Questões sobre Ecocardiografia

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Listagem de Questões sobre Ecocardiografia

Durante consulta médica, uma paciente de 60 anos de idade relatou dispneia progressiva, tosse crônica com expectoração amarelada no último ano e histórico de tabagismo crônico de 47 maços.ano. Negou hipertensão arterial sistêmica e uso de medicamentos. Ao exame físico: paciente normolínea, cianótica (+2/+4), respirando com lábios franzidos, com saturação de oxigênio (ar ambiente) = 88%, com pressão arterial = 90 mmHg x 50 mmHg, com frequência cardíaca = 100 bpm, com frequência respiratória = 37 irpm, afebril, com presença de estase jugular bilateral pulsátil, com cabeceira do leito a 45º. Ictus cordis não visível e não palpável, presença de pulsação sistólica paraesternal esquerda baixa. À ausculta cardíaca, havia ritmo cardíaco regular em 3 tempos à custa de 4ª bulha (em foco tricúspide), sopro sistólico (grau 2 de Levine) em foco tricúspide, com aumento à manobra de Rivero-Carvallo. Tórax em barril, hipersonoro à percussão, murmúrio vesicular globalmente diminuído e estertores crepitantes em bases e campos pulmonares médios, sibilos ins- e expiratórios difusos. Na avaliação do abdome: fígado palpável a 4 cm da borda costal e na linha hemiclavicular direita (hepatimetria pela percussão = 10 cm), doloroso à palpação, presença de pulso hepático e de refluxo hepatojugular. Presença de edema de membros inferiores (+1/+4). O exame de urina (EAS) mostrou leucocitúria e hematúria, e a cultura de urina foi positiva para E. coli (sensível a ciprofloxacino). Ao eletrocardiograma (ECG): taquicardia sinusal, onda P apiculada (com 3 mm de amplitude) em D2 com eixo da onda P (SÂP) = +110º, eixo elétrico do complexo QRS (SÂQRS) = +130º, duração do QRS = 0,10 s, complexo QRS com padrão qR com onda R ampla (6 mm) em V1 e complexo QRS padrão rS, com onda S ampla em V5 e V6 (6 mm e 7 mm, respectivamente).

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

Como a saturação de oxigênio da paciente é menor do que 90%, está formalmente indicada a oxigenoterapia, com cateter nasal ou máscara, com oxigênio a 100%, com fluxo mínimo de 5 L/minuto.

Em um paciente de 65 anos de idade, sintomático e com diagnóstico de bloqueio atrioventricular total, foi indicado e realizado o implante de um sistema de marca-passo artificial definitivo como parte da programação terapêutica. Ao retornar ao ambulatório de marca-passo, 15 dias após o implante do marca-passo, o paciente informou estar assintomático. O exame clínico mostrou: frequência cardíaca de 60 bpm, frequência respiratória de 20 irpm, pressão arterial de 130 mmHg x 80 mmHg, saturação de oxigênio (ar ambiente) de 98% e ritmo cardíaco regular, sem outras anormalidades. Foi realizado o eletrocardiograma (ECG) apresentado.

Com base nesse quadro clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

A análise do ECG mostrado permite concluir que se trata de sistema de marca-passo artificial unicameral, em modo de estimulação VVI.

Em um paciente de 65 anos de idade, sintomático e com diagnóstico de bloqueio atrioventricular total, foi indicado e realizado o implante de um sistema de marca-passo artificial definitivo como parte da programação terapêutica. Ao retornar ao ambulatório de marca-passo, 15 dias após o implante do marca-passo, o paciente informou estar assintomático. O exame clínico mostrou: frequência cardíaca de 60 bpm, frequência respiratória de 20 irpm, pressão arterial de 130 mmHg x 80 mmHg, saturação de oxigênio (ar ambiente) de 98% e ritmo cardíaco regular, sem outras anormalidades. Foi realizado o eletrocardiograma (ECG) apresentado.

Com base nesse quadro clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

Ao avaliar esse paciente, o médico deve ter em conta que pneumotórax, estimulação frênica, deslocamento do eletrodo e falha de comando e (ou) de sensibilidade são complicações que podem ocorrer nos primeiros 30 dias após o implante do sistema de marca-passo artificial.

Um paciente de 72 anos de idade procurou atendimento no ambulatório de cardiologia com relato de que, há três meses, vem apresentando falta de ar progressiva ao esforço físico e, mais recentemente, passou a ter dificuldades de subir escadas relativamente curtas. Há uma semana, informou ter apresentado um episódio de perda da consciência e do tônus postural ao realizar esforço físico mais intenso. Era tabagista e cessou o hábito há seis meses. Negou outros sintomas e doenças pregressas. No exame físico, foram observados: pressão arterial = 100 mmHg x 85 mmHg, frequência cardíaca = 78 bpm, frequência respiratória = 20 irpm, saturação de oxigênio (ar ambiente) = 94%. Pulso carotídeo simétrico, com aumento lento e baixa amplitude. Ictus cordis in situ, ritmo cardíaco regular em 2 tempos, presença de sopro sistólico rude, intenso (grau 3 de Levine), mais bem audível em borda esternal superior direita, com irradiação para as artérias carótidas; constatou-se redução da intensidade desse sopro com a manobra de preensão manual (handgrip). Sem outras alterações no exame clínico. O paciente foi encaminhado para realização de eletrocardiograma e de ecodopplercardiograma transtorácico.

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

Se esse paciente realizar um ecodopplercardiograma transtorácico, a avaliação Doppler possibilitará a medida da velocidade de fluxo transvalvar, que é considerada a variável mais útil para acompanhamento da gravidade da doença em tela.

Um paciente de 40 anos de idade relatou, durante a consulta médica ambulatorial, que, há duas semanas, passou a apresentar palpitações e cansaço fácil. No dia anterior à consulta, informou que, ao realizar atividade física moderada no trabalho, apresentou fortes tonturas e perda da consciência, tendo apresentado queda ao solo da própria altura. A partir desse momento, ele disse que as palpitações passaram a ficar mais intensas e passou a ter frequentes episódios de escurecimento visual (sem perda da consciência). Informou que sempre morou em área rural no interior da Maranhão e foi informado que o respectivo exame de Machado-Guerreiro era positivo (em duas ocasiões diversas). O exame clínico mostrou paciente normolíneo, consciente, orientado, com pressão arterial de 100 mmHg x 60 mmHg, frequência cardíaca de 35 bpm, frequência respiratória de 28 irpm e saturação de oxigênio (ar ambiente) de 93%. Ictus cordis visível e palpável, localizado no 5° espaço intercostal esquerdo e na linha hemiclavicular esquerda, com 2 cm de extensão, normoimpulsivo. Ritmo cardíaco bradicárdico, em 2 tempos; a primeira bulha cardíaca apresenta intensidade variável na respectiva fonese, sem sopros. Presença de ondas “a” em canhão no pulso venoso jugular. Pulsos palpáveis e simétricos. Pulmões limpos e abdome sem anormalidades. A seguir é apresentada uma tira de ritmo do traçado eletrocardiográfico do paciente:

Considerando os dados clínicos, laboratoriais e eletrocardiográficos apresentados e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

A presença da onda “a” em canhão no pulso venoso jugular associa-se à fase de enchimento ventricular rápido do ciclo cardíaco e, nesse caso, é indicativa da presença de estenose tricúspide.

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