Questões de História da IF PI

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“A denominação Guerra dos Mascates, relativa ao conflito entre os moradores de Olinda e Recife (1710-11), foi dada como título de um romance de José de Alencar, na década de 1870 [...]. Antes do romance, o conflito era geralmente designado como “sedição”, “sublevação” ou “alteração de Pernambuco” [...]. O nome Guerra dos Mascates dado no século XIX aos acontecimentos de Pernambuco do início do século XVIII, e assumido pela historiografia, é anacrônico [...]”.

(FARIA, Sheila de Castro. Verbete Mascate. In: VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, p. 383).

Na tipificação de revoltas elaborada pela historiografia brasileira, encontramos, junto ao “grupo” à que também pertence a Guerra dos Mascates, o movimento da:

“Em meados de 1867, uma circular enviada pelo Ministério da Justiça chegou à presidência do Ceará e de outras províncias, como Piauí e Minas Gerais, determinando que os condenados por crimes de homicídio ou tentativa de homicídio que comprovassem o cumprimento de mais de dois terços da pena e bom comportamento receberiam indulto a fim de irem para a Guerra do Paraguai”.

(SOUZA, Maria Regina Santos de. Licença para matar. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 6, nº 66, março de 2011. p. 56).

Sobre o envolvimento do Brasil na Guerra do Paraguai, assinale a alternativa INCORRETA:

“Na galeria dos mitos postos em circulação pelo “Estado Novo”, o mito da personalidade ascendeu em primeiro plano na política nacional. Tal fato não foi, nem de longe, simplesmente casual. Fazia parte de toda uma estratégia de conquista da simpatia das massas. Como assinalava Francisco Campos, o mito da nação, apesar de sua importância, trazia como que a marca de um pecado de origem: ele não se colocava para a população no campo das “experiências imediatas”. A imediatidade requerida para a maior eficácia da imagem mítica poderia ser percebida, isso sim, no mito da personalidade”.

(PARANHOS, Adalberto. O roubo da fala: origens da ideologia do trabalhismo no Brasil. São Paulo: Boitempo, 1999, p. 60).

O culto à personalidade de Getúlio Vargas encontrou suporte ideológico no seguinte sistema político vigente na primeira metade do século XX:

“Durante os dez anos de vigência do nefasto Decreto-Lei nº 1077, de 1970, que instituiu a censura a revistas e livros considerados imorais, mais de 2 mil publicações sofreram algum tipo de restrição pelas mãos dos censores federais. Nem mesmo a edição americana da PLAYBOY escapou, tendo a venda proibida em 6 de fevereiro de 1970. A justificativa do governo militar, nas palavras do então ministro da Justiça, Alfredo Buzaid (1969-1974), era que as “revistas de mulher pelada” estimulariam a “licenciosidade, insinuariam o amor livre e ameaçariam destruir os valores morais da sociedade brasileira”. Na visão do ministro, elas obedeceriam a um mirabolante “plano subversivo comunista que colocaria em risco a segurança nacional”. (RISÉRIO, Manoel. Playboy vs. Censura – 1975/1980. In: Revista Playboy. Editora Abril, nº 423, agosto de 2010, p. 244).Sobre a censura durante a ditadura militar no Brasil, julgue os itens como verdadeiros ou falsos:

I Para além do aspecto cômico, a censura às revistas de nudez, sob a alegação de um suposto plano subversivo comunista, serve como indício de que o discurso conservador dos militares no poder ecoava positivamente em setores numericamente significativos da população brasileira, o que explica a base de apoio ao regime nos seus primeiros anos.

II Na justificativa utilizada para censurar a revista Playboy pode-se perceber que a preocupação com o controle social e político pensado pelo governo militar estendia-se,também, sobre o corpo e suas imagens. Sabendo disso, grupos artísticos nacionais passam a agenciar as performances corporais como forma de subverter o sistema, dando origem à chamada “geração do desbunde”.

III Embora mantendo um forte controle sobre revistas e livros considerados imorais, novas pesquisas históricas têm mostrado que houve uma grande permissividade com relação à publicação de outros gêneros literários, inclusive de autores cubanos e soviéticos, independente de seus posicionamentos políticos.

Está(ão) correta(s) a(s):

“A legislação de Sólon sobre a prostituição se apresenta, antes de mais nada, como uma medida de saúde pública, destinada em primeiro lugar a preservar a pureza da raça. Com efeito, foi para servir de derivativo aos ardores dos jovens, para proteger a castidade das mulheres livres e para garantir assim a descendência dos cidadãos que Sólon comprou jovens escravas e as instalou nas casas distribuídas pelos diferentes bairros da cidade”.

(SALLES, Catherine. Nos submundos da Antiguidade. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1987, p. 20).

Acerca das temáticas instigadas pelo texto, julgue os itens e assinale a alternativa INCORRETA:

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