Questões de Medicina do ano 2010

Pesquise questões de concurso nos filtros abaixo

Listagem de Questões de Medicina do ano 2010

              Um homem de 35 anos de idade procurou atendimento médico de emergência com relato de que, há cerca de 15 horas, passou a sentir dor abdominal, inicialmente na região periumbilical, que posteriormente migrou para o quadrante inferior direito, que piorava com a tosse e com a deambulação, associada a náuseas e um episódio de vômito. Esse homem informou também que teve um episódio de febre de 38 ºC. O exame clínico mostrou sinais vitais dentro da normalidade. Exame respiratório, cardiovascular e das extremidades normais. O exame abdominal evidenciou presença dos sinais de Blumberg, de Rovsing e do obturador. O hemograma evidenciou leucocitose de 12.000 células/mcL (com discreto desvio à esquerda) e a tomografia computadorizada (TC) do abdome total com contraste oral e intravenoso mostrou sinais clássicos de apendicite aguda.

 

Acerca do quadro clínico acima e de emergências médicas, julgue os itens a seguir.

O sinal do obturador ocorre quando esse paciente apresenta dor no quadrante inferior direito enquanto o examinador promove a extensão lenta e passiva da coxa direita desse paciente.

              Um homem de 35 anos de idade procurou atendimento médico de emergência com relato de que, há cerca de 15 horas, passou a sentir dor abdominal, inicialmente na região periumbilical, que posteriormente migrou para o quadrante inferior direito, que piorava com a tosse e com a deambulação, associada a náuseas e um episódio de vômito. Esse homem informou também que teve um episódio de febre de 38 ºC. O exame clínico mostrou sinais vitais dentro da normalidade. Exame respiratório, cardiovascular e das extremidades normais. O exame abdominal evidenciou presença dos sinais de Blumberg, de Rovsing e do obturador. O hemograma evidenciou leucocitose de 12.000 células/mcL (com discreto desvio à esquerda) e a tomografia computadorizada (TC) do abdome total com contraste oral e intravenoso mostrou sinais clássicos de apendicite aguda.

 

Acerca do quadro clínico acima e de emergências médicas, julgue os itens a seguir.

Nessa doença, do ponto de vista etiopatogênico, é frequente a ocorrência de obstrução do apêndice vermiforme em decorrência de fecálitos, inflamação, hiperplasia de gânglios linfáticos, processos infecciosos e neoplasias, por exemplo.

             Um paciente de 50 anos de idade sofreu infarto do miocárdio anterior extenso há um ano, sem terapia de reperfusão na ocasião. O cateterismo não evidenciou lesões passíveis de revascularização miocárdica. Naquela data, o paciente iniciou terapêutica com atorvastatina, AAS, carvedilol e enalapril. Há seis meses, apresenta dispneia aos esforços maiores que os habituais e, há três meses, evoluiu para dispneia aos médios e pequenos esforços, quando iniciou terapêutica com digoxina, furosemida e espironolactona. Há um mês, apresentou um episódio de síncope por taquicardia ventricular sustentada. Atualmente apresenta dispneia aos mínimos esforços, a despeito da medicação em uso regular e com dose máxima preconizada. O paciente nega dor precordial. No exame físico, apresentou: extremidades quentes, normocorado, FC = 68 bpm, PA = 90 mmHg × 70 mmHg, turgência jugular a 30º, estertores crepitantes bibasais, ictus cordis propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco em galope – B3, sopro holossistólico em foco mitral com irradiação para axila esquerda 2+/6+, sem edema de membros inferiores. Ecocardiograma: FE = 28%, ECG: ritmo sinusal e com duração de QRS de 152 ms.

 

Com relação a esse paciente, julgue os itens que se seguem.

A terapia de ressincronização cardíaca em situações análogas à desse paciente poderia promover redução de mortalidade e da taxa de hospitalizações, bem como melhora da qualidade de vida, sendo ainda uma modalidade custoefetiva.

             Um paciente de 50 anos de idade sofreu infarto do miocárdio anterior extenso há um ano, sem terapia de reperfusão na ocasião. O cateterismo não evidenciou lesões passíveis de revascularização miocárdica. Naquela data, o paciente iniciou terapêutica com atorvastatina, AAS, carvedilol e enalapril. Há seis meses, apresenta dispneia aos esforços maiores que os habituais e, há três meses, evoluiu para dispneia aos médios e pequenos esforços, quando iniciou terapêutica com digoxina, furosemida e espironolactona. Há um mês, apresentou um episódio de síncope por taquicardia ventricular sustentada. Atualmente apresenta dispneia aos mínimos esforços, a despeito da medicação em uso regular e com dose máxima preconizada. O paciente nega dor precordial. No exame físico, apresentou: extremidades quentes, normocorado, FC = 68 bpm, PA = 90 mmHg × 70 mmHg, turgência jugular a 30º, estertores crepitantes bibasais, ictus cordis propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco em galope – B3, sopro holossistólico em foco mitral com irradiação para axila esquerda 2+/6+, sem edema de membros inferiores. Ecocardiograma: FE = 28%, ECG: ritmo sinusal e com duração de QRS de 152 ms.

 

Com relação a esse paciente, julgue os itens que se seguem.

Trata-se de um paciente com insuficiência cardíaca no estágio C. Evidências científicas favorecem a indicação de cardioversor desfibrilador implantável nesse caso.

Quanto ao teste ergométrico (TE), julgue os seguintes itens segundo as II Diretrizes sobre TE da SBC.

O retardo na redução da FC no primeiro minuto da recuperação (redução # 12 bpm quando comparada à FC do pico máximo de exercício) tem sido associado a uma maior mortalidade total.

Navegue em mais matérias e assuntos

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Estude Grátis