Questões sobre Ecocardiografia

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Listagem de Questões sobre Ecocardiografia

Uma paciente de 24 anos de idade, professora de Ensino Fundamental 1, foi encaminhada pelo médico de família ao cardiologista com as seguintes informações resumidas: “encaminho a jovem com diagnóstico confirmado de valvopatia reumática crônica – insuficiência mitral moderada – no momento assintomática e compensada, tem histórico de endocardite infecciosa há um ano (sem sequelas importantes), com precárias condições dentárias (dentista deseja fazer extração de dois dentes permanentes), para orientação especializada quanto à necessidade (e tipo, se for o caso) de profilaxia (secundária) para doença reumática e para endocardite infecciosa. Obs: a paciente não está gestante no momento”.

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

Caso essa paciente seja alérgica à penicilina, uma alternativa para a profilaxia secundária da doença reumática é representada pelo uso de sulfadiazina, 1 grama ao dia, por via oral.

Uma paciente de 24 anos de idade, professora de Ensino Fundamental 1, foi encaminhada pelo médico de família ao cardiologista com as seguintes informações resumidas: “encaminho a jovem com diagnóstico confirmado de valvopatia reumática crônica – insuficiência mitral moderada – no momento assintomática e compensada, tem histórico de endocardite infecciosa há um ano (sem sequelas importantes), com precárias condições dentárias (dentista deseja fazer extração de dois dentes permanentes), para orientação especializada quanto à necessidade (e tipo, se for o caso) de profilaxia (secundária) para doença reumática e para endocardite infecciosa. Obs: a paciente não está gestante no momento”.

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

Caso a paciente seja alérgica à penicilina, a profilaxia para endocardite infecciosa deve ser realizada por meio do uso de vancomicina (1 grama) associada à gentamicina (1,5 mg/Kg de peso corporal), por via intravenosa, uma hora antes do procedimento.

Uma paciente de 52 anos de idade, negra, foi encaminhada do posto de saúde para uma consulta cardiológica com histórico de hipertensão arterial, em tratamento irregular com furosemida 40 mg ao dia, sem sintomas. Negou problemas de saúde anteriores e prática regular de exercícios físicos. Ao exame físico: pressão arterial (PA) medida pelo método auscultatório em ambos os membros superiores com os seguintes achados: circunferências dos braços direito e esquerdo iguais a 40 cm, utilizando bolsa-manguito padrão (com largura de 12 cm e comprimento de 23 cm) – medida no braço direito = 150 mmHg x 90 mmHg e no braço esquerdo = 150 mmHg x 98 mmHg. Durante a mensuração da PA, foi constatado desaparecimento dos sons de Korotkoff no final da fase 1 (K1) e durante a fase 2 (K2), com duração de 30 mmHg, nos dois braços e frequência cardíaca = 75 bpm, frequência respiratória = 20 irpm e saturação de oxigênio (ar ambiente) = 97%. Foi constatada a presença de sopro sistólico em ambos os flancos (direito e esquerdo) do abdome, sem outras alterações dignas de nota.

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

O diurético de alça utilizado pela paciente em tela é adequado para o tratamento farmacológico inicial de hipertensão arterial (estágio 1) e, por isso, deve ser mantido.

Um paciente de 48 anos de idade foi levado ao prontosocorro pela própria filha, que informou que, há cerca de quatro horas, o pai passou a apresentar confusão mental, acompanhada de cefaleia generalizada e intensa (intensidade 8, em escala de 0 a 10), náuseas e vômitos. Foi relatado que o paciente era tabagista 20 maços.ano e hipertenso, em uso de indapamida 1,25 mg/dia, de forma não regular (só usa quando se lembra). Ao exame físico: paciente apresentava-se obnubilado, desorientado no tempo e no espaço, afebril, acianótico, pressão arterial = 210 mmHg x 120 mmHg, frequência cardíaca = 110 bpm, frequência respiratória = 28 irpm, saturação de oxigênio (ar ambiente) = 92%. Sem sinais de localização ao exame neurológico. Ao exame de fundo de olho, constatou-se a presença de edema de papilas ópticas bilateralmente. Sem outras alterações significativas no exame físico. Ao eletrocardiograma: taquicardia sinusal com sinais de sobrecarga ventricular esquerda. Hemograma e dosagem sérica de ureia e creatinina dentro da normalidade. Foi realizada tomografia computadorizada de crânio: sem sinais de acidente vascular encefálico, apenas foi observado discreto edema cerebral difuso.

Acerca desse caso clínico e dos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

O conjunto de manifestações clínicas possibilita classificar essa situação clínica como uma emergência hipertensiva.

Durante consulta médica, uma paciente de 60 anos de idade relatou dispneia progressiva, tosse crônica com expectoração amarelada no último ano e histórico de tabagismo crônico de 47 maços.ano. Negou hipertensão arterial sistêmica e uso de medicamentos. Ao exame físico: paciente normolínea, cianótica (+2/+4), respirando com lábios franzidos, com saturação de oxigênio (ar ambiente) = 88%, com pressão arterial = 90 mmHg x 50 mmHg, com frequência cardíaca = 100 bpm, com frequência respiratória = 37 irpm, afebril, com presença de estase jugular bilateral pulsátil, com cabeceira do leito a 45º. Ictus cordis não visível e não palpável, presença de pulsação sistólica paraesternal esquerda baixa. À ausculta cardíaca, havia ritmo cardíaco regular em 3 tempos à custa de 4ª bulha (em foco tricúspide), sopro sistólico (grau 2 de Levine) em foco tricúspide, com aumento à manobra de Rivero-Carvallo. Tórax em barril, hipersonoro à percussão, murmúrio vesicular globalmente diminuído e estertores crepitantes em bases e campos pulmonares médios, sibilos ins- e expiratórios difusos. Na avaliação do abdome: fígado palpável a 4 cm da borda costal e na linha hemiclavicular direita (hepatimetria pela percussão = 10 cm), doloroso à palpação, presença de pulso hepático e de refluxo hepatojugular. Presença de edema de membros inferiores (+1/+4). O exame de urina (EAS) mostrou leucocitúria e hematúria, e a cultura de urina foi positiva para E. coli (sensível a ciprofloxacino). Ao eletrocardiograma (ECG): taquicardia sinusal, onda P apiculada (com 3 mm de amplitude) em D2 com eixo da onda P (SÂP) = +110º, eixo elétrico do complexo QRS (SÂQRS) = +130º, duração do QRS = 0,10 s, complexo QRS com padrão qR com onda R ampla (6 mm) em V1 e complexo QRS padrão rS, com onda S ampla em V5 e V6 (6 mm e 7 mm, respectivamente).

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.

A infecção do trato urinário pode ser considerada uma intercorrência agravante da condição cardiopulmonar da paciente em tela e, por isso, necessita de adequado tratamento específico.

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