Questões sobre Radioterapia

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Listagem de Questões sobre Radioterapia

Paciente do sexo feminino, 60 anos de idade, com história de câncer de mama T3N1M0, receptores hormonais positivos, foi tratada há dois anos com mastectomia total e esvaziamento axilar, seguidos de quimioterapia adjuvante e irradiação, 50 Gy em 25 frações sobre plastrão, fossa supraclavicular, axila e cadeia mamária interna. Vem em uso de tamoxifeno, 20 mg, diariamente. Queixa-se de dor lombar iniciada há um mês, além de certa indisposição ao alimentar-se. Exames de imagem confirmam o diagnóstico de lesão metastática óssea em coluna lombar (L2 a L4), sem compressão medular, fratura ou massa tumoral na região, além de outros pontos de doença espalhados pelo esqueleto e nódulos hepáticos sugestivos de implantes secundários. KPS 100%. Tramadol na dose de 50 mg de 8/8 horas não implicou melhora.

Julgue os itens a seguir, considerando esse caso clínico.

Confirmada a indicação de radioterapia, a dose a ser prescrita deve ser de 30 Gy em 10 frações sobre a coluna lombar, esquema que, comparado ao esquema de dose única de 8 Gy, mais beneficia o paciente com KPS 100%, no que se refere ao controle da dor.

Acerca dos efeitos tardios da radioterapia, julgue os itens que se seguem. A radioterapia pós-operatória no câncer gástrico deve levar em consideração os órgãos em risco por tipo de tecido, dose de tolerância e efeitos: para a medula espinhal, um tecido serial, e rins, fígado e intestino delgado, com tecido em paralelo, a dose de tolerância 5/5 é de 45 Gy, levando a 5% ou menos de complicação em cinco anos.

Acerca dos efeitos tardios da radioterapia, julgue os itens que se seguem. Usualmente, a radionecrose focal cerebral, que afeta a substância branca e é definida como necrose com lesões vasculares severas, se desenvolve nos primeiros dois anos após radioterapia, em virtude de não ter sido observada a restrição de volume de tecido de SNC no tratamento, e é facilmente diferenciada da recidiva local.

Acerca dos efeitos tardios da radioterapia, julgue os itens que se seguem. Pacientes com exoftalmopatia de Graves que tenham contraindicação ou não tolerem o tratamento com glicocorticoides podem ser tratados com o uso de radiação e utilizar iodo 131 ou radioterapia. A dose estabelecida de radioterapia é de 20 Gy, podendo-se evitar o risco de catarata ou retinopatia com a adequada restrição de dose para o cristalino, mas quadros clínicos de retinopatia diabética ou hipertensiva são considerados contraindicações relativas.

Acerca dos efeitos tardios da radioterapia, julgue os itens que se seguem. No tratamento de linfomas, leucemias e sarcomas da infância, a associação de radioterapia a quimioterápicos do grupo dos agentes alquilantes aumenta o risco de alterações da fertilidade e de segunda neoplasia na idade adulta.

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