Questões de História do ano 2012

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Listagem de Questões de História do ano 2012

“Em meados de 1867, uma circular enviada pelo Ministério da Justiça chegou à presidência do Ceará e de outras províncias, como Piauí e Minas Gerais, determinando que os condenados por crimes de homicídio ou tentativa de homicídio que comprovassem o cumprimento de mais de dois terços da pena e bom comportamento receberiam indulto a fim de irem para a Guerra do Paraguai”.

(SOUZA, Maria Regina Santos de. Licença para matar. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 6, nº 66, março de 2011. p. 56).

Sobre o envolvimento do Brasil na Guerra do Paraguai, assinale a alternativa INCORRETA:

“Na galeria dos mitos postos em circulação pelo “Estado Novo”, o mito da personalidade ascendeu em primeiro plano na política nacional. Tal fato não foi, nem de longe, simplesmente casual. Fazia parte de toda uma estratégia de conquista da simpatia das massas. Como assinalava Francisco Campos, o mito da nação, apesar de sua importância, trazia como que a marca de um pecado de origem: ele não se colocava para a população no campo das “experiências imediatas”. A imediatidade requerida para a maior eficácia da imagem mítica poderia ser percebida, isso sim, no mito da personalidade”.

(PARANHOS, Adalberto. O roubo da fala: origens da ideologia do trabalhismo no Brasil. São Paulo: Boitempo, 1999, p. 60).

O culto à personalidade de Getúlio Vargas encontrou suporte ideológico no seguinte sistema político vigente na primeira metade do século XX:

“Durante os dez anos de vigência do nefasto Decreto-Lei nº 1077, de 1970, que instituiu a censura a revistas e livros considerados imorais, mais de 2 mil publicações sofreram algum tipo de restrição pelas mãos dos censores federais. Nem mesmo a edição americana da PLAYBOY escapou, tendo a venda proibida em 6 de fevereiro de 1970. A justificativa do governo militar, nas palavras do então ministro da Justiça, Alfredo Buzaid (1969-1974), era que as “revistas de mulher pelada” estimulariam a “licenciosidade, insinuariam o amor livre e ameaçariam destruir os valores morais da sociedade brasileira”. Na visão do ministro, elas obedeceriam a um mirabolante “plano subversivo comunista que colocaria em risco a segurança nacional”. (RISÉRIO, Manoel. Playboy vs. Censura – 1975/1980. In: Revista Playboy. Editora Abril, nº 423, agosto de 2010, p. 244).Sobre a censura durante a ditadura militar no Brasil, julgue os itens como verdadeiros ou falsos:

I Para além do aspecto cômico, a censura às revistas de nudez, sob a alegação de um suposto plano subversivo comunista, serve como indício de que o discurso conservador dos militares no poder ecoava positivamente em setores numericamente significativos da população brasileira, o que explica a base de apoio ao regime nos seus primeiros anos.

II Na justificativa utilizada para censurar a revista Playboy pode-se perceber que a preocupação com o controle social e político pensado pelo governo militar estendia-se,também, sobre o corpo e suas imagens. Sabendo disso, grupos artísticos nacionais passam a agenciar as performances corporais como forma de subverter o sistema, dando origem à chamada “geração do desbunde”.

III Embora mantendo um forte controle sobre revistas e livros considerados imorais, novas pesquisas históricas têm mostrado que houve uma grande permissividade com relação à publicação de outros gêneros literários, inclusive de autores cubanos e soviéticos, independente de seus posicionamentos políticos.

Está(ão) correta(s) a(s):

O Quilombo São José é uma comunidade centenária na qual moram cerca de 200 membros de uma mesma família ancestral, que, durante a escravidão, veio de Angola e trouxe consigo para as fazendas de café da região Sudeste do Brasil-Colônia um dos mais importantes patrimônios imateriais do Brasil. De que patrimônio estamos falando?

Antigas fazendas, que no tempo do império foram grandes produtoras de café, ainda são encontradas no Estado do Rio de Janeiro. Os grandes casarões, hoje recuperados, tornaram-se atração turística e contam muito da nossa história. Uma das fazendas mais importantes de Valença pertenceu ao Marquês de Baependi e é uma das maiores da região. Sua construção data da segunda década do século XIX sua sede possui 19 janelas na frente. É a única fazenda da região que teve o privilégio de ter sido visitada e hospedado os dois imperadores do Brasil, D. Pedro I e D. Pedro II, além de altas personalidades da Corte. É corrente a história de que o Conde de Baependi (filho do Marquês) era genro do Duque de Caxias, e quando Caxias já se encontrava em avançada idade e em adiantado estado de esclerose, foi morar na fazenda, onde morreu, em 07 de maio de 1880. A fazenda foi tombada pelo Patrimônio Histórico Artístico Nacional (é uma das duas únicas fazendas tombadas pelo patrimônio da União no Vale do Paraíba Fluminense) e hoje é uma fazenda experimental, pertencente ao Ministério da Agricultura, podendo ser visitada nos dias de semana. À fazenda da região de Valença a que o texto se refere é:

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