlodipino 10 mg e metformina 850 mg duas vezes ao dia. Refere que há 30 dias vem apresentando quadro de hiporexia e tosse seca. Nega vômitos, soluços, dispneia ou febre. Ao exame físico, apresenta-se descorado +2/+4, hidratado, ausculta cardíaca sem sopro, ritmo cardíaco regular em 2T, sem sopro, com FC = 80 bpm, PA = 190 mmHg x 100 mmHg, ausculta respiratória com redução de murmúrios vesiculares em base esquerda, com FR = 16 imp e saturação de O 2 = 96% em ar ambiente, além de apresentar edema +1/+4 MMII. Apresentava, em janeiro de 2017, creatinina = 4,1 mg/dL. Leva à consulta exames recentes com Hb = 8,2 mg/dL, leucócitos = 5.290, plaquetas = 160.000, com valores de folato e vitamina B12 normais, ureia = 94 mg/dL, creatinina = 4,8 mg/dL e clearance de creatinina = 12 mL/min/1,73 m², Na+ = 136 mEq/L, Ca+2 = 8,0 mg/dL, fósforo = 5,9 mg/dL, K+ = 6,2 mEq/L, EAS com proteína +, glicemia e hemoglobina ausentes, ferritina = 94 ng/mL, índice de saturação de transferrina (IST) = 18%, Hb glicada = 10%, glicemia de jejum = 200 mg/dL, proteinúria de 24 horas = 1,5 g (volume = 2.600 mL) e ultrassonografia de rins e vias urinárias normal. São iniciadas medidas de controle para hipercalemia, inclusive com suspensão de losartana, porém, os exames de controle do paciente evidenciaram K+ = 6,4 e 6,5 mEq/L, respectivamente.

Acerca desse caso clínico e dos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

O uso de gadolínio deve ser evitado para pacientes com TFG < 30 mL/min/1,73m².

#Questão 831192 - Medicina, Transplante, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Residência Médica em Transplante Renal (Residência em Nefrologia)

Considere um paciente de 40 anos de idade, transplantado renal há seis meses, doador cadáver, em uso de prednisona 5 mg, micofenolato sódico 720 mg e tacrolimus 4mg duas vezes por dia. Refere, em consulta de rotina com o nefrologista, que, há três semanas, vem apresentando quadro de astenia, fadiga e aumento de níveis pressóricos, chegando a PA de 160 mmHg x 100 mmHg, aferida em posto de saúde na última semana. Nega febre. Apresenta como comorbidades gota, abuso de anti-inflamatório não esteroide (AINE) e litíase renal. Nos exames realizados há dois meses, apresentava Hb = 14 g/dL, leucócitos = 9.000, plaquetas = 160.000, ureia = 43 mg/dL, creatinina = 0.9 mg/dL, DHL = 420 U/L (VR = 240-480 U/L), ácido úrico = 7.2 mg/dL. Nos exames atuais, apresenta Hb = 9,0 g/dL, leucócitos = 10.000, plaquetas = 85.000, ureia = 99 mg/dL, creatinina= 2,8 mg/dL e DHL = 900 U/L. Ao exame físico, apresenta-se descorado (+2/+4), hidratado, com PA = 170 mmHg x 100 mmHg, ausculta cardíaca e respiratória normais, com FC = 85 bpm, FR = 16 imp e saturação de O2 = 98% em ar ambiente. É internado para investigação de piora de função renal, sendo constatada, nos exames, a presença de esquizócitos em esfregaço sanguíneo, K+ = 5,0 mEq/L, bilirrubinas aumentadas às custas da indireta e haptoglobina reduzida, nível de tacrolimus = 20 ng/dL (VR para transplante renal = 3-10 ng/dL), com proteinúria de 24 horas = 400 mg e EAS com proteinúria 2+ sem demais alterações.

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

A biópsia renal é útil para determinar a etiologia de uma síndrome primária de MAT e pode distinguir síndromes primárias de MAT de outros transtornos, como lúpus eritematoso sistêmico.

#Questão 831194 - Medicina, Transplante, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Residência Médica em Transplante Renal (Residência em Nefrologia)

Uma paciente de 32 anos de idade compareceu a um ambulatório de nefrologia referindo quadro de edema em região periorbital e de membros inferiores há 15 dias, associado a espumúria. Nega hematúria macroscópica ou febre. Relata ainda aumento de níveis pressóricos nesse período. Nos últimos dois meses, vem apresentando dor articular. Nega comorbidades prévias ou uso de medicamentos. Nos exames solicitados, apresenta: Hb = 12 g/dL; leucócitos = 5.000; plaquetas = 160.000; ureia = 45 mg/dL; creatinina = 0,9 mg/dL; potássio = 4,5 mEq/L; proteinúria de 24 horas = 3,6 g; albumina = 3,0 g/dL; EAS com proteinúria +4, leucócitos 10.000 e hemácias 5 p/c (VR = até 5 p/c); FAN = 1/160 pontilhado fino; anti-DNA negativo; C3, C4 e CH50 normais; pANCA e cANCA não reagentes; sorologias para hepatite B, C e HIV NR; e VDRL não reagente. Ao exame físico, a paciente encontra-se corada, hidratada, com ausculta cardíaca e respiratória normais, com PA = 140 mmHg x 90 mmHg, FC = 68 bpm, FR = 15 imp e saturação de O2 = 98% em ar ambiente. A paciente foi submetida a biópsia renal, que evidenciou, na microscopia óptica, espessamento da membrana basal glomerular (MBG) e formação de espículas, com depósitos subepiteliais em MBG, e, na imunofluorescência, evidenciou depósitos granulares difusos de IgG, IgM, IgA, C3 e C1q em alças capilares. A pesquisa de anti-PLA2R foi negativa.

A respeito desse caso clínico e dos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

A presença de anti-PLA2R na imuno-histoquímica sugere glomerulopatia membranosa primária.

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