Questões sobre Psiquiatria

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P.M., feminino, 56 anos de idade, apresenta quadro de movimentos coreiformes involuntários de baixa amplitude envolvendo face, mãos e ombros, associada a alterações de personalidade e do comportamento caracterizada pela presença de quadro depressivo, e prejuízo cognitivo progressivo da sustentação da atenção e concentração, lentificação dos processos cognitivos, prejuízo da memória, particularmente da codificação e recuperação, e disfunção executiva. Essa descrição é compatível com a demência na doença de

A.S., 30 anos, tem tido problemas no trabalho e absenteísmo devido a estar apresentando períodos de instabilidade de humor, com oscilações entre sintomas depressivos e elação leves. Quando questionada pelo psiquiatra não relaciona a questões pessoais ou momentos de vida. Refere que desde a faculdade apresenta essas oscilações, com alguns períodos de estabilidade por alguns meses. Esse diagnostico é compatível, segundo a CID-10, com

“Uma forma de transtorno de tique na qual há ou houve tiques motores múltiplos e um ou mais tiques vocais, embora estes não precisem ter ocorrido simultaneamente. O início é quase sempre na infância ou adolescência. Uma história de tiques motores antes do desenvolvimento dos tiques vocais é comum; os sintomas, frequentemente, pioram durante a adolescência e é comum o transtorno persistir na vida adulta. Os tiques vocais são, com frequência, múltiplos com vocalizações explosivas e repetitivas, pigarros e grunhidos e pode haver o uso de palavras ou frases obscenas. Algumas vezes, há ecopraxia gestual associada, a qual também pode ser de natureza obscena (copropraxia). Como com tiques motores, os tiques vocais podem ser voluntariamente suprimidos por curtos períodos, exacerbados pelo estresse e desaparecer durante o sono”. A descrição acima, constante na CID-10, se aplica ao transtorno de tique conhecido como

Considere as descrições abaixo.

I. Transtorno do movimento hipocinético caracterizado por tremor, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural, de início subagudo (1 a 3 meses) e bilateral. O mecanismo fisiopatológico mais comum é por meio do bloqueio dos receptores D2 dopaminérgicos no sistema nigroestriatal.

II. Transtorno do movimento hipercinético, onde predominam os movimentos coreiformes, podendo ocorrer também, com menor frequência, movimentos coreoatetoides, balísticos, distônicos, mioclônicos e tiques.

III. Transtorno do movimento caracterizado por contrações musculares involuntárias e sustentadas, que produzem posturas anormais e movimentos repetitivos, com contração simultânea da musculatura agonista e antagonista.

Os quadros clínicos referentes às descrições contidas em I, II e III são:

Paciente, com 50 anos, apresenta história de abuso sexual na adolescência, com dificuldade de relacionamentos afetivos durante a vida adulta. Na consulta, queixa-se de perda de força em membro superior, mas que sustenta manobra contra gravidade, sem tremores. Reflexos presentes e simétricos no exame neurológico. Traz exames complementares: ressonância magnética sem alterações, eletroencefalograma normal, eletromiografia sem alterações, liquor normal, hemograma com anemia leve (Hb 11,5 g/dL) normocromica normocitica, função hepática e renal sem alterações. No exame psíquico, apresenta-se consciente, atenta, vigil, porém frequentemente fornecia respostas aproximativas e, por vezes, incoerentes. Ao ser questionada sobre a data/mês e ano respondeu “primavera”; quando questionada sobre habilidades matemáticas: quanto é 2+2?, respondeu 7. O afeto se mostrou algo distanciado. Uma hipótese diagnóstica para o presente caso, segundo a CID-10, é de

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